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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Como você pode colaborar com a escola pública? Uma proposta

A escola deve se abrir às contribuições dos cidadãos de todas as áreas na sala de aula ou na administração escolar.

A escola pública deve aproveitar o enorme potencial criativo da sociedade brasileira. Nas sociedades modernas, a escola está removida das exigências do dia-a-dia, o que dá espaço para a empreitada educacional e, mais tarde, para o ensino superior e a pesquisa. Entretanto, quando a distância é completa, a escola perde a razão de ser.

Vários fatores contribuem para que tenhamos hoje uma separação indesejada entre o ensino público e a sociedade como um todo. As secretarias de educação, que deveriam servir como ponte entre instituições naturalmente conservadoras e a sociedade em transformação, são de modo geral opacas e burocráticas. O divórcio social entre escolas públicas e privadas significa que pais com formação superior e profissionais liberais dificilmente frequentam a escola pública, resguardando-a de suas demandas e valores.

A regular entrada de novos professores poderia trazer novas idéias à escola, mas o ensino pouco prático das faculdades de pedagogia e cursos de licenciatura reduz essa possibilidade: muitos chegam à escola dispostos a resistir a mudanças, especialmente no que diz respeito a transformações no mundo do conhecimento. Para completar, apesar de iniciativas de valorização do ensino feitas por organizações não-governamentais, dedicamos pouca energia ao debate sobre educação, que compete com outros temas urgentes no diálogo nacional.

Alguns têm proposto a adoção de vouchers e charter schools, seguindo o exemplo americano. Vouchers são créditos públicos para a matrícula em escolas privadas, como o ProUni. Charter schools são escolas privadas apoiadas com recursos públicos, em geral com missões específicas. No Brasil, o governo de Goiás encontra resistências legais para delegar a organizações sociais a administração de escolas públicas. Essas parcerias com o setor privado, segundo seus proponentes, poderiam tornar o ensino mais eficiente, mas estudos sucessivos têm mostrado seu fracasso.

Como, então, integrar nossos alunos a uma sociedade que, mal ou bem, produz, cria, é democrática e dinâmica? Como fazer da escola um lugar interessante, que apresenta desafios reais, que trata os alunos como gente capaz? Como ajudar a sociedade a colaborar com a escola, da qual todos nós dependemos, seja como pais, como cidadãos ou como empregadores? 

Aqui vai uma proposta.

A escola deve se abrir às contribuições dos cidadãos, sejam eles profissionais liberais ou trabalhadores de quaisquer outras áreas, na sala de aula ou na administração escolar. Esses amigos da escola doariam seu tempo, na forma de aulas ou serviços, do mesmo modo como hoje já doamos a programas sociais cadastrados, recebendo em troca abatimentos em impostos. Vejamos algumas colaborações possíveis.

Um arquiteto poderia dar aulas sobre arte, sobre urbanismo, ou mesmo sobre o ofício de arquitetura, para jovens do ensino médio. Um falante de alemão poderia dar aulas desta língua ou de literatura alemã em português. Um padeiro poderia dar aulas sobre seu ofício ou sobre o gerenciamento de seu negócio. Ex-atletas poderiam compartilhar suas experiências com os jovens e explicar as dificuldades da profissão. Prestadores de serviços poderiam auxiliar em pequenos reparos. Aposentados com experiência gerencial poderiam auxiliar na administração escolar.

Essas doações de tempo teriam um efeito duplo. Em primeiro lugar, a escola se enriqueceria com a pluralidade de experiências humanas, abrindo horizontes para os jovens. Esse seria o objetivo imediato, aumentando o leque de opções profissionais, intelectuais e artísticas dos jovens e, portanto, dando sentido ao ensino como um todo, mesmo daquelas matérias menos atraentes aos jovens. Por exemplo, ver um arquiteto falando de sua obra pode estimular os jovens no estudo da matemática, que ganha valor concreto. Ouvir um escritor pode alertar para a importância da gramática, e assim por diante.

Em segundo lugar, a sociedade aprenderia mais sobre a escola e o debate público a seu respeito se tornaria mais simpático, mais sofisticado. Sairíamos das visões exageradas da professora abnegada e do grevista insensível e passaríamos a enxergar o professor da escola pública como profissional, que precisa de boas condições, que sofre com a burocracia e que pode se aprimorar. Acredito que muitas sugestões gerenciais simples sairiam dessa convivência, assim como demandas por transparência na gestão de recursos.

