JMarcelo
Fotos: Você tinha quantos anos
quando seus pais falecerem? O que aconteceu com eles?
Minha mãe faleceu um
mês antes de eu completar 6 anos. Como era de se esperar, foi um aniversário
sem muita alegria, apesar da festa que fizeram para me animar. Com a morte da
minha mãe, eu entrei em depressão por quase um ano, o que me fez ficar ausente
da escola por decisão dos meus familiares próximos. Papai morreu quando eu já
era adolescente (14-15), numa fase em que eu estava ensaiando me descobrir,
experimentar o mundo e, de repente, tudo se revestiu com ares de
responsabilidade quase sufocantes, afinal, éramos 3 irmãos com uma vida toda
pela frente a nos desafiar. Minha mãe morreu de câncer de mama. Meu pai, de
cirrose hepática.
JMarcelo
Fotos: Você e seus dois irmãos
foram criados por quem?
Como disse antes,
quando minha mãe morreu eu tinha por volta de 6 anos e a minha irmã cerca de
10. Ou seja, a experiência de vida que minha irmã teve junto com a minha mãe
foi mais significativa que a minha, e daí eu posso entender por que ela tem uma
inteligência emocional muito superior a minha. Assim, dizer que ela foi criada
pela segunda esposa de papai seria um pouco forçado, pois ela já tinha traços
de personalidade bem definidos quando esse outro casamento de meu pai aconteceu.
Eu, não. Posso afirmar que a minha criação se deu com a minha madrasta, até
mesmo porque ela já havia sido a minha babá antes... E aqui há uma questão de
família mal resolvida. O Gláucio já é filho desse segundo casamento, a mãe dele
ainda é viva, mas ele escolheu viver conosco, aos sete anos, quando pai morreu
e sua mãe, minha madrasta, saiu de casa para o segundo casamento dela.
JMarcelo
Fotos: Como vocês superaram
esse fato e deram continuidade as vidas de vocês?
Eu não posso responder
pelos meus irmãos. Mas da minha parte não há que se falar em superação.
Sinceramente, acho que certos fatos da vida quando acontecem em tempos
sensíveis como a infância/adolescência acabam por nos fundar enquanto seres
humanos. O dilema da perda é algo com o qual eu sempre terei que lidar. Agora,
a vida por si só continua e não nos cabe muita coisa além de seguir em frente
da melhor maneira possível, porque cá entre nós, lamúrias não nos caem bem.
JMarcelo
Fotos: Carlos, como foi sua
infância e quais lembranças tem dessa época?
Morei a vida toda em
União no bairro Costa e Silva, até o ano passado quando me mudei para Maceió.
Do bairro e dos amigos durante a minha infância, tenho ótimas lembranças. De
brincar na rua com um monte de amigos. De andar de bicicleta, patins e afins
com meu amigo, Anderson. De fantasiar mundos e criar os nossos próprios
brinquedos no quintal de casa com a minha irmã. De criar uma galinha como
animal de estimação, até o trágico dia em que resolveram que ela estava pronta
para ir à panela. E de lá nunca mais voltou, porque também há na infância o que
lembramos quando queremos esquecer.
JMarcelo
Fotos: Como era o Carlos aluno?
A minha vida se
confunde com a escola. Essa foi uma decisão consciente que tomei depois que
“voltei” da depressão pós-morte da minha mãe. Lembro perfeitamente o dia em que
regressei à escola. Fui levado pelas ruas a caminho da escola pelas mãos da
minha avó adotiva (mãe da minha madrasta), eu quase falto no primeiro dia de
aula na primeira série por que não havia quem me levasse à escola. Obviamente,
fiz o trajeto com muita atenção, para que no outro dia eu não dependesse de
ninguém para tanto. Ainda muito ensimesmado, não me juntei ao restante de
crianças que aguardavam os portões da escola serem abertos. Fui sentar afastado.
