Pages

terça-feira, 26 de abril de 2016

Bastidores: Oposição poderá se unir para a disputa em União dos Palmares Por Ventura

Comenta-se nos bastidores da política, que poderá ocorrer uma possível união das forças oposicionistas para a disputa das eleições majoritárias em União dos Palmares, isso, caso nenhum dos possíveis candidatos reúna força suficiente para disputar em igualdade de condições com o atual prefeito e candidato a reeleição Eduardo Pedrosa.
 
Muitos poderão dizer: “isso jamais acontecerá!” Não estou afirmando e em nenhum momento afirmei que essa união vai acontecer, estou no campo das probabilidades, mas, aonde há a fumaça há fogo. Por isso, não custa nada Eduardo Pedrosa ficar atento e jogar com essa possibilidade. Na política muitas vezes você tem que apostar no imprevisível. Já diz o velho ditado: “em política só não vi boi voar”.

É público e notório a incompatibilidade de gênios entre Manoel Gomes de Barros, Zé Alfredo e Areski Freitas. Os dois primeiros são pessoas que possuem forte temperamento. Zé Alfredo homem de difícil diálogo, arrogante e radical, e essa postura tem atrapalhado sua caminhada rumo a prefeitura palmarina. Manoel Gomes todos já conhece; tem o estilo bateu levou, pulso firme – o que certamente agrada a boa parte do eleitorado -, ele ainda faz politica ao velho estilo faroeste americano, ou seja, com ele, se ajoelhou tem que rezar.

Fica difícil imaginar a união dessas lideranças políticas por causa da incompatibilidade de gênios, interesse, egoísmo, vaidade pessoal e prepotência, tudo isso certamente deverá atrapalhar um possível acordo.

Ao contrário dos dois acima, Kil Freitas, tem a fama de bom moço, daquele que está aberto ao diálogo, pacato, inteligente, aprendeu a fazer política muito rapidamente. É um estrategista, e isso ninguém pode negar. Caso seja candidato é um páreo duro, caso não seja e passe a apoiar outro nome, sem dúvida, ele poderá ser de fundamental importância nessa eleição.

Por outro lado, Eduardo Pedrosa com a máquina na mão tem que saber usá-la em benefício da população – o que tem feito – e de seu grupo político, o que tem ocorrido de forma acanhada.

Sem querer ser mal interpretado, analiso a política com critérios, sem paixão e sem o coração, mas com a razão, ou se muda algumas práticas e atitudes ou o grupo situacionista terá grande dor de cabeça e enfrentará sérios problemas nessas eleições.

Na hipótese de sair três ou mais candidatos, evidentemente que o detentor do mandato levará nítida vantagem, basta ter astúcia e vivacidade para administrar as alianças e os acordos.

Por outro lado, se a eleição ficar polarizada, a eleição tornar-se-á bastante perigosa as pretensões do atual mandatário palmarino. Mas tudo isso depende da administração e, principalmente, da articulação politica do prefeito Eduardo Pedrosa.

Mesmo com  todas essas possibilidades de junção das oposições ou de uma eleição polarizada, Eduardo Pedrosa tem tudo para encaixar um segundo mandato. Para isso, basta ouvir os experientes na arte de fazer política e não meia dúzia de picaretas, que só pensam em benefício próprio. Prestigiar lideranças que ainda não foram prestigiadas, divulgar as ações do governo, – essa divulgação tem deixado muito a desejar -, e principalmente usar cargos que estão ou estariam vagos para acomodar algumas lideranças politicas que estão insatisfeitas.

Hoje conversei com diversas dessas lideranças, e eles foram unânimes em afirmar que estão a espera de espaço dentro da administração para mostrar seu trabalho e ajudar o prefeito em sua batalha rumo a reeleição, o que até agora não ocorreu.

Sejamos práticos e diretos. Há no governo municipal determinados secretários que nada somam em termos políticos e técnico, são a meu ver, secretarias que poderiam estar nas mãos de pessoas que realmente estejam habilitadas a fazer um bom trabalho, e acima de tudo, transformar esse trabalho em votos para si e, principalmente, para o prefeito. E, no entanto, esses atuais secretários nada somam em termos de votação para o atual gestor. Isso é fato, é público e notório.

Política não se faz com amizades ou apadrinhamento, política se faz prestigiando as bases, se faz com votos, porque o combustível da politica é o voto.

Alguns políticos reclamam de ter perdido uma eleição com a máquina na mão, mas esse é um dos principais motivos do insucesso deles, ou seja, não faz o dever de casa, não prestigia quem deveria prestigiar, não escuta as lideranças, os experientes, não valorizam quem realmente tem capacidade e votos.

Portanto, se houver uma possível junção das oposições em torno de um nome, as eleições em União dos Palmares serão decididas nos detalhes, aquele que for ousado, aglutinar forças e souber jogar melhor. Em política, esses e outros detalhes fazem a diferença.

É claro e evidente que aquele que tem o poder nas mãos leva uma ligeira vantagem em relação aos demais candidatos. Tudo vai depender exclusivamente de como será a articulação política do atual prefeito. “A caneta” do gestor é quem dará o tom da política, é quem vai dizer como a banda deve tocar!

Fonte: Pagina181.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por comentar!
Continue nos visitando!