Quem visita o Mercado do Artesanato na Estação Ferroviária, no centro da cidade, vai encontrar algumas mudanças. Começando pela ocupação de todo o prédio da estação. Antes, os artesãos só usavam uma parte do imóvel. Segundo Benedita do Artesanato, Presidente da Associação dos Artesão de União, o local hoje usado para expôr os produtos era usado para shows alternativos, o que deixava o local mais danificado e sujo.
A associação tem 24 associados e também dá suporte a outros artesãos das cidades vizinhas. Benedita diz que no momento o maior objetivo é a reforma do prédio, para melhorar a visibilidade dos produtos e aumentar o fluxo de palmarinos e turistas. Nessa quarta-feira, 20, o ex-prefeito Areski Freitas irá com alguns artesãos palmarinos conversar com um representante do DNIT, para ter autorização para fazer a reforma.
Já foi acertado com o atual prefeito, Beto Baía, que a reforma do Mercado pode começar a partir do momento em que eles tiverem o aval do DNIT. A nova planta prevê um espaço para uma praça de alimentação. Caso a reforma não seja autorizada, os artesãos podem se mudar para a praça Antenor Uchôa ou Rodoviária Povina Cavalcante.
Aos 59 anos José Cavalcante é o mais novo a expor seus trabalhos no local. O funcionário federal diz que o interesse pelo artesanato veio na adolescência (aos 17 anos já produzia algumas peças), quando conheceu as cidades históricas de Alagoas. A arquitetura e cultura foram importantes para a sua formação como artista.
Cavalcante lamenta pela sociedade local não valorizar a cultura e história de cidade de União dos Palmares. Nos últimos anos prédios importantes foram destruídos, como a casa de Basiliano Sarmento e a antiga Matriz de Santa Maria Madalena.
Para ele até algumas homenagens a determinados palmarinos não tem nada a ver com o local escolhido. "Os governantes locais devem incentivar a população a conhecer nossos ancestrais, para que possamos ter orgulho de nossa raiz", completou.
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