Não foram poucas as vezes que tive a
possibilidade de pensar só em mim. As oportunidades para alcançar o que
tanto queria estavam lá, mas por entender que seria da maneira errada
preferi deixá-las de lado e acreditar que conseguiria seguindo os
valores que conquistei em minha curta vida.
De tanto esperar pelos sonhos
aprendi a me sentir feliz com as coisas tolas que fazia, o prazer em
fazer o que era certo, em ajudar, contribuir, construir algo importante
não apenas para mim mas para todos.
Agindo assim tinha consciência
que atingia algumas pessoas, mas mesmo com os "inimigos" fui leal. Com
quem me atacou de maneira suja ou jogou na minha cara coisas
desnecessárias fui leal... Tive como resposta a ingratidão e a falta de
educação.
Mas pela primeira vez senti que a
conduta de 24 anos não valeu a pena. Ao ser questionado por algo que
não fiz, percebi que a imagem que passava não correspondia com aquilo
que sempre prezei.
Apesar do pouco conhecimento que
a pessoa tinha a meu respeito foi frustrante perceber que a imagem que
passava era de alguém capaz de apunhalar pelas costas. Logo eu, que
nunca tive receio em dizer "na cara" o que acreditava que devia ser
dito.
Naquele momento poderia ter sido incisivo como algumas vezes já fui, mas preferi acreditar que a minha história seria mais válida, ao menos para mim.
Naquele momento poderia ter sido incisivo como algumas vezes já fui, mas preferi acreditar que a minha história seria mais válida, ao menos para mim.
Eis que lembrei das palavras do
senhor que tanto me ensinou, por quem tenho enorme admiração e respeito:
"Nesse meio não se confia em ninguém...".
Você estava certo Doutor, eu não devia querer lutar sozinho contra eles.
Me resta seguir seu último conselho, procurar algo mais efetivo.
Bruno Monteiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar!
Continue nos visitando!