Essas contribuições seriam individuais, feitas por pessoas de profissões e momentos de vida distintos, dificultando a criação de grupos de pressão que em geral decorrem de colaborações entre público e privado. Mesmo que houvesse a compensação do abatimento de impostos, o caráter voluntário da ação seria preservado, pois ninguém poderia obter seu sustento desta atividade.

No caso específico de São Paulo, com a riqueza da sociedade civil organizada, da economia e em particular das comunidades de imigrantes, essas organizações poderiam apoiar a iniciativa, produzindo materiais didáticos e facilitando a vida dos voluntários com treinamento ou transporte. Mesmo o setor privado poderia colaborar. Por exemplo, uma corretora de valores poderia bolar um curso de educação financeira e estimular seus funcionário a serem voluntários, ou simplesmente publicar o material didático de tal modo que outros pudessem usá-lo. Em suma, o conhecimento agregado da sociedade seria canalizado para a escola, resgatando sua função primordial, que é exatamente transmitir aos jovens o que sabemos nós, os adultos.

São Paulo é uma cidade gigantesca. Alguns cursos poderiam ser oferecidos nos fins de semana, para estudantes da rede pública como um todo, em escolas próximas a estações de metrô, de tal modo que todos tivessem acesso a uma gama de oportunidades. Poderíamos ter, com investimento inicial mínimo, escolas interessantes, cheias de coisa, e ao mesmo tempo oferecendo horizontes profissionais aos jovens. Imaginem o encantamento dos jovens em ver à sua frente, falando com orgulho de seu ofício, um engenheiro, um veterinário, um cozinheiro, um programador?

A escola é o lugar onde uma geração entrega a outra o mundo que ela criou: é onde os adultos passam o bastão aos jovens. Por inúmeras razões, nós no Brasil passamos a ver na escola outras coisas: um local de redenção para nossos pecados, como se pudéssemos começar do zero, ou de comprovação de nosso fracasso, como se fôssemos impotentes para mudar. A escola é, entretanto, apenas um lugar de encontro entre duas gerações onde nada é transformado – e tampouco terminado. É um lugar de encontro, diálogo e continuidade. E não de apocalipse.

Esse projeto ajuda a resgatar a missão essencial da escola, perdida em LDBs (Leis de Diretrizes e Bases da Educação) e guerras culturais, a do encontro entre pessoas, algumas com experiências, outras com fome delas. Sei que você já está pensando quais cursos poderia dar e ficou com vontade de entrar agora numa dessas escolas e ver como é. Fale com a diretora da escola mais próxima, e depois com seu deputado ou vereador, e veja por onde começar.

Heloisa Pait é socióloga e professora da UNESP

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Movimentos agrários ocupam terreno de usina em União dos Palmares, AL

Eles reivindicam a desapropriação de terras para a reforma agrária e assentamentos de famílias de trabalhadores rurais.

Integrantes de diversos movimentos agrários ocuparam, nesta terça-feira (11), o terreno da Usina Laginha, no Município de União dos Palmares. Dentre as reivindicações está a desapropriação de terras para a reforma agrária e para assentamentos de famílias de trabalhadores rurais.
Segundo a coordenação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), houve um acordo entre os movimentos e a antiga administração da massa falida do Grupo João Lyra, mas houve uma mudança nessa administração.
“Nós temos sentido que o acordo que foi firmado para resolver o problema das famílias foi paralisado. Viemos para cá com o sentido de que o acordo realizado seja retomado e medidas concretas sejam tomadas para resolver essa questão”, falou a coordenadora do MST, Débora Nunes.
A reportagem do G1 não conseguiu localizar o representante da massa falida.
Segundo a coordenadora do movimento ágrario, o acordo era de que 1.500 hectares da Usina Guaxuma fossem destinados para a reforma agrária, e o terreno da Usina Laginha destinado para os assentamentos das famílias.
Cerca de mil famílias participam da ocupação, segundo Débora. Mas, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Crises, da Polícia Militar, cerca de 400 pessoas estão no local.
“Fomos até o local juntamente com equipes do 2º Batalhão, e entramos em contato com o presidente o Iteral [Instituto de Terras e Reforma Agráfia de Alagoas] , que foi ao local e a gente pode iniciar um canal de negociação para viabilização da solicitação desse movimento”, falou o tenente Thiago Almeida.
Ainda de acordo com o tenente, os movimentos não chegaram a invadir a área das máquinas, apenas o pátio da usina. Não há previsão para a saída dos movimentos.
Além do MST, participam da ocupação integrantes da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Movimento Terra Trabalho e Liberdade (MTL), Movimento Luta pela Terra (MLT), Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), Movimento Via do Trabalho (MVT), Movimento Unidos pela Terra (MUPT) e Terra Livre.