Ali me ocorreu que eu poderia depositar na escola/educação minhas esperanças de
futuro. Parece exagerado falar assim quando estamos tratando de uma criança de
7 anos, mas foi exatamente esse insight que tive e foi essa crença que fez ser
o “aluno” que fui e que sou, por que acredito muito que a educação pode
transformar vidas.
JMarcelo
Fotos: Qual sua formação
atual?
Atualmente, sou
licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL e
especialista em Educação Ambiental pela Universidade Cidade de São Paulo –
UNICID e em Educação em Direitos Humanos e Diversidade pela UFAL.
JMarcelo
Fotos: Você sofreu preconceitos
por ser deficiente físico?
Sim. Qualquer que seja
a diferença que você traga no corpo, alguém de alguma forma irá lhe lembrar
disto da pior maneira possível... Daí que você internalize as ofensas e
desenvolva algum tipo de sentimento de inferioridade é de se supor. No meu
caso, isso se refletiu em um comportamento tímido que tem cedido espaço,
felizmente, cada vez mais a gestos expansivos, pois acho que estou aprendendo a
viver melhor com isso.
JMarcelo
Fotos: Ser deficiente físico
tem suas vantagens? Quais?
Sim, mas para se valer
dessas “vantagens” você precisa estar qualificado. Estou falando das reservas
de vagas em concursos públicos, por exemplo. O que vemos, na verdade, é que
pessoas com algum tipo de deficiência física, auditiva, visual, mental... têm
maiores dificuldades de seguir a jornada escolar por muito tempo, dificilmente
alcançando níveis de escolaridade que lhe permitam acessar estas políticas
públicas. Já eu, particularmente, mesmo tento a qualificação necessária sempre
tive receio de lançar mão desse direito porque não me “classificava” como
deficiente, pois a lesão que tenho no braço direito (Paralisia de Erb-Duchenne)
não me atrapalha a locomoção, por exemplo. Nesse sentido, fui procurar opinião
médica a respeito, e os dois especialistas em traumatologia que consultei me
consideraram apto a requerer este tipo de reserva de vaga. A partir de então comecei
a acessar esse direito e todas as juntas médicas a que me submeti validaram o
entendimento dos especialistas que eu havia consultado. Relato isto para
esclarecer outras pessoas que se considerem aptas a exercer este direito no
sentido de procurarem algum especialista que as orientem como fazer valer seus
direitos. Sei também que pessoas com deficiência física ou doenças graves podem
ter descontos para aquisição de veículos, mas ainda não acessei este direito.
JMarcelo
Fotos: Você é Biólogo
concursado da Universidade Federal de Alagoas, da cidade de Penedo, qual a sua
função na instituição e qual foi a trajetória profissional de chegar à
UFAL?
Na UFAL em Penedo, eu
trabalho no Laboratório Didático Multidisciplinar onde ocorrem as aulas
práticas e algumas atividades de pesquisa do curso de Engenharia de Pesca. Além
disso, sou professor voluntário e ministro com outro professor da unidade a
disciplina eletiva de Educação Ambiental. Antes de chegar ao cargo de Biólogo
na UFAL em 2012, eu fiz a seguinte trajetória profissional: 1) Agente de
Pesquisas e Mapeamento no IBGE de União dos Palmares (2005-2006); 2) Agente
Administrativo na 7ª Coordenadoria Regional de Ensino em União dos Palmares
(2006-2008); 3) Assistente em Administração na UFAL (2008-2010); 4) Técnico do
Seguro Social no INSS de União dos Palmares (2010-2012).
JMarcelo
Fotos: Como se deu seu
envolvimento com o Meio Ambiente aqui em União dos Palmares?
