Jorge de Lima (1895-1953) foi um poeta, romancista e médico brasileiro. Fez parte da 2° geração modernista no Brasil, nos anos 30.
Jorge Mateus de Lima nasceu em União dos Palmares. Com apenas 14 anos, escreveu o poema “Acendedor de Lampiões”, que o tornou famoso.
Começou a cursar medicina em Salvador e terminou no Rio de Janeiro em 1914. Em Alagoas, ensinou história e literatura na Escola Normal. Foi eleito deputado estadual em 1926.
Em 1914, publicou “XIV Versos Alexandrinos”, sua estréia no mundo literário. Com a publicação do livro “No Mundo do Menino Impossível” (1925), marcou presença com estética modernista. Publicou livros que faziam parte do universo modernista de características populares - “Novos Poemas” (1929) e Poemas negros” (1937).
Jorge de Lima converteu-se ao catolicismo, o que causou grande acontecimento em seu estilo e na sua obra literária. Escreveu a biografia “Anchieta” (1934) e “Tempo e Eternidade” (1935), este último, em parceria com o poeta Murilo Mendes.
Escreveu alguns romances: "Calunga" (1935) e “Guerra Dentro do Beco”. No final da vida, dedicou-se à medicina e poesia. O livro “A Invenção de Orfeu” (1952) foi editado um ano
depois de sua morte, ocorrida no Rio de Janeiro.
depois de sua morte, ocorrida no Rio de Janeiro.
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