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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Estudantes do Colégio Marista visitam Serra da Barriga em União dos Palmares

Dado à necessidade de um amplo conhecimento cultural é de uso comum e fundamental para a qualidade do conhecimento na vida de todos. Lembrando o fortalecimento deste conhecimento para o nosso Projeto de História e Cultura Afro-Brasileiro e Indígena (interdisciplinar), que será realizado no período da 3ª Etapa, onde iremos precisar de informações e coleta de dados para um melhor desempenho no curso sobre a Cultura Afrodescendente e Indígena Brasileira. No mesmo momento estaremos estudando em sala o conteúdo relacionado com o do curso.
OBJETIVOS
  • Conhecer a importância do Parque Memorial Quilombo dos Palmares – Serra da Barriga.
  • Localizar aspectos históricos e geográficos relacionados à referência de organização social e política.
  • Identificar as principais formas de resistência dos escravos, valorizando sua luta pelo direito à liberdade e à manutenção da sua cultura nos dias atuais.
A aula de campo com as turmas dos 7º anos A e B (vespertino), foi realizada dia 23 de outubro de 2013, com a participação da Coordenação Pedagógica – NAP e dos professores envolvidos no Projeto. Tomando como ponto de partida para pesquisa de campo a visita a Serra da Barriga – Parque Memorial Quilombo dos Palmares – que milhares de escravos negros rebelados fugiram durante o período de dominação holandesa, lá fundando a República Livre de Palmares – o maior, mais duradouro e mais organizado quilombo das Américas, onde viveram mais de 20 mil pessoas, entre 1597 a 1695.

Vimos relatos e histórias contadas por o guia do Parque sobre o seu maior líder, Zumbi, assassinado, em 20 de novembro de 1695. Neste cenário original da luta, em 2007, foi construído o Parque Memorial Quilombo dos Palmares – uma espécie de maquete viva, em tamanho natural, instalada em um platô, no alto da Serra, para onde milhares de pessoas acorrem, principalmente, em 20 novembro, quando se comemora o Dia Nacional da Consciência Negra.

Visitamos ainda o Museu de Jorge de Lima, o príncipe dos poetas alagoanos, que por ser a terra natal –União dos Palmares – dedica um museu à sua memória, a Casa Jorge de Lima.

Outro museu que visitamos foi à Casa de Maria Mariá, instalado na antiga residência da historiadora Maria Mariá de Castro Sarmento, onde podemos encontrar variedades de objetos que refletem a vida na zona da mata alagoana.

Com o fechamento da aula de campo, visitamos também, a comunidade quilombola remanescente Muquém, a 5 km do centro da cidade, onde podemos encontrar artesanato variado produzido pela comunidade quilombola que ali vive.

Para tanto, a visita de campo dá um sentido mais amplo ao aprendizado e na construção da identidade cultural, uma vez que, os alunos têm oportunidade de fazer uma ponte da teoria com a prática, onde o envolvimento com a aprendizagem acontece de uma forma mais dinâmica e prazerosa.

 Fonte: Portal Marista

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