Em 2006, eu trabalhava
na 7ª Coordenadoria Regional de Ensino e fui convidado pela Maria Betânia,
educadora ambiental da SEMED União dos Palmares e da própria 7ª CRE na época, para
participar de uma formação continuada em Educação Ambiental na Escola promovida
pela SEMED União dos Palmares em parceria com o Instituto Lagoa Viva e com o
apoio da 7ª CRE. Foi nesse coletivo de educadores ambientais que me envolvi com
as questões ambientais em geral e com os problemas ambientais de União em
particular. Em 2006, eu também havia acabado de ingressar na graduação em
Ciências Biológicas na UFAL. Então tudo se complementou de uma forma
interessante e sou muito grato pela oportunidade que foi me formar
simultaneamente nesses dois espaços.
JMarcelo
Fotos: JMarcelo
Fotos: Quais são os maiores
problemas ambientais que temos em União?
Em União dos Palmares,
temos enfrentado um desafio ambiental sério que é o lixão da cidade que está
esgotado, com incêndios recorrentes, danos à saúde pública e ao bem-estar de
pessoas que residem nas redondezas. Também não podemos desconsiderar as
péssimas condições de trabalho que os catadores de materiais reciclados
enfrentam trabalhando naquele lugar. E o pior em relação a este problema é que não
temos tido notícias de que o consórcio intermunicipal para construir o nosso
aterro sanitário esteja avançando. Poderia citar também o uso irregular das
margens do Riacho Cana Brava para a construção de empreendimentos comerciais que
têm alterado significativa a topografia das margens do riacho, o que certamente
irá influenciar no regime de águas quando vivenciarmos a próxima cheia cíclica
da região, acentuando os danos em áreas populares, o que eu caracterizaria como
um processo de injustiça ambiental em curso na cidade. Ainda em termos urbanos,
nós ainda temos um grave problema de limpeza dos espaços públicos. Há também o
desmatamento da Serra dos Frios que já influi na quantidade e qualidade de suas
nascentes.
JMarcelo
Fotos: Como podemos
resolvê-los?
A resolução dos
problemas ambientais exige solidariedade, ou seja, dependem de uma ação
compactuada entre Poder Público e Sociedade, se ambos não compartilharem o
interesse e a vontade de agir para resolver certas questões, dificilmente as
coisas irão mudar. Aqui, cabe-nos refletir se em União dos Palmares estes dois
fatores estão em sinal positivo. Eu acho que não, mas também reconheço muito
potencial nesse sentido, tanto no Poder Público com na sociedade. Falta mesmo
visão estratégica para estes temas, deixando de encarar o tema “meio ambiente”
como um anexo, um “efeite”, quando, na verdade, é um eixo norteador para se
pensar o mundo hoje em dia.
JMarcelo
Fotos: Seus trabalhos
acadêmicos apresentados em diferentes cidades brasileiras sempre têm a temática
Meio Ambiente?
Sim, sempre articulo a
questão ambiental em meus trabalhos. Estas articulações têm se dado em
diferentes âmbitos, mas especialmente em relação a temáticas como a
diversidade, a cultura, os direitos humanos e a mídia.
JMarcelo
Fotos: Como é seu trabalho na
Sala Verde?
Eu sou voluntário da
Sala Verde Serrana dos Quilombos. Conheci a equipe técnica de lá durante o
curso de formação continuada do Instituto Lagoa Viva do qual já falei. Assim,
participei inclusive da inauguração da Sala Verde, ajudando na organização do
evento e desde então tenho colaborado com consultorias relacionadas a projetos
e ações da Sala que ajudo a construir.
JMarcelo
Fotos: Como você analisa os
trabalhos desenvolvidos por ambientalistas palmarinos?
Seria suspeito avaliar
algo com o qual estou particularmente envolvido. Nesse sentido, acho melhor
deixar com vocês a opinião que recebo de pessoas de externas de outras cidades
e Estados até e que nos dizem ser o nosso trabalho bastante consistente,
amadurecido, com coerência de conceitos e práticas em educação ambiental. Agora,
isso não quer dizer que está tudo muito bem e obrigado. Pelo contrário, é bom
frisar que quem faz educação ambiental na cidade, faz com muito pouco apoio
institucional e, especialmente, financeiro, pois não temos acesso a recursos
para executar boa parte de nossos projetos.
