Local marcado pela construção do
Quilombo dos Macacos, sede do Quilombo dos Palmares, a Serra da Barriga,
em Alagoas, é aspirante a Patrimônio Cultural do MERCOSUL. A
candidatura se insere na proposta La Geografía del Cimarronaje: Cumbes, Quilombos y Palenques del MERCOSUR,
juntamente com Equador e Venezuela, que também apresentaram sítios de
interesse para a valoração da contribuição africana no continente
sul-americano.
O dossiê da habilitação será avaliado no fim do segundo
semestre de 2016, na próxima presidência pro tempore do MERCOSUL.
A Serra da Barriga foi o local escolhido por
negros, brancos e índios, entre os séculos XVII e XVIII, para a criação
da República dos Palmares, no Quilombo dos Macacos, durante o período de
lutas contra os holandeses e da economia canavieira.
O governador eleito e vitalício, Zumbi, e seu
comando superior residiam na capital, a Cidade Real dos Macacos, atual
União dos Palmares. A população total chegou a 30.000 pessoas, agrupadas
em povoados. Em torno de cada um deles existia uma área de agricultura e
pecuária, onde todos trabalhavam.
Não podendo lutar contra o Exército e
suas armas bélicas, os quilombolas palmarinos foram exterminados em 14
de maio de 1697. Ainda se conservam, nas proximidades da Serra, as
últimas pedras das trincheiras onde se abrigaram durante a luta.
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