Em 2012, completo sete anos de viagens diárias à Maceió com fins educacionais. Ao longo do tempo, fui percebendo o quão caótico está o trânsito na Capital Alagoana. Em 2005, por exemplo, desembarcava no CEFET as 06:45 horas, raramente ultrapassava as 7h da manhã.
Atualmente, desembarco na Praça Centenário, sempre por volta das 07:05 horas. Para quem conhece Maceió, sabemos que o trajeto é bem menor do que o realizado para o CEFET, seguindo pela Fernandes Lima.
As pessoas ao saberem que resido em União dos Palmares, logo questionam, porque Eu não resido em Maceió.
Morar em Maceió no momento é inviável, pois o transporte público não oferece segurança, muito menos conforto à população. Ademais, a depender do local onde venha a residir, é mais rápido ir e voltar para União, e o melhor, no conforto da minha poltrona.
Maceió das portas fechadas, vizinhos desconhecidos, insegurança, corre-corre... isso também são fatores que levo em consideração.
Acordar as 04:30 horas diariamente, sim, é um sacrifício. Entretanto, é a única opção aos estudantes Palmarinos. Logo nos acostumamos com a rotina e tudo fica bem.
Alguns bloqueios na BR, problemas mecânicos e outros casos fortuitos, nos pegam de surpresa. Vez ou outra, isso é motivo de festa, outras tantas, motivo de stress nos ocupantes do ônibus que não veem a hora de chegar em casa e, de fato, relaxar.
Ainda me restam três anos na graduação do Curso de Direito, espero poder escrever outro texto dizendo que o trânsito está fluindo normalmente, os ônibus estão aptos para o bom uso da população e a selva de pedra alagoana esteja mais segura.
Enquanto isso não acontece, continuarei observando da minha janela, as mudanças diárias do trajeto União-Maceió e seus ônus e bônus.
Blog Caderno B
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