JMarcelo
Fotos: Você é tutor no Curso Educação
Ambiental: Escolas Sustentáveis e COM-VIDA da Universidade Federal de Ouro
Preto (UFOP), como está sendo desenvolvido o curso aqui em União dos Palmares?
O curso está sendo
desenvolvido na modalidade de Educação a Distância, em regime semipresencial,
com um encontro mensal referente a cada um dos 5 módulos do curso. Contamos com
apoio da Sala Verde Serrana dos Quilombos a quem gostaria de agradecer
nominalmente a Maria Betânia, Maria Aparecida (Cidinha), Madalena Soares e
Maria Goretti pelo constante auxílio ao desenvolvimento do curso.
JMarcelo
Fotos: Como você conheceu a intelectual
Dulce Maria da UFOP?
Conheci a Dulce Maria
em Cuiabá, em setembro de 2013, durante o II Congresso Internacional de
Educação Ambiental dos Países Lusófonos, na UFMT. Naquela oportunidade, ela
estava presente junto com técnicos do MEC para apresentar aos educadores
ambientais do evento a proposta do Programa Nacional Escolas Sustentáveis. Foi
nesse evento que articulamos a possibilidade de trazermos o curso de
aperfeiçoamento e especialização em Educação Ambiental: Escolas Sustentáveis e
COM-VIDA da UFOP para União dos Palmares.
JMarcelo
Fotos: Você é um estudioso
sobre o Budismo?
Eu sou um curioso sobre
o Budismo, há uma diferença muito grande nisso. Mas sim, admiro muito a
cosmovisão oriental. Para quem desejar conhecer um pouco mais sobre o Budismo,
eu indico o excelente livro “Buda na Mochila: Budismo prático para jovens”, de
Franz Metcalf.
JMarcelo
Fotos: Quais são suas crenças,
você é adepto do tarô? Tem outras particularidades na área espiritual?
Sim, eu jogo tarô, mas
apenas entre amigos íntimos e em ocasiões especiais. É muito mais uma conversa
de autoconhecimento entre pessoas que já se conhecem bastante do que qualquer
outra coisa. Na área espiritual, eu sou muito curioso, gosto mesmo de explorar
esse campo, já tive contato com ideias que vão desde Alan Kardec até Edir
Macedo... Sim, eu já li Edir Macedo, porque a gente precisa conhecer para dizer
se sim ou se não. Fui criado numa família católica, como a maioria dos
brasileiros, mas nunca tive nenhuma orientação por parte dos meus parentes para
seguir uma ou outra religião, na verdade, minha família é mais secular que
religiosa, de maneira que a minha curiosidade talvez seja um gesto para
equilibrar essa ausência de orientação espiritual.
JMarcelo
Fotos: Um fato interessante
que ocorreu em sua vida?
Quando eu estudava 5ª
série, na volta para casa da Escola Estadual Paulo Sarmento um idoso me parou,
pediu para olhar minha mão esquerda e me fez uma pergunta: –
O que é um arquipélago? Eu respondi: –
É um conjunto de ilhas. Ele deu o veredicto: – Você será feliz. Até hoje
ainda não resolvi esse enigma.
JMarcelo
Fotos: Quais são seus planos
para o futuro e o que não fez que gostaria de fazer?
Até dois meses atrás eu
responderia esta pergunta com a maior facilidade, por que eu tinha certeza do
que queria para o meu futuro: viajaria para o Rio para fazer mestrado, aprenderia
uma língua estrangeira em algum intercâmbio, faria serviço voluntário em uma
fazenda ecológica no interior do Equador... Mas veio uma novidade e as certezas
de antes deram lugar a planos que estão sendo construídos por esses dias mesmo.
Os meus planos são fazer exatamente o que não fiz até agora.
