A
descrição de uma utopia que há dois mil anos foi nos dada pelo Senhor não mais
como um sonho distante, mas como uma realidade constante que faz a nossa
esperança ficar intacta mesmo em meio às guerras de canhões, de pratos vazios,
de títulos, de seitas, de abusos morais e sexuais.
Em
meio a um silêncio descontente, eclode dentro do coração da humanidade o grito
salvifíco do Mestre que está a nos dizer: “A PAZ ESTEJA CONVOSCO”, e
esse grito dar-nos uma certeza que vai além do nosso eu consciente. Corrompe o
poder opressor, destrói o elo com uma classe alienada dos bons costumes e se
posiciona a favor dos menos favorecidos.
Há
uma diferença significativa no conceito de paz que dá a alguns tranquilidades,
enquanto uma grande parcela do povo, que geralmente está às margens da
sociedade, vivem em situações turbulentas que os leva a prostituição e a aderir
à violência como meio de vingança, de protesto e de resposta aos que estão no
poder e que não se mostram acessível a esses gritos que não se calarão.
Existirá
sempre uma procissão pela paz plena que não se deixa limitar a uma classe
social, porque a paz não é algo que podemos manipular com dinheiro e nem com os
gemidos de dor.
Paz
é um bem comum dos seres que o mundo povoa e que está dentro, transparente em
nós. Não se pode levar á sério as pessoas
que gritam nas praças e esquinas que querem paz quando suas vidas denunciam o
uso do poder que exercem, seja em casa ou no trabalho.
Enquanto
tivermos por companheira a hipocrisia de falarmos daquilo que não vivemos,
teremos com consequência esta foto da paz camuflada.
30
de janeiro é 'Dia da Não Violência'
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