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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

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História: União dos Palmares, a Terra da Liberdade

A ocupação das terras do município de União dos Palmares teve início ainda no sécio XVI, no período da ocupação holandesa, quando os quilombos ampliam suas áreas. Entretanto, somente no século XVII é que na Serra da Barriga, ou Cerca Real dos Macacos, se instala a capital do que viria a ser conhecido como o Quilombo dos Palmares, uma república composta principalmente por negros fugidos da escravidão.

O domínio territorial do Quilombo dos Palmares abrangia a área dos vales do Mundaú e do Paraíba. Para o sul, se aproximavam de Penedo e, ao norte, ocupavam terras pertencentes a Pernambuco hoje.

O envolvimento dos portugueses no combate aos holandeses permitiu que os quilombos progredissem com áreas destinadas à agricultura e pecuária, além de se fortificarem em suas defesas. Somente depois de 1654, com o fim dos combates aos batavos, é que os colonizadores portugueses perceberam a ameaça que representava para eles aquele tipo de organização social.

Os engenhos da região, ávidos pela mão de obra escrava, cobraram da coroa portuguesa o fim do Quilombo dos Palmares, o que aconteceu em 1694, após 14 tentativas.

Após o domínio dos quilombos, a sede do município de União dos Palmares viu surgir suas primeiras habitações no século XVIII, quando o português Domingos de Pino construiu a primeira capela do local. Era dedicada à Santa Maria Madalena e a povoação passou a ter o nome da padroeira.

O crescimento do lugarejo provocou seu desmembramento do município de Atalaia, em 13 de outubro de 1831, através de decreto governamental. Em seguida foi criada a “Vila Nova Imperatriz”, ou simplesmente “Imperatriz“. Elevada à categoria de cidade pela Lei 1.113, de 20 de agosto de 1889.

A denominação “União” surgiu através do decreto nº 46, de 25 de setembro de 1890, e teve origem no fato da cidade ser o elo entre as estradas de ferro de Alagoas e Pernambuco. Em 1944, ocorreu a mudança definitiva para “União dos Palmares”, homenageando o Quilombo, que permaneceu na região por quase um século.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Vila Nova da Imperatriz, por resolução provincial nº 8, de 10 de abril de 1835.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Vila Nova da Imperatriz, pelo decreto de 13 de outubro de 1831, desmembrado do município de Atalaia.

Pela lei provincial nº 737, de 07 de julho de 1876, a vila de Vila Nova da Imperatriz é extinta, sendo seu território anexado ao município de Atalaia, como simples distrito.

Elevado novamente à categoria de vila com a mesma denominação anterior, pela lei provincial nº 956, de 13 de julho de 1885.

Elevada à condição de cidade com a denominação de Vila Nova da Imperatriz, pela lei provincial nº 1113, de 20 de agosto de 1889.

Pelo decreto estadual nº 46, de 25 de setembro de 1890, o município de Vila Nova da Imperatriz passou a denominar-se União.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 6 distritos: União, Barro do Canhoto, Mandaú-Mirim, Mungaba, São José do Bolão e Timbó.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece com o distrito sede, não figurando os distritos da divisão de 1911.

Em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937, o município aparece constituído de 3 distritos: União, Barro do Canhoto e Mundaú-Mirim.

Pelo decreto estadual nº 2435, de 30 de novembro de 1938, é criado o distrito de Mungaba com terras desmembrada do distrito de Barro do Canhoto anexado ao município de União dos Palmares.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 4 distritos: União, Barro do Canhoto, Mundaú-Mirim e Mungaba.
Pelo decreto lei estadual nº 2909, de 30 de dezembro de 1943, o município de União passou a denominar-se União dos Palmares.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município de União dos Palmares ex-União é constituído de 4 distritos: União dos Palmares, Barro do Canhoto, Mundaú-Mirim e Mungaba.

Pela lei nº 1473, de 17 de setembro de 1949, o distrito de Barro do Canhoto passou a denominar-se Rocha Cavalcante.

Em divisão territorial datada de 1º de dezembro de 1950, o município é constituído de 4 distritos; União dos Palmares, Mundaú-Mirim, Mungaba e Rocha Cavalcante ex-Barro do Canhoto.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de julho de 1955. Pela lei estadual nº 2245, de 14 de junho de 1960, desmembra do município de União dos Palmares os distritos de Mundaú-Mirim e Mungaba, para formar o novo município com a denominação de Santana do Mundaú.

Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município é constituído de 2 distritos: União dos Palmares e Rocha Cavalcante.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.


