A TORRE INCONSÚTIL Era a casa de Jorge frente à torre Onde morava um deus adormecido. Que luxúria de gesso e tinta podre, Um sabor de poema sempre lido! Era a torre pousada sobre a sala Onde restava um deus - nunca acordou. O sono que o cobria era cabala: Inconsistente e crua se criou. Era a torre de Jorge frente à minha No jogo do xadrez que à mão impele A dupla dor de combater sozinha. Era do Jorge insone a torre imbele Que nunca a se exaurir, sempre continha Dois Mundaús caindo sobre a pele. (Cicero Melo, POEMAS DA ESCURIDÃO, Ed. Bagaço, 2002)
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