JMarcelo
Fotos: Como é sua rotina morando
em Maceió e trabalhando em Penedo?
Um pouco desgastante,
ir e vir na trajetória Maceió-Penedo-Maceió diariamente não é fácil. Requer
muita disciplina de horários e regimes de sono escassos. Mas no fim do dia,
tudo vale a pena pelo aconchego do lar e pelos reencontros de toda noite.
JMarcelo
Fotos: O que vem a sua cabeça
quando pergunto:
Serra da Barriga: Resistência,
luta, liberdade.
Subir a pé a Serra da
Barriga: Uma experiência alegre entre amigos, todo
dia 20 de novembro que subi a pé a Serra da Barriga foi entre bons e divertidos
amigos. Gosto muito.
JMarcelo
Fotos: Por que esse lugar é
tão importante para o mundo? Tem o mesmo valor para os conterrâneos palmarinos?
Porque foi aqui que
homens negros sonharam e praticaram a liberdade em meio à infâmia da
escravidão. A dor, a luta e a resistência que sentiram, enfrentaram e encenaram
dão pistas para o mundo de que nós, humanos, temos o dom de mudar a nossa
história, construindo outros mundos possíveis. Infelizmente, a maioria de nós,
palmarinos, não somos capazes de fazer deste passado alicerce para um futuro
outro mais solidário, próspero e digno para todos.
JMarcelo
Fotos: Você é conhecido por
seu bom gosto. Peço que indique aos leitores do Blog:
Falando em bom gosto, permita-me
um brincadeira: “Eu não gosto do bom gosto” (Adriana Calcanhotto). Mas não vou
perder a oportunidade de dar algumas dicas.
Filmes: Li por esses
dias que ninguém deve morrer sem ver “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”,
concordo plenamente. É meu filme favorito. Indico também “Brilho Eterno de uma
Mente sem Lembranças”, “A Origem”, “Má Educação” e todos os filmes de Pedro
Almódovar.
Cds: Toda a discografia
de Adriana Calcanhotto e de Vanessa da Mata. Os gênios da MPB: Caetano Veloso,
Gil, Gal, Maria Bethânia e Tom Zé. Os novos artistas da MPB: Céu, Alice Ruiz,
Thiago Pethit, Marcelo Jeneci, Ceumar, Mallu Magalhães, Tiê e Mariene de
Castro.
Livros: Vou indicar o
que estou (re)lendo agora (Memórias de Uma Gueixa, Arthur Golden), o que li
antes deste (O Homem Duplicado, José Saramago) e Poesia Completa, de Manoel de
Barros, que sempre leio.
Viagens: Quanto mais
longe e exótico, melhor. Para mim, viajar tem que causar estranhamentos. É
curioso testar até onde vai a nossa capacidade de se adaptar.
JMarcelo
Fotos: A rede social Facebook
mim contou que você está apaixonado, o que busca em uma relação?
Difícil isso de
explicar o que buscamos no outro, numa relação. Sem dúvida, é algo que nos
falta. A presença do outro, compartilhar momentos com alguém, aprender a
aceitar os erros e acertos de quem se gosta... Tudo isso nos faz tecer a cada
dia razões para continuar apesar de e graças a.
Um aprendiz.
JMarcelo
Fotos: Amigo muito obrigado
pela entrevista, fique a vontade para se despedir dos amigos/leitores
Marcelo, agradeço
primeiramente a você, pelo carinho e atenção de sempre. Espero que seus
leitores tirem algum proveito do que falei. Sinceramente, não sei como isso
poderia ser. De toda sorte, é sempre bom ler, ouvir e/ou ver notícias de
trajetórias humanas, pois elas nos dizem algo acerca das infinitas
possibilidades de ser e estar no mundo. Nas palavras acima, deixei pistas sobre
como tem sido a minha trajetória com a confiança de que outros possam
reconhecer nela algo que também lhes digam respeito. Abraços!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar!
Continue nos visitando!