Aconteceu nesta quarta-feira, 21, a terceira edição do Projeto Quintal Cultural, que vem sendo realizado pela Fundação Cultural Palmares com sede em União dos Palmares. O espaço na fundação vem se consolidando em reunir poetas, músicos, compositores, atores, estudantes e amantes da sétima arte. Na noite de ontem quem se apresentou foi o artista Ednaldo Severiano de Oliveira.
Ednaldo Severiano começou seu bate papo dirigindo-se as várias crianças do Povoado Vázea Grande, dizendo para elas que tomassem cuidado com o tipo de música que as grandes indústrias fonográficas vendem. Ednaldo disse para todos que estavam prestigiando o evento que em sua residência não se escuta músicas que denigrem a imagem da mulher.
O músico comparou alguns compositores que só querem vender seus CDs com os traficantes de drogas, que se preocupam com o dinheiro arrecadado e não estão nem aí para o sofrimento dos doentes e suas famílias. Falou que elas são o futuro do país e, portanto, precisavam estudar e produzir algum tipo de arte que as deixassem felizes.
Afastado das artes por ter hoje outras obrigações como os estudos e o trabalho, o músico disse que o convite, de Luana Tavares, coordenadora do projeto, o renova e o deixa feliz, mesmo não sobrevivendo da música.
Há 15 anos lecionando Espanhol, Ednaldo Severiano foi distraindo o público com as histórias de sua vida e as influências que recebeu do rádio, do irmão e das bandas de rock da década de 80. E a cada fim de suas memórias ele ia cantando uma de suas canções.
Estudante de Letras na UNEAL, O poeta nos contou suas aflições para escrever um novo poema, disse que fica horas, ou dias, pensando na primeira palavra e que perdeu as contas de quantas vezes acordou e correu para escrever apenas uma palavra, ou frase, e que mesmo assim ia dormir tranquilo.
Ednaldo que é natural da cidade de Branquinha nos contou que veio morar em União aos 8 anos com sua família, na cidade eles compraram uma casa na antiga Rua do Jatobá. Aos 17 anos começou fotografando pela necessidade da sobrevivência e que com o passar do tempo foi se apaixonando pelas imagens e cores que a fotografia lhe proporcionava. O fotógrafo aproveitou para citar alguns nomes de profissionais da cidade, como: Joabe, Carlos Fotofil, a turma do Foto Cabral, Seu Holanda e Eduardo Holanda e Seu João Oliveira um dos primeiros fotógrafos palmarinos que trabalhava com uma máquina lambe- lambe.
Aos 40 anos, casado há 18 anos com Márcia Inarcio de Oliveira e pai de um casal adolescente, Ednaldo nos contou que não ficou frustrado por não ser o melhor na fotografia, na música e nas poesias, lembrou que suas energias se dividiram em outras coisas e que ele deu prioridade ao trabalho para que a sua família podesse ter uma melhor qualidade de vida.
No final da apresentação onde o público também recitou poemas, Severiano agradeceu o momento e disse que "Foi Formidável" o encontro daquela noite e que as crianças só tinham engrandecido o evento.
Ednaldo Severiano começou seu bate papo dirigindo-se as várias crianças do Povoado Vázea Grande, dizendo para elas que tomassem cuidado com o tipo de música que as grandes indústrias fonográficas vendem. Ednaldo disse para todos que estavam prestigiando o evento que em sua residência não se escuta músicas que denigrem a imagem da mulher.
O músico comparou alguns compositores que só querem vender seus CDs com os traficantes de drogas, que se preocupam com o dinheiro arrecadado e não estão nem aí para o sofrimento dos doentes e suas famílias. Falou que elas são o futuro do país e, portanto, precisavam estudar e produzir algum tipo de arte que as deixassem felizes.
Afastado das artes por ter hoje outras obrigações como os estudos e o trabalho, o músico disse que o convite, de Luana Tavares, coordenadora do projeto, o renova e o deixa feliz, mesmo não sobrevivendo da música.
Há 15 anos lecionando Espanhol, Ednaldo Severiano foi distraindo o público com as histórias de sua vida e as influências que recebeu do rádio, do irmão e das bandas de rock da década de 80. E a cada fim de suas memórias ele ia cantando uma de suas canções.
Estudante de Letras na UNEAL, O poeta nos contou suas aflições para escrever um novo poema, disse que fica horas, ou dias, pensando na primeira palavra e que perdeu as contas de quantas vezes acordou e correu para escrever apenas uma palavra, ou frase, e que mesmo assim ia dormir tranquilo.
Ednaldo que é natural da cidade de Branquinha nos contou que veio morar em União aos 8 anos com sua família, na cidade eles compraram uma casa na antiga Rua do Jatobá. Aos 17 anos começou fotografando pela necessidade da sobrevivência e que com o passar do tempo foi se apaixonando pelas imagens e cores que a fotografia lhe proporcionava. O fotógrafo aproveitou para citar alguns nomes de profissionais da cidade, como: Joabe, Carlos Fotofil, a turma do Foto Cabral, Seu Holanda e Eduardo Holanda e Seu João Oliveira um dos primeiros fotógrafos palmarinos que trabalhava com uma máquina lambe- lambe.
Aos 40 anos, casado há 18 anos com Márcia Inarcio de Oliveira e pai de um casal adolescente, Ednaldo nos contou que não ficou frustrado por não ser o melhor na fotografia, na música e nas poesias, lembrou que suas energias se dividiram em outras coisas e que ele deu prioridade ao trabalho para que a sua família podesse ter uma melhor qualidade de vida.
No final da apresentação onde o público também recitou poemas, Severiano agradeceu o momento e disse que "Foi Formidável" o encontro daquela noite e que as crianças só tinham engrandecido o evento.
O Projeto Quintal Cultural se realiza mensalmente na Fundação Cultural Palmares e Genisete de Lucena Sarmento, representante do escritório da Fundação em Alagoase e Luana Tavares funcionária, dizem que os temas dos encontros são diversos como: teatro, poesia, fotografia, cinema e conversas com artistas.
A fundação fica na Rua Antônio Honorato da Silva, 236, centro
Grande Severiano! Professor Maestro, fã desse cara.
ResponderExcluir