Seu Expedito Francisco da Silva trabalha na Rodoviária Povina Cavalcante em União dos Palmares desde a inauguração da mesma. Falante, ele disse ao blog que já fez trabalhos até para o Senador Fernando Collor de Mello.
Natural de São José da Laje veio pra União com a família aos 6 anos de idade. Ele relembra que começou a trabalhar como sapateiro aos 20 anos de idade, quando recebeu de presente uma cadeira do político Antônio Gomes de Barros.
Seu Ditinho da Baronesa, como é mais conhecido na rodoviária, falou que aprendeu o ofício com o engraxate Antônio Bisoura, que lhe ensinou e lhe deu alguns produtos antes de viajar para São Paulo. Seu Expedito também já ensinou o ofício a outros.
Aos 74 anos seu Ditinho disse que a cidade tem poucos engraxates. Muitos já morreram e os poucos que tem andam a procura de clientes.
Casado com a dona de casa Alaide Silva, os dois tiveram 11 filhos, todos já estão espalhados pelo Brasil. Hoje morando em uma casa alugada no Bairro Costa e Silva, já que a sua casa na Rua do Jatobá foi destruida na enchente de junho de 2010. Seu Expedito espera receber a casa nova.
Seu Ditinho nasceu com um problema de saúde que lhe dificulta a locomoção. Para trabalhar ele tem que ir de moto-táxi. Antes andava em sua cadeira de roda, mas a perdeu na enchente.
Natural de São José da Laje veio pra União com a família aos 6 anos de idade. Ele relembra que começou a trabalhar como sapateiro aos 20 anos de idade, quando recebeu de presente uma cadeira do político Antônio Gomes de Barros.
Seu Ditinho da Baronesa, como é mais conhecido na rodoviária, falou que aprendeu o ofício com o engraxate Antônio Bisoura, que lhe ensinou e lhe deu alguns produtos antes de viajar para São Paulo. Seu Expedito também já ensinou o ofício a outros.
Aos 74 anos seu Ditinho disse que a cidade tem poucos engraxates. Muitos já morreram e os poucos que tem andam a procura de clientes.
Casado com a dona de casa Alaide Silva, os dois tiveram 11 filhos, todos já estão espalhados pelo Brasil. Hoje morando em uma casa alugada no Bairro Costa e Silva, já que a sua casa na Rua do Jatobá foi destruida na enchente de junho de 2010. Seu Expedito espera receber a casa nova.
Seu Ditinho nasceu com um problema de saúde que lhe dificulta a locomoção. Para trabalhar ele tem que ir de moto-táxi. Antes andava em sua cadeira de roda, mas a perdeu na enchente.
O sapateiro espera receber uma cadeira de rodas nova, como também uma ajuda para comprar os materiais que utiliza nos sapatos, pois na última quinta-feira,19, quando chegou no trabalho viu que tinha sido roubado.
Seu Expedito vai contando as histórias da sua vida e ri da própria situação, no momento que disse ao blog que tinha perdido tudo com a enchente deu uma gargalhada e disse "Eu era pobre e fiquei mais pobre" e repetiu o riso quando falou sobre o roubo.
Para quem quiser ajudar seu Ditinho pode procurá-lo na Rodoviária Povina Cavalcante, no centro da cidade.
Seu Expedito vai contando as histórias da sua vida e ri da própria situação, no momento que disse ao blog que tinha perdido tudo com a enchente deu uma gargalhada e disse "Eu era pobre e fiquei mais pobre" e repetiu o riso quando falou sobre o roubo.
Para quem quiser ajudar seu Ditinho pode procurá-lo na Rodoviária Povina Cavalcante, no centro da cidade.
Gostei da sensibilidade de conhecer alguém que faz parte da história atual e local da cidade e que não tem a devida importância, lembro bem do rosto do Seu Ditinho e já fui cliente dele por muitas vezes, haha. Não sabia que a história dele era assim tão mais comovente do que aparentava ser
ResponderExcluirNossa! Agente ver esse sapateiro sempre que vai a rodoviária, mas nem imagina que sua história seja tão interessante; pena que é uma história sofrida. Mas cadê os 11 filhos frutos de seu trabalho como sapateiro, será que nenhum tem condições de ajudá-lo?
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