14 coisas que ninguém te conta antes de assumir uma sala de aula

Há mais coisas entre a teoria e prática do que você pode imaginar antes de pisar em sala com crianças ou adolescentes 

Que professor em sala de aula nunca sentiu que havia uma grande distância a ser percorrida entre a teoria e a prática da profissão? “Tudo que estava além da lousa, eu só fui aprender na prática. Ninguém me contou”, diz Di Gianne de Oliveira Nunes, docente de História na Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (APAC), presídio em Lagoa da Prata (MG). Ao longo dos 14 anos na carreira, algumas situações já são conhecidas e melhor contornadas pelo professor. “A prática faz você melhorar, mas cada turma é uma experiência única”.

O cenário de sala lotada, muitas turmas, problemas de infraestrutura, comportamento e as dificuldades de aprendizagem pode ser ainda mais desesperador para quem é iniciante – mesmo no caso de quem é familiarizado com a dinâmica da vida docente. “Muitas pessoas da minha família são professores. Eu sempre estive perto dessa realidade, mas acontecem coisas na escola que você não imagina”, conta Lorena Carvalho, professora do 1º ano em Mogi das Cruzes (SP) e autora da página Professora Coruja. Relembrando seus primeiros anos de docência e algumas experiências que nunca deixam quem lidera uma sala de aula, três professores contam o que ninguém contou para eles antes de encararem suas primeiras turmas:

1)  Todos os dias dentro da sala de aula são imprevisíveis
Você passou horas em cima do planejamento da semana, adiantou as possíveis perguntas que os alunos poderiam fazer sobre o conteúdo da aula, considerou a dinâmica que usaria para introduzir a matéria… mas não foi bem assim que aconteceu quando chegou na hora da aula? Não se preocupe, você não é o único! A dinâmica da sala de aula é influenciada por muitos atores: são ali 30 ou 40 alunos com experiências e personalidades diferentes e um adulto entre quatro paredes para orquestrar tudo. E não é como se a sala de aula fosse um espaço paralelo do universo: futebol, política, polêmicas, redes sociais, sentimentos… tudo vira pauta nas conversas da turma e influencia o ambiente. No meio disso tudo, é inevitável prever o que pode acontecer nos 50 minutos de aula. “Lecionar é uma história por dia”, define Di Gianne.

2)  Às vezes, você acha que não vai conseguir chegar até o fim do ano
“No meu primeiro ano como alfabetizadora, eu pensei: o que é que eu estou fazendo aqui?”, confessa Lorena. Uma série de componentes davam tom ao questionamento da professora: além da insegurança natural de quem é iniciante na profissão, a ansiedade dos pais e responsáveis para que as crianças começassem a ler e escrever e a autocobrança de garantir o aprendizado da sua turma colaboraram para a sensação de dúvida. O sentimento é recorrente entre os professores e se dão em diferentes momentos da carreira e por motivos variados. Alguns professores porque têm turmas impossíveis de controlar… outros, às vezes, por estarem com uma sala muito distinta das que estão habituados. Di Gianni, por exemplo, acostumado com as turmas do Ensino Médio, decidiu se aventurar pelo 6º ano. “No início, eu achei que não fosse conseguir chegar no final do ano, era uma linguagem totalmente diferente da que eu estava acostumado”. Levou um tempo para que o professor se habituasse às peculiaridades da faixa etária, mas logo ele superou o sentimento. “A prática faz você melhorar”.

3) Algumas vezes você será a pessoa de referência na vida de um aluno para as horas boas e ruins
São compartilhamentos de alguns segredos e histórias, outros pedidos de conselhos e até mesmo de ajuda. Por ser uma figura que pode compartilhar muitos anos da vida escolar de um aluno, o professor, inevitavelmente, acaba se tornando uma outra referência – sendo, por vezes, até mesmo a principal ou única – para alguns alunos. “Um dia uma ex-aluna me ligou no telefone da escola. Ela disse que tinha tomado veneno para rato, mas que não queria morrer”, relembra Di Gianne. O professor saiu para socorrer a ex-aluna e, dias depois, ao visitá-la, ele a questionou sobre o motivo de tê-lo escolhido para a ligação. “Ela disse que lembrou de uma aula minha sobre a Era Vargas em que o tema acabou caindo também no suicídio do presidente e em assuntos mais existenciais”. Na aula, o professor disse para a turma que se alguém pensasse em suicídio, poderia contar com ele. “Anos depois, uma aula sobre Vargas salvou uma aluna. Eu nunca pensei que a gente seria tão tudo na vida de muitos alunos”.

4) Alguns professores são tão competitivos que você se sente a própria loja da concorrência 

A competição de quem se destaca mais é aberta para todas as categorias. “A guerra de egos para ver quem manda mais é a pior coisa que eu já passei na escola”, diz Danúbia da Costa Teixeira, professora de Língua Portuguesa e Língua Inglesa na EE Alberto Caldeira, em Guanhães (MG). “Às vezes, tem competição até para ver quem reprova mais alunos, achando que é o professor mais respeitado”. E o que poderia ser uma rede de colaboração, pode acabar virando concorrência. Nessa de ver quem faz mais, até dedurar o que acontece nas salas alheias parece valer. “Em uma aula sobre reis absolutistas, coloquei um aluno sobre a carteira para fazer uma pequena encenação”, conta Di Gianne. Por acaso, um docente viu e a história de que o novo professor permitia até que os alunos subissem nas carteiras chegou até a gestão da escola. “Às vezes, a relação entre professores até parece concorrência entre lojas”, define o professor.