Fonte G1

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

União dos Palmares precisa de ruas arborizadas e proteção para a Mata dos Frios


Por que quando passamos por uma rua arborizada achamos bonito e sentimos que neste lugar o clima é mais gostoso? Por que concordamos que as ruas arborizadas nos trazem sombra e frescor, sobretudo, nesses dias tão quentes que estamos vivendo e, mesmo assim, não temos a disposição necessária de plantar uma muda em frente a nossa residência ou outro lugar? Vou arriscar uma resposta: não somos incentivados a plantá-las, ao contrário, mandam-nos derrubá-las.

Para a sociedade "MODERNA", plantas ocupam os lugares dos transportes, atrapalham a visualização dos estabelecimentos comerciais, sujam calçadas com suas folhas e frutos, etc. Mas a situação é tão séria que até onde as árvores deveriam ser mais protegidas estão sendo derrubadas nas matas e florestas. O desmatamento é crescente!

A foto acima é da Serra dos Frios, zona rural de União dos Palmares, onde salta aos olhos sua devastação, seja pelo fogo criminoso ou mesmo pela retirada para plantação de culturas variadas.  Desse modo, são cada vez mais crescentes e preocupantes os clarões abertos mata adentro. Infelizmente, as autoridades públicas pouco ou nada fazem para conter o avanço do desmatamento, além disso, a sociedade civil também não faz valer seu poder de pressionar os órgãos competentes.

É verdade que, o mesmo cidadão que pouco se move para plantar uma árvore no quintal de sua casa, será o mesmo que não se preocupará em proteger o que é visto de longe.  Será que abriremos nossas consciências para a mobilização em favor do Meio Ambiente  quando a temperatura aumentar ainda mais?

Sem dúvida, falta pouco para isso acontecer. Vivemos em tempos de calor sufocante a cada dia e de chuvas escassas nem as chuvas aparecem. Para se protegerem de temperaturas altas, as pessoas fazem de tudo para evitar certos horários para sair de casa e, quando saem para trabalho ou tarefas rotineira, buscam se proteger com filtro solar, guarda-chuvas, beber muita água. E na falta de uma árvore, uma sombra do concreto.

O que precisamos é notificar as invasões. Criar espaços públicos onde as cores da natureza sejam predominantes, um exemplo, sãs as áreas das antigas Ruas da Ponte e Jatobá, com isso ajudaria na proteção do Rio Mundaú que vive pedido socorro. Fazer campanhas para os palmarinos voltarem a ter árvores na porta, nos quintais e, pasmem, nas propriedades da zona rural do município.

Vamos começar😀??

Imagem Google

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Que tal estimular sua expressão e aptidão artísticas em Teatro, Desenho, Capoeira, Xadrez ou Violão?

 
 

Membros da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) de União dos Palmares, em parceria com a Associação das Mulheres do Bairro Roberto Correia de Araújo, vêm realizando oficinas gratuitas de violão, capoeira, desenho, xadrez e teatro para crianças, adolescentes e jovens. Adultos também podem participar, caso tenham interesse em algum curso. "Vim trazer minha filha na aula de desenho, já que ela gosta dessa arte, e aproveitei para participar", disse Aldo da Silva.

Os monitores não recebem para realizar os cursos. O objetivo maior é contribuir na formação educacional e intelectual dos participantes. "Quero formar cidadãos. Vivemos num mundo tão violento e podemos ajudar à sociedade ser mais consciente de seus direitos e deveres, tirando os meninos das drogas em geral", disse ao blog o capoeirista Marcos Antônio.

O idealizador do blog JMarcelo Fotos fez sua primeira aula de xadrez com o instrutor Erick Santos, que joga há 5 anos. O esporte requer muita paciência do jogador. "Temos muitas vantagens em jogar xadrez, como ser tornar mais paciente e melhorar na memória. Toda energia que você precisa para manusear as peças fará você relaxar todo seu corpo, dando uma sensação de descanso no seu dia", comentou Erick Santos. 

Os responsáveis pelos cursos pedem que os alunos possam contribuir com materiais dos seus respectivos cursos, a exemplo de Desenho que o aluno pode levar caderno e lápis. 


As atividades que são realizadas na sede da Associação, que localiza-se na Rua José Hortêncio de Souza, ao lado da Adefup, começaram dia 04, e terão continuidade nos próximos meses. 


