Dado à necessidade de um amplo conhecimento cultural é de uso comum e
fundamental para a qualidade do conhecimento na vida de todos.
Lembrando o fortalecimento deste conhecimento para o nosso Projeto de
História e Cultura Afro-Brasileiro e Indígena (interdisciplinar), que
será realizado no período da 3ª Etapa, onde iremos precisar de
informações e coleta de dados para um melhor desempenho no curso sobre a
Cultura Afrodescendente e Indígena Brasileira. No mesmo momento
estaremos estudando em sala o conteúdo relacionado com o do curso.
OBJETIVOS
- Conhecer a importância do Parque Memorial Quilombo dos Palmares – Serra da Barriga.
- Localizar aspectos históricos e geográficos relacionados à referência de organização social e política.
- Identificar as principais formas de resistência dos escravos, valorizando sua luta pelo direito à liberdade e à manutenção da sua cultura nos dias atuais.
A aula de campo com as turmas dos 7º anos A e B (vespertino), foi
realizada dia 23 de outubro de 2013, com a participação da Coordenação
Pedagógica – NAP e dos professores envolvidos no Projeto. Tomando como
ponto de partida para pesquisa de campo a visita a Serra da Barriga –
Parque Memorial Quilombo dos Palmares – que milhares de escravos negros
rebelados fugiram durante o período de dominação holandesa, lá fundando a
República Livre de Palmares – o maior, mais duradouro e mais organizado
quilombo das Américas, onde viveram mais de 20 mil pessoas, entre 1597 a
1695.
Vimos relatos e histórias contadas por o guia do Parque sobre o
seu maior líder, Zumbi, assassinado, em 20 de novembro de 1695. Neste
cenário original da luta, em 2007, foi construído o Parque Memorial
Quilombo dos Palmares – uma espécie de maquete viva, em tamanho natural,
instalada em um platô, no alto da Serra, para onde milhares de pessoas
acorrem, principalmente, em 20 novembro, quando se comemora o Dia
Nacional da Consciência Negra.
Visitamos ainda o Museu de Jorge de Lima, o príncipe dos poetas alagoanos, que por ser a terra natal –União dos Palmares – dedica um museu à sua memória, a Casa Jorge de Lima.
Outro museu que visitamos foi à Casa de Maria Mariá, instalado na antiga residência da historiadora Maria Mariá de Castro Sarmento, onde podemos encontrar variedades de objetos que refletem a vida na zona da mata alagoana.
Com o fechamento da aula de campo, visitamos também, a comunidade quilombola remanescente Muquém, a 5 km do centro da cidade, onde podemos encontrar artesanato variado produzido pela comunidade quilombola que ali vive.
Para tanto, a visita de campo dá um sentido mais amplo ao aprendizado e na construção da identidade cultural, uma vez que, os alunos têm oportunidade de fazer uma ponte da teoria com a prática, onde o envolvimento com a aprendizagem acontece de uma forma mais dinâmica e prazerosa.
Fonte: Portal Marista
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