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sábado, 1 de dezembro de 2012

Videoclipe de João Paulo Albertim

 
Nascido no Recife, foi na época em que vivia em União dos Palmares, em Alagoas, aos 13 anos de idade, que o músico João Paulo Albertim ganhou de presente dos pais o seu primeiro cavaquinho. Desde então o instrumento não saiu da vida do hoje cavaquinista, bandolista (tocador de bandola, espécie de bandolim alto), compositor e arranjador. Elogiado pela atuação em vários projetos musicais, incluindo participações em discos de Inaldo Moreira, Beto do Bandolim, Antonio Carlos Nóbrega, Grupo Arabiando, entre outros, ele lançou o seu primeiro CD solo: João Paulo Albertim – Toca Pernambuco.

“A música instrumental brasileira, em especial a pernambucana, mais uma vez ressurge com um talentoso músico de excelente virtuosismo e bom gosto. João Paulo, cavaquinho de cinco cordas com formação “academicista” concebida no Conservatório Pernambucano de Música e herdada dos seus ídolos maiores (Waldir Azevedo, Jacaré do Cavaco, Luciana Rabello e Henrique Cazes) veio para ficar no cenário musical brasileiro como referência de boa música, não só como cavaquinista, mas também como exímio bandolista, arranjador e compositor”, diz o professor do Conservatório Pernambucano de Música Marco César de Oliveira Brito.

O CD Toca Pernambuco reúne músicas de autoria do próprio João Paulo, grandes compositores e também contemporâneos, como André e Adelmo Arcoverde, Marco César, Ewerton Brandão (Bozó), Cláudio Souza e Rodrigo Samico.

A concepção deste projeto com a direção musical do maestro Marco César foi demonstrar as possibilidades de combinações timbrísticas e estimular a inserção e a fusão de gêneros e ritmos musicais não muito conhecidos do grande público admirador da literatura do cavaquinho. O xote nordestino, o forró, o frevo de rua, a toada e o caboclinho (perré bumba) são exemplos disso. A presença marcante de grupos e artistas virtuosos deu um brilho especial ao trabalho final. Dignos de destaque são o “Quinteto da Paraíba” (cordas friccionadas), em Grandes Lições; José Gomes (piano), em Caminhando nas Nuvens; Spok (arranjo e saxofones), na música A Banda no Frevo; Adelmo Arcoverde (compositor e viola de 10 cordas), em Toca Pernambuco e Agoniada; Guilherme Calzavara (violão erudito), em O Baú do Albertim; Harvey Wainapel (USA) (sax soprano), em Seu Emiliano; e Ewerton Sarmento (Bozó) (compositor e violão de 7 cordas), em Sivucando. Da nova geração, destacam-se os grupos “Arabiando”, “Galho Seco” e “Quinteto de Bandolins do Recife”, assim como a firmeza rítmica do eclético percussionista Lucas dos Prazeres, os dedilhados dos violonistas Pepê e Alexandro Sobreira, os contracantos improvisados de Júlio Cezar no acordeão, as doces frases de Roberta Belo (oboé) assim como a execução e o arranjo de Paulo Arruda.
 
Por Assessoria de Imprensa.

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