Nasceu
em 15 de agosto de 1195, Nasce em Lisboa, filho de Maria e Martinho de Bulhões.
É batizado com o nome de Fernando. Em 1219 É ordenado sacerdote. Pouco depois
conhece os primeiros franciscano, vindos de Assis, que ele recebe na portaria
do mosteiro. Fica impressionado com o modo simples e alegre de viver daqueles
frades.
No
ano de 1220 Chegam a Coimbra os corpos de cinco mártires franciscanos. Fernando
decide fazer-se franciscano como eles. É recebido na Ordem com o nome de Frei
Antônio, enviado para as missões entre os sarracenos de Marrocos, conforme
deseja. Chegando a Marrocos, adoece gravemente, sendo obrigado a voltar para
sua terra natal. Mas uma tempestade desvia a embarcação arrastando-a para o sul
da Itália. Desembarca em Sicília. Em maio do mesmo ano participa, em Assis, do
capítulo das Esteiras, uma famosa reunião de cinco mil frades. Aí conhece o
fundador da Ordem, São Francisco de Assis.
No
ano de 1224 em brevíssima Carta a Frei Antônio, São Francisco o encarrega da
formação teológica dos irmãos. Chama-o cortesmente de “Frei Antônio, meu
bispo".
Em
1231 prega em Pádua a famosa quaresma, considerada como o momento de refundação
cristã da cidade. Multidões acorrem de todos os lados. Há conversões e prodígios.
Êxito total! Mas Frei Antônio está exausto e sente que seus dias estão no fim.
Na tarde de 13 de junho, mês em que os lírios florescem, Frei Antônio de Lisboa
morre às portas da cidade de Pádua. Suas últimas palavras são: " Estou
vendo o meu Senhor ". As crianças são as primeiras a saírem pelas ruas
anunciando: "Morreu o Santo".
Em
pouco tempo, no ano de 1232 não tinha bem passado um ano desde sua morte,
quando Gregório IX o inscreveu no catálogo dos santos. E em 1946 Pio XIII
declara Antônio de Pádua Doutor da Igreja, com o título de “Doutor Evangélico”.
Quanto ao motivo pelo qual Santo Antônio é considerado patrono
dos namorados ou santo casamenteiro, o que sabe-se é que deve ao
seguinte caso: "Em Nápoles, havia uma moça muito bonita, cuja família não
podia pagar o dote para ela se casar. Certa vez, a moça - ajoelhada aos pés da
imagem de Santo Antônio - pediu com fé a ajuda do Santo que, milagrosamente,
lhe entregou um bilhete e disse para entregá-lo a um determinado
comerciante. No bilhete, ele pedia ao comerciante que desse a ela moedas de
prata equivalentes ao peso do papel. O comerciante não se importou, achando
que o peso daquela folhinha era insignificante.
Mas, para sua surpresa, foram necessários 400 escudos da prata
para que a balança atingisse o equilíbrio. Foi nesse momento que o comerciante
se recordou que outrora havia prometido 400 escudos de prata ao Santo, e
nunca havia cumprido a promessa. Santo Antônio, então, viera fazer a cobrança
daquele modo maravilhoso. A jovem moça pôde, assim, casar-se de acordo com o
costume da época e, a partir daí, Santo Antônio recebeu - entre outras
atribuições - a de "O Santo Casamenteiro".
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