Quem quiser participar, é só procurar algum membro da PJMP para efetuar sua inscrição ou fazê-la na hora na Associação.  

Exposição homenageia Abdias Nascimento, um dos maiores ativistas negros do País

Um dos maiores ativistas negros do País, Abdias Nascimento é homenageado com um exposição no Itaú Cultural. A mostra retoma a trajetória do intelectual que foi escritor, artista visual, teatrólogo, político e poeta e um dos principais defensores dos direitos civis das populações negras.

Ao longo da exposição, são destacados alguns momentos de sua história como sua participação em grupos artísticos como a Santa Hermandad Orquídea, o Teatro do Sentenciado, o Teatro Experimental do Negro e o Museu de Arte Negra, além de grupos de articulação política, social e de pesquisa, como a Convenção Nacional do Negro, o Memorial Zumbi e o Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (Ipeafro). Estarão também representados seus mandatos como deputado e senador.

O  público também poderá conferir suas obras teóricas abordando questões relacionadas a lutas sociais, afirmação de identidades negras e defesa de seus direitos, além de performances, leituras dramáticas de peças encenadas pelo Teatro Experimental do Negro (TEN) e o lançamento da reedição do livro O Genocídio do Negro Brasileiro, publicado por Nascimento em 1978. Depois de uma grande pesquisa a partir do acervo do Ipeafro, a curadoria reuniu também pinturas, documentos históricos, correspondências, discursos, entrevistas, depoimentos, manuscritos e fotografias.

A curadora e presidente do Ipeafro, Elisa Larkin Nascimento, que foi esposa do intelectual durante os últimos 38 anos, acredita que todo o material produzido por ele é ainda muito atual, especialmente a obra O Genocídio do Negro Brasileiro: “Esse título do livro não podia ser mais contemporâneo, porque é exatamente o que se denuncia quase todos os dias. Nós estamos vendo a juventude negra ser assassinada pela polícia e pela violência, estamos assistindo à violência religiosa contra as comunidades e terreiros. Quase todo dia você tem a invasão ou a depredação de alguma comunidade, de algum terreiro de candomblé, nós estamos vendo a discriminação contra os filhos dessas comunidades religiosas nas escolas, tivemos uma menina que foi apedrejada, enfim, vários tipos de violência”, disse. “O genocídio, quando vemos a definição dessa palavra, ela não se refere apenas à morte física, mas também à morte de uma cultura, do legado cultural de um povo. E é isso que ele [Abdias] diz nesse livro”.

Trajetória
Aos 30 anos, Abdias Nascimento havia sido duas vezes preso político; viajado pela América do Sul, a partir do Amazonas, com os poetas da Santa Hermandad Orquídea; passado um ano no Teatro del Pueblo de Buenos Aires; e criado dentro do Carandiru, enquanto prisioneiro, o Teatro do Sentenciado. Na prisão, ele escreveu os livros Zé Capetinha e Submundo. “Quando apontavam para ele as portas dos fundos, ele não aceitava”, disse Elisa sobre a resistência de Abdias a situações de discriminação.

Abdias teve uma extensa atuação artística no Teatro Experimental do Negro (TEN), criado por ele, onde também organizou convenções e congressos para combater o racismo na academia e na política. Ele assumiu como deputado federal ao lado do indígena Mário Juruna. Foi senador e secretário do governo do estado do Rio de Janeiro. Abdias continuou pintando e publicou peças e poesias, além de obras como O Quilombismo e Sitiado em Lagos.

Segundo Elisa, desde criança Abdias viveu situações que o levaram para o caminho do combate ao racismo. Nascido na cidade de Franca (SP), em 1914, ele cresceu em meio às fazendas de café, que haviam substituído a mão de obra de escravos negros por imigrantes. Na infância, ele acompanhava sua mãe, que, na época, servia como ama de leite nas fazendas. Lá, havia professores para os filhos dos imigrantes. Elisa disse que, apesar de gostar de ir à escola e querer estudar junto a essas crianças, Abdias não podia, porque era negro. “Esses são só alguns exemplos das coisas que ele passava e que consolidaram nele essa convicção de lutar contra o racismo”.

Serviço – Ocupação Abdias Nascimento
17 de novembro de 2016 até 15 de janeiro de 2017Itaú Cultural
Avenida Paulista, 149 – Bela Vista, São Paulo – SP
Link curto: http://brasileiros.com.br/frDaP 
 

domingo, 1 de janeiro de 2017

Contratados da SEMED em União dos Palmares: Nossas conquistas são fruto da nossa luta


O ano de 2016 foi marcado por reivindicações por parte dos professores contratados da SEMED em União dos Palmares. 