5) Você será surpreendido pelos alunos quando menos esperar
Especialmente as crianças são reconhecidas pelas “pérolas” que soltam em comentários despretensiosos ou análises inesperadas. Mas não são apenas comentários que podem fazer o queixo dos professores cair. São perguntas inesperadas que podem te deixar em uma saia justa ou te levam a pensar sobre coisas que nem estavam em seu radar; provocações que podem ser o início de um novo projeto ou apenas te tirar do sério; atitudes que surpreendem pela sua maturidade ou pela imprevisibilidade. A professora Lorena, acostumada a dar aulas para os pequenos, afirma que as surpresas vão desde coisas simples, como avaliar que a mãe do pintor Van Gogh provavelmente era muito brava já que o quarto dele era arrumado e não tinha nenhum brinquedo até tentativas de resolver conflitos entre a turma. “Já presenciei uma criança na Educação Infantil dando uma lição de moral sobre uma outra que implicava muito com os colegas”, relembra. 
 
6) Ser professor é viver várias gerações
Você achou que não viveria várias gerações porque não acumulou décadas na profissão? Esqueça… entra ano e sai ano, os alunos trazem suas modas para o espaço escolar e, se você não estiver ligado na molecada, pode se perder nas referências. “Ser professor é viver várias gerações. Tinha a moda da franja “emo” e logo passou. A moda, músicas, os cabelos… tudo vai mudando”, reflete Di Gianne. É por esse motivo, que ele se mantém atento ao que os alunos estão consumindo e falando sobre. Através de letras de músicas que os alunos se identificam, como o rap, o professor vai abrindo caminhos para conteúdos do seu componente curricular.

7) Você é lembrado por coisas que nem imaginava
Pode ser uma notícia sobre um tema que você falou em sala de aula. Uma dica que fez toda a diferença naquele vestibular. Um aprendizado que ajudou a resolver um problema fora da escola. Ou uma coisa que você disse despretensiosamente e mudou uma forma de pensar, influenciou uma decisão de carreira ou até mesmo salvou uma vida. Se você está em sala de aula, pode ser que nem saiba, mas com certeza já marcou ou ainda marcará a vida de alguém (e por motivos, geralmente, que vão além da sua disciplina). E é muito provável que você, professor, também tenha sido marcado por um docente ao longo da sua trajetória escolar e universitária. No caso de Danúbia, foi um sorteio feito por uma professora que também tinha uma sorveteria e sorteou cupons para trocar por sorvetes. “Eu tinha 13 anos e era o último dia de aula. Foi a primeira vez que tomei sorvete. Isso me marcou muito. Até hoje, sempre que eu tomo sorvete, me lembro dela”, conta a professora. Hoje, é ela quem é lembrada por seus alunos que se deparam com determinados livros de literatura.

8) Sempre sai um dinheiro do seu bolso para comprar materiais para a turma
Que professor nunca abriu sua carteira para xerox, para fazer um trabalho diferente, garantir o mínimo de material necessário para que as crianças pudessem desenvolver uma atividade ou simplesmente fazer um agrado para a molecada em uma data especial? “Toda professora, independente de ser escola pública ou particular, já gastou ou gasta um dinheirinho para fazer seu trabalho”, diz Lorena. Em algumas escolas, por falta de recursos, o corpo docente por vezes necessita até mesmo comprar materiais básicos para o seu trabalho, como giz. Outras, para evitar o gasto de tempo da aula com cópias da lousa (e aí a xerox ou impressão entram na conta do professor). Muitas vezes, a verba é para apoiar o desenvolvimento de um trabalho mais atraente e dinâmico com os alunos. Mas, dependendo do caso, pode ser até para fazer uma alegria para alunos em situações econômicas difíceis. “Essa semana, fiz uma vaquinha para comprar bolo para um aluno que fazia aniversário e os pais não tinham como pagar. Esse tipo de coisa é comum”.

