Zumbi dos Palmares é um conhecido líder quilombola.
Sua história começa em 1655 com seu nascimento em Alagoas, em um dos
mocambos de Palmares. O seu nome vem do quimbundo “nzumbi”, e quer dizer
“duende” (no Brasil, a tradução também é interpretada como “fantasma”).
Com apenas sete anos, em 1662, Zumbi é capturado por soldados e
entregue a um padre (Pe. António Melo) que torna-se responsável por sua
formação. Batizado na igreja Católica como Francisco, ele ajudava nas
missas além de estudar Português e Latim.
Aos quinze anos, em 1670, Zumbi foge para o Quilombo de Palmares onde obtém reconhecimento pelas suas habilidades marciais. Com apenas vinte anos (1675) já é um respeitável estrategista militar e guerreiro, atuando na luta contra os soldados do Sargento-mor Manuel Lopes.
1673 é a data do primeiro
registro histórico referente a Zumbi. Seu nome aparece em relatos
portugueses sobre uma expedição que foi derrotada pelos quilombolas.
Em 1678 o líder de Palmares, Ganga-Zumba, é chamado a
negociar com o governador da Capitania de Pernambuco (Pedro de
Almeida). A proposta do governador consistia em dar liberdade para os
negros do Quilombo de Palmares perante a submissão à Coroa Portuguesa.
Ganga-Zumba aceita, mas Zumbi vai contra essa decisão alegando que não
se podia dar a liberdade somente ao povo de Palmares havendo ainda
milhares de outros negros sendo escravizados. Por este ato, Zumbi se
torna o novo líder de Palmares.
Notando a dificuldade de derrotar o quilombo, contrata-se o bandeirante paulistano Domingos Jorge Velho. Com o apoio do governo, Jorge Velho e seus homens rechaçam Palmares e ferem Zumbi, que consegue fugir. Um ano depois, ao dia 20 de novembro de 1695, Zumbi é delatado por um antigo companheiro – após localizado, ele é preso e degolado.
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