Foto: Acervo Maria Mariá
Como o rio Mundaú vez ou outra transbordava no
inverno e invadia a capela construída, de acordo com a tradição, por
Domingos de Pino, os fiéis resolveram aproveitar a doação do casal
João Camelo de Amorim e Francisca Correia de Araújo e construir uma
igreja em homenagem à padroeira na parte alta do povoado, mais
precisamente onde atualmente se encontra a igreja matriz, sendo esta
inaugurada, mesmo que não totalmente concluída, em meados do século XIX.
Com o passar dos anos, ao redor da Matriz se alinharam várias casas que deram surgimento a uma nova rua que recebeu o nome de ‘Rua de Cima’. Esse nome foi colocado na referida rua justamente por ficar em um lugar mais alto que a outra rua existente. Isso comprova o que disse o escritor Povina Cavalcanti (1969) ao falar que a cidade não parou nos logradouros ribeirinhos e alçou-se para outros lugares mais distantes do lendário rio Mundaú.
A transferência da igreja das margens do rio para a parte alta da cidade foi de fundamental importância para a expansão do núcleo urbano do pequeno povoado em função de ser um local mais plano. A feira local, que antes funcionava aos sábados em uma área próxima ao rio, também seguiu o percurso da igreja, fazendo com que este lugar, mesmo sem a igreja estar pronta, passasse a ficar mais valorizado.
Apesar de não existir um motivo concreto da demora em concluir a obra da Igreja Matriz, tendo em vista as inúmeras doações feitas para que a mesma fosse concluída, até o ano de 1890, após muito tempo parada, conforme informou o jornalista Bonifácio Magalhães da Silveira, o Major Bonifácio, a construção da matriz prosseguia e parecia não ter fim. Presume-se, portanto, que a conclusão da matriz só veio a acontecer no final do século XIX, anos após a inauguração da ferrovia, pelo fato do palmarino Povina Cavalcanti, através de seu livro de memórias, falar da antiga matriz de Santa Maria Madalena exatamente como a conhecíamos até a sua demolição, início da década de 70 do século passado. Segundo o radialista palmarino Sílvio Sarmento Neto, a antiga e belíssima Igreja Matriz de Santa Maria Madalena teve que ser demolida em 1972, após engenheiros e arquitetos terem aconselhado a sua total demolição.
Através dessa parte de nossa história, vimos que, como em muitos outros municípios brasileiros, o território de União dos Palmares teve seu crescimento ligado ao patrimônio religioso, que foi constituído, justamente, a partir da construção da Igreja Matriz em homenagem a Santa Maria Madalena, padroeira do município.
Com o passar dos anos, ao redor da Matriz se alinharam várias casas que deram surgimento a uma nova rua que recebeu o nome de ‘Rua de Cima’. Esse nome foi colocado na referida rua justamente por ficar em um lugar mais alto que a outra rua existente. Isso comprova o que disse o escritor Povina Cavalcanti (1969) ao falar que a cidade não parou nos logradouros ribeirinhos e alçou-se para outros lugares mais distantes do lendário rio Mundaú.
A transferência da igreja das margens do rio para a parte alta da cidade foi de fundamental importância para a expansão do núcleo urbano do pequeno povoado em função de ser um local mais plano. A feira local, que antes funcionava aos sábados em uma área próxima ao rio, também seguiu o percurso da igreja, fazendo com que este lugar, mesmo sem a igreja estar pronta, passasse a ficar mais valorizado.
Apesar de não existir um motivo concreto da demora em concluir a obra da Igreja Matriz, tendo em vista as inúmeras doações feitas para que a mesma fosse concluída, até o ano de 1890, após muito tempo parada, conforme informou o jornalista Bonifácio Magalhães da Silveira, o Major Bonifácio, a construção da matriz prosseguia e parecia não ter fim. Presume-se, portanto, que a conclusão da matriz só veio a acontecer no final do século XIX, anos após a inauguração da ferrovia, pelo fato do palmarino Povina Cavalcanti, através de seu livro de memórias, falar da antiga matriz de Santa Maria Madalena exatamente como a conhecíamos até a sua demolição, início da década de 70 do século passado. Segundo o radialista palmarino Sílvio Sarmento Neto, a antiga e belíssima Igreja Matriz de Santa Maria Madalena teve que ser demolida em 1972, após engenheiros e arquitetos terem aconselhado a sua total demolição.
Através dessa parte de nossa história, vimos que, como em muitos outros municípios brasileiros, o território de União dos Palmares teve seu crescimento ligado ao patrimônio religioso, que foi constituído, justamente, a partir da construção da Igreja Matriz em homenagem a Santa Maria Madalena, padroeira do município.
Foto: Acervo Franco Maciel
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