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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

"Passou o Tempo, Cresci e Sendo Adulta, eu Mesma Procuraria a Minha Religião, a Minha Tábua de Salvação" Mãe Polly Oyá d’Yêmanjá


Sou POLLYANE MARIA DA SILVA PONTES OLIVEIRA, nome de casada, - Mãe Polly Oyá d’Yêmanjá, nasci no dia 16 de Julho de 1985, na cidade de União dos Palmares, Alagoas, filha de José Arlindo da Silva e Lucia Gomes da Silva. Sou membro de uma família composta pelos pais, um irmão e uma irmã, sendo esta, apenas filha de meu desencarnado pai.

Eu, Mãe Polly Oyá d’Yêmanjá, iniciei meus estudos antes da idade pré-estabelecida, ingressando assim na antiga escola de alfabetização Agostinho Torres, onde hoje funciona o Rotary nesta cidade de União dos Palmares, tudo isso aos quatro anos de idade.

Quando terminei a alfabetização, ingressei no Colégio Estadual Dr. Jorge de Lima, logo após, Escola Municipal Dr. Mário Gomes de Barros, Escola Estadual Rocha Cavalcanti e ainda na antiga Escola Santa Maria Madalena, onde completei o restante dos estudos até o 3º ano cientifico.

Completado meu colegial, fui aprovada em sétimo lugar no vestibular para o curso de Letras/Inglês e suas Literaturas, na Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL e também no curso de Direito do CESMAC, do qual desisti em virtude dos meus afazeres aqui na minha terra natal.

E após o período de matrículas, fui convocada para assumir um lugar no curso de Ciências Contábeis, também no CESMAC, ao qual, optei em fazer o curso de Letras/Inglês na UNEAL e concluir o curso superior, na minha cidade natal.

Após resumir bem minha vida e minha jornada de estudos, chegou à hora de falar do lado que eu mais prezo que é o meu lado espiritual. Eu, Mãe Polly iniciei no catolicismo aos nove anos, por se tratar de uma religião em que minha família seguia e ainda segue até hoje.

Fiz catecismo, fui crismada, fiz a minha primeira comunhão e ainda participei de um grupo jovem. Na época, me sentia bem quando eu rezava, mas logo me sentia mal com fortes dores de cabeça, dores no estomago e muitas outras coisas, o que me faz lembrar um fato que me contaram.

Quando eu era muito novinha, houve um momento em que eu estava prestes a morrer, mole e sem reação de vida nenhuma. Foi quando meu pai, a minha mãe e ainda, a minha avó materna, me levaram a um curandeiro (Pai de Santo), para ver se ele conseguia fazer algo por mim.

E meu pai meio cético nem entrou para falar com o senhor, que através de suas mãos e dos poderes de Pai Oxalá, me deram mais uma chance de viver, com orações e a famosa banha de Ory. Foi aí que meus pais mesmo não acreditando, souberam que eu era médium e tinha que trabalhar (desenvolver a mediunidade).

Porém, os anos foram passando e meus pais esquecendo-se da parte principal que o senhor, Pai de Santo (curandeiro) havia falado: “ESSA MENINA É MEDIUM E PRECISA TRABALHAR OU ELA MORRERÁ”.

E os anos foram se passando e nada. Foi quando meu pai desencarnou e comecei a praticar o catolicismo, fazer o quê?!, se até mesmo naquele tempo, assim como hoje, era bonito responder, quando alguém perguntasse, “qual a sua religião?” e você responder: “SOU CATÓLICA”.

Sentia-me bem em oração, porém, logo após, sentia como se o mundo havia caído sobre minha cabeça, parecia uma pessoa possuída, vomitando e morrendo de dores por todo o corpo.

Procurei ser evangélica. Foi uma jornada não muito bem sucedida, enquanto na Igreja Católica em oração eu me sentia razoavelmente bem, na Igreja Evangélica, eu nem aguentava entrar e me sentia logo muito mal.

Passou o tempo, cresci e sendo adulta, eu mesmo procuraria a minha religião, a minha tábua de salvação. Foi em determinado momento em que passei a residir na Rua Tancredo Neves e mais ainda, foi quando eu passei a participar dos cultos afro-brasileiros no Templo Òrun Àyié d’Odé, casa dirigida pelo Pai Sergio Tatá d’Odé.

Iniciei-me na referida casa de axé, recebendo os primeiros fundamentos e ensinamentos da religião de matriz africana com o Pai Sergio, o que tornaram e me fizeram uma pessoa feliz e de bem com a vida.

Logo, ao passar dos tempos, o mesmo se tornou meu esposo. E nesta mesma casa de axé, fui iniciada na religião Umbandista/Candomblecista e ordenada Yalorixá aos 22 anos.

2 comentários:

  1. Como é maravilhoso quando alguem lembra dos bens feitos que fazemos não é? pois bem, fiquei encantado com as afirmações da Mãe Polly, pena que o seu artigo foi cortado em seu final. Parabéns por mais essa Marcelo e conte conosco.

    Pai Sergio Tatá d'Odé

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  2. Você fala das fotos nè? É como eu tinha mandado o e-mail pra vc, eu não consegui abri as fotos.

    Quem tá me passando fotos por e-mail, eu não estou vendo, vou fale com um amigo pra vim formatar o pc, acho que e vírus.

    Desde já tbm muito obrigado e conte comigo.

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