Alagoas produz aproximadamente 1000g/dia e União dos Palmares 900g/dia, por habitante. Estudos revelam que a produção está diretamente ligada ao poder aquisitivo da população, sendo assim; quanto maior a renda, maior é a produção de resíduo sólido.
Em 2010, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou uma lei (Lei 12.305/10) “A lei trata não só de preservação ambiental, como de saúde pública”, disse Lula. A Lei determina que lixões sejam extintos em todo o país até agosto de 2014.
O deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), apresentou à Câmara o Projeto de Lei Complementar 119/03, que aumenta em 10% o coeficiente do Fundo de Participação para os municípios que tenham aterro sanitário.
O tratamento do lixo tem sido um problema na administração local. Além do mau cheiro, a fumaça tóxica proveniente das queimadas no lixão, está poluindo a cidade, causando o aumento de doenças respiratórias na população, principalmente nas crianças e nos idosos. Está claro que o aterro sanitário é uma necessidade urgente para o nosso município e para o meio ambiente. O lixão está saturado, não comporta mais o grande número de resíduos jogados sem nenhum tratamento prévio.
O governo municipal tem investido em máquinas e equipamentos que tem facilitado a coleta, porém não se percebe ações permanentes de educação para lidar com o lixo. As ações surgem de formas isoladas e não se percebe uma harmonia entres os secretários municipais, responsáveis pela coleta e pela acomodação do lixo e consequentemente pelo bem estar da população.
Diariamente, encontramos lixos nas esquinas, nas praças e no centro da cidade. Não adianta pensar em coleta seletiva, enquanto o povo e os gestores não se educarem e aprenderem que lugar de lixo é na lixeira.
Nossa cidade não pode ser rotulada como cidade suja. Por isso, precisamos agir! Não podemos só esperar pelo governo, temos que cobrar e exigir sim, serviços com qualidade, carros coletores, lixeiras nas ruas, horário de coleta; mas é preciso cooperar colocando lixo nos lugares adequados, obedecendo aos horários, ou seja, fazendo o dever de casa.
São ações simples que nos ajudam a viver melhor em comunidade.
Prof. Nivaldo J.V. Marinho
Integrante do Mesa Z, Rádio Zumbi Fm e correspondente do site: uniãodospalmares.com
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