
Depois de algumas mortes de trabalhadores e policiais, foi proclamado na França em abril de 1919, a redução da jornada para oito horas diárias e o dia 1º de maio como feriado do trabalhador, em homenagem as lutas sindicais da cidade de Chicago. Após a França, outros países passaram a comemorar o dia do trabalhador em 1º de maio.
Hoje em dia, os direitos e garantias do trabalhador expressos na Carta Magna brasileira e na Consolidação de Leis Trabalhistas - CLT, estão sendo jogados ao vento. Fato este, que temos que analisar com cuidado. Sabemos que o Brasil é um país com muita gente pobre, isso é um prato cheio para quem deseja se aproveitar da situação.
Não é raro vermos em noticiários a exploração de mão-de-obra humana. Um brasileiro vale um chinês e meio, como disse bem um comentarista de telejornal que no momento não recordo seu nome. Sabemos o quanto trabalha uma pessoa na China, uma jornada de trabalho de quase 18 horas diárias, o Brasil não fica muito longe disso em algumas regiões do país.
Não poderia esquecer das situações análogas a escravidão. Campos e mais campos repletos de escravos modernos, que além de não receber salário, ainda devem aos patrões. Lembro-me de Zumbi dos Palmares, na época de suas batalhas contra os fazendeiros, não havia CLT e Constituição Federal.
Hoje os escravos modernos tem todos os seus direitos garantidos, entretanto, a precariedade de recursos para sua subsistência, faz com que se submetam a trabalhos degradantes e rezam para que Órgãos competentes ajudem-nos nesta batalha.
Vivemos em constantes revoluções trabalhistas, mas seria o tempo de voltarmos à 1886?