Festividades acontecem desde as primeiras horas desta quarta-feira (20)."Consciência não pode ficar só na fala", diz pai Célio.
O Dia da Consciência Negra é celebrado em Alagoas
com uma série de atividades no Parque Memorial Quilombo dos Palmares,
que fica localizado, no município de União dos Palmares. Desde a
madrugada desta quarta-feira (20), muitas pessoas sobem à Serra da
Barriga para visitar o local, marco na luta pela liberdade dos escravos
por mais de um século.
A previsão dos organizadores é que mais de 7 mil pessoas participem das festividades em homenagem ao dia de luta contra o preconceito racial e ao herói da resistência negra Zumbi dos Palmares.
A previsão dos organizadores é que mais de 7 mil pessoas participem das festividades em homenagem ao dia de luta contra o preconceito racial e ao herói da resistência negra Zumbi dos Palmares.
Religiosos de matriz africana prestam suas homenagens no alto da Serra
da Barriga, local preservado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (Iphan), que considera o Parque Memorial Quilombo dos
Palmares como Patrimônio Histórico, Arqueológico, Etnográfico e
Paisagístico desde 1985.
"Quando tinha cinco anos morei no pé dessa serra. Hoje é o 20º ano consecutivo que eu venho prestar minha homenagem ao mestre do Quilombo. Aqui é onde os negros davam seu grito de liberdade. É como se fosse um pedacinho da África no Brasil", explicou Maria José Ferreira da Silva, de 58 anos.
Diversos grupos de capoeiristas também fizeram parte das manifestações culturais durante a festividade. Marcelo Cardoso, conhecido como "Mestre Girafa", diz que a capoeira faz parte do contexto do Quilombo. " Naquela época já se dançava e, acima de tudo, esse tipo de representação ajuda a preservar a memória de Zumbi".
"Quando tinha cinco anos morei no pé dessa serra. Hoje é o 20º ano consecutivo que eu venho prestar minha homenagem ao mestre do Quilombo. Aqui é onde os negros davam seu grito de liberdade. É como se fosse um pedacinho da África no Brasil", explicou Maria José Ferreira da Silva, de 58 anos.
Diversos grupos de capoeiristas também fizeram parte das manifestações culturais durante a festividade. Marcelo Cardoso, conhecido como "Mestre Girafa", diz que a capoeira faz parte do contexto do Quilombo. " Naquela época já se dançava e, acima de tudo, esse tipo de representação ajuda a preservar a memória de Zumbi".
Um dos momentos mais aguardados pelos visitantes foi o cortejo. Durante
todo o dia, cerimônias são feitas no município. "Fizemos um ritual aos
ancestrais palmarinos, saudamos os Orixás Àyabás e outros orixás
femininos ligados a água, já que aqui na serra temos uma lagoa sagrada
para os negros", explicou Pai Célio, do Núcleo Cultural Afro Iyá Ogun-té
.
Segundo Pai Célio, é importante lembrar que a consciência não se resume apenas à fala, mas também aos atos de cada um. "Viemos hoje no símbolo de resistência que é a Serra da Barriga, para fortalecer essa ligação que temos com nossos ancestrais", ressaltou.
Segundo Pai Célio, é importante lembrar que a consciência não se resume apenas à fala, mas também aos atos de cada um. "Viemos hoje no símbolo de resistência que é a Serra da Barriga, para fortalecer essa ligação que temos com nossos ancestrais", ressaltou.
Fonte: G1
2º foto do G1 / Demais fotos JMarcelo Fotos
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