9) Nem sempre o professor tem razão
A ideia de que o professor é o único detentor do conhecimento já caiu por terra. Mas o que nem todo mundo conta (ou gosta de admitir) é que o professor também erra: nem sempre ele tem todas as respostas, nem sempre ele tem os reflexos mais corretos para resolver as situações imprevisíveis que surgem em sala ou a melhor atitude para lidar com um comentário ou comportamento inconveniente. A verdade é que, como qualquer outro ser humano, eles estão sujeitos também a não ter sempre razão. “Acontece muito”, revela Danúbia. Uma vez, a professora não concordou muito com o teor de um dos textos escolhidos para representar a escola em uma Olimpíadas de Língua Portuguesa. “Era um texto de opinião e eu quis mudar porque achava que feria a lei. A dona do texto disse que não mudaria porque era a opinião dela e não abriria mão disso. Mesmo discordando refleti sobre isso e pensei que tinha feito um bom trabalho já que ela tinha se apropriado do gênero textual e me questionado sobre a mudança”. Além de refletir, dependendo do caso, vale reconhecer o erro e se desculpar com o aluno ou turma em relação à atitude.

10) A identidade de professor te acompanha em todos os lugares
Às vezes, são os outros que não te enxergam fora desse papel. “Uma vez eu comentei em uma turma de Educação Infantil que minha vó iria me visitar em casa. Eles perguntaram: você tem casa? Você tem vó?”, lembra Lorena. “Parece que eu sou um robozinho que só é professora!”. E, se, às vezes, as crianças conflitam sobre a “dupla” identidade dos professores, muitas vezes são eles mesmos que não te deixam esquecer da sala de aula. Se você mora próximo da comunidade em que leciona ou em uma cidade pequena, é provável que com frequência esteja andando distraído pela rua ou utilizando serviços e seja interrompido por alguém chamando “professor”. Em outros casos ainda é você quem está tão nele que não consegue se desvincular do papel. Alguns familiares e amigos de Lorena, por exemplo, dizem que ela tem um “tom de professora” ao falar. “Eles dizem: você não está mais na sala de aula!”.

11) A formação continuada não era bem como você imaginava
“Muitas vezes quando eu estava na faculdade, imaginava que terminaria o curso e depois faria uma pós e ficaria tranquila”, conta Lorena. Mas os planos de Lorena não se seguiram exatamente assim… em sala, ela foi percebendo que precisava de mais informações e desenvolvimento do que a faculdade tinha oferecido. Assim, diante das necessidades que surgiam, ela foi correndo atrás dos temas em um desenvolvimento profissional constante. “Hoje eu vejo que a formação continuada é essencial e muito ligada ao que está acontecendo comigo e às necessidades da minha turma”, pondera. Di Gianne concorda que ela é fundamental para o professor não só ir vencendo as lacunas da formação inicial, mas ir se aprimorando na prática do que já conhece. “Se o professor quer sobreviver na profissão, ele tem que gostar de se atualizar e ser criativo. A aula que eu daria há 10 anos nunca é a mesma que eu dou ano após ano”.

12) Você nunca imaginou a quantidade de doenças que compartilharia com as crianças
Depois da pré-adolescência você jamais poderia imaginar que pudesse ser vítima de situações comumente relacionadas às crianças. “Eu nunca imaginei ao optar pela carreira docente que fosse pegar piolho, tanta conjuntivite ou virose. Já perdi vários chás de cozinha das minhas amigas porque estava com virose”, fala Lorena. “Aos poucos, seu corpo vai criando resistência. Esse ano, eu não fiquei muito doente, mas peguei algumas gripes da turma!”. Mas, de acordo com Danúbia, não são só as doenças que são compartilhadas pela sala toda. “Toda vez que alguém vai embora, todo mundo chora. Quando tem um término, todo mundo se sensibiliza”, diz.

13) Improvisar também faz parte do trabalho
Você planejou aquela aula, mas entrou na sala de aula e… não tinha lousa disponível. Ou um acontecimento entre a turma ou no noticiário mudou tudo. Não dá para simplesmente ignorar e seguir o planejamento ou cancelar tudo. “O professor tem que agir na emergência, estar atento ao que vai vir e utilizar aquilo como ponto positivo, sem medo”, aconselha Di Gianne. “Já aconteceu comigo de estarem reformando a lousa e não poder usar. Decidi usar a área externa da escola como lousa e fui desenhando no chão. A gente vai aprendendo todo dia e se aprimorando”.

14) O período de férias escolares parece longo só para quem está olhando de fora
O sonho de ter três meses de férias parece ser a realização máxima do equilíbrio entre trabalho e descanso, certo? Mas, as atividades para além da aula em si e o desgaste da sala de aula vai mostrando que não é bem assim a vida de professor. “Não imaginei que professor trabalhava tanto! As pessoas jogam na minha cara que tenho duas férias, mas eles não sabem a quantidade de tarefas da escola que a gente leva pra casa!”, desabafa Lorena. No início da carreira, a relação meses trabalhados e de descanso até parecem mais equilibradas… “Até meu quinto ano de carreira, eu achava tranquilo. Hoje, com o tempo, a rotina e o cansaço, quando chega as férias eu estou esgotada”, diz Danúbia.