Os profissionais foram às ruas e em buscar de informações para receber seus vencimentos salariais.   


Que em 2017 a palavra VALORIZAÇÃO seja usada para quando se referi aos professores e pessoal de apoio da educação palmarina.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Cursinho popularar oferece preparação gratuita para o Enem aqui em União dos Palmares


O cursinho popular é mais uma realização da Pastoral da Juventude do Meio Popular que iniciou a partir de um grupo de estudos em 2006 com alguns jovens da PJMP que iriam prestar o vestibular. 

Vendo que o cursinho é uma necessidade para a juventude empobrecida do Brasil, foi que em 2010 a PJMP quis organizar um cursinho pré- vestibular em União dos Palmares/ AL que fosse de cunho popular para atender aos filhos e filhas de trabalhadores que não tinham e não têm condições de pagar um curso particular, mas que desejavam e desejam ingressar na vida acadêmica.

Com a parceria de professores, amigos e voluntários criamos o CURSINHO POPULAR, essa iniciativa vem dando certo e esperamos que o cursinho possa servir de ferramenta e ajudar a juventude do meio popular, que está à margem da sociedade. 

Acreditamos assim como o grande educador popular Paulo Freire que a educação é a peça chave para autonomia do indivíduo. e dessa forma seguimos plantando a semente de sonhos e esperanças para os jovens do meio popular através de uma educação libertadora.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Cursinho Pré-Vestibular Popular da PJMP... É gratuito!

Ainda estamos fazendo matrículas esta semana, de segunda a sexta, das 8h30 às 11h, na salinha da PJMP que fica na Igreja Matriz de Santa Maria Madalena (perto de Taís Color) é só levar: Atestado de Conclusão do Ensino Médio em Escola Pública; 1 foto 3x4; Cópia do RG; 1kg de alimento e R$ 5,00 (Taxa única). 

As aulas acontecerão no Centro Comunitário São Sebastião no Bairro Roberto Correia de Araújo, das 19h às 21h40, todas as terças, quintas e sextas e algumas segundas-feiras. 

A Aula Inaugural será dia 16 de maio, às 19h, no Centro Comunitário São Sebastião. 

Matricule-se!!! 

O Cursinho é gratuito e com professores voluntários.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Casa da Sopa será reinaugurada hoje

Hoje dia, 22, às 16hs, o prefeito Eduardo Pedroza, irá reinaugurada o complexo nutricional José Cícero Lopes da Silva.

Mas conhecido como Casa da Sopa, localizado no bairro Roberto Correia de Araújo, o complexo fui inaugurado no dia 07 de outubro de 2011. Veja reportagem e fotos da época, abaixo. 



O complexo nutricional José Cicero Lopes da Silva, conhecido como Casa da Sopa, localizado no bairro Roberto Correia de Araújo, em União dos Palmares, foi inaugurado na tarde desta sexta-feira, 7, pelo prefeito Areski Freitas, o Kil. Por dia o complexo terá capacidade de servir até oito mil litros de sopa, mas nesse início de funcionamento serão apenas 800 litros, que serão distribuídos de acordo com um cronograma traçado pela Secretaria de Assistência Social.
 
Segundo informações da secretária Lídia Campos as famílias de baixa renda cadastradas nos programas sociais do município serão beneficiadas com o atendimento do projeto social. “Com o passar do tempo, caso seja necessário se vai aumentando a capacidade e a produção para atender mais pessoas”, disse a secretária. O complexo está localizado às margens da rodovia BR-104, próximo ao posto de saúde irmãos Francisco e Nelson e do Centro de Reabilitação.

Por duas vezes a administração municipal tentou colocou o complexo nutricional em funcionamento, a primeira na gestão do então prefeito José Pedrosa (falecido em julho de 2008) e em 2010, mas no mesmo mês em que seria implantada a fábrica de sopa aconteceu a enchente que causou destruição em diversas áreas da cidade. “Dentro de uma semana começaremos a distribuir sopa junto aos moradores carentes”, disse o prefeito Kil Freitas.

Acompanharam a solenidade de inauguração a primeira-dama Gabriela Yasmine Freitas, os secretários Luiz Neto (Infância e Juventude), Élson Davi (Cultura), Luciano Peixoto (Esportes), Izabel Helena (Turismo), Mário Sergio (Comunicação) e o vereador Tutu.