Sinopse: O livro presta um serviço esclarecedor mostrando
uma linha do tempo desde o surgimento do primeiro ser humano no mundo à
exploração que a nação africana sofreu durantes séculos por outros continentes
e povos. Os leitores irão fazer uma viagem ao continente africano e descobrir uma
sociedade rica em técnicas e culturas que influenciou o mundo.
A Editora Fronteira e a Fundação Cultural Palmares ao
publicar o livro O Que Você Sabe Sobre a África? mostram aos leitores o
PIONEIRISMO dos africanos em diversos serviços, tais como: Técnicas no
extrativismo, agropecuária, construções de residências, pirâmides,
universidades, escritas, poderosos reinos etc. Ao longo dos capítulos, o leitor
vai saboreando as histórias de surgimentos de reis e rainhas que comandavam
impérios poderosos, por exemplo, Cartago, a cidade mais rica do mundo.
O eurocentrismo sempre pregou a superioridade da ração branca
e se empenhou em propagar que os negros eram inferiores. As instituições de
ensino e governos deram sua contribuição em apresentar obras didáticas em que a
Europa era “civilizada” e que outras nações aprenderam a ser com eles.
A África sempre foi apresentada aos estudantes como
exportadora de escravizados, comunidades pobres e doentes terminais, algo que
faz parte do imaginário coletivo do brasileiro. Até hoje pessoas afrodescendentes
são recolocadas em subempregos, moradias precárias e expostas à violência devido
a essa herança colonial.
É na África que o profeta Maomé funda a religião Islamismo e
que anos depois de dividem em Xiitas e Sunitas. A crença se espalhou por muitos
países africanos e para outras pátrias mundo afora.
O capítulo III fala diretamente da venda “LEGAL” de milhões
de negros nos mercados dos países ditos civilizados, os capitalistas europeus viam
nesse comércio lucrativo e vantajoso as chances de aumentarem cada vez mais de
suas fortunas. A Inglaterra só deixou de comercializar escravizados quando
iniciou a Revolução Industrial e não mais precisava do tráfico de negros para
continuar a ser uma potência da época.
Entre guerras e extorsões que o povo afro vivenciou, eles
tiveram forças para recuperar sua independência através de líderes como Mandela,
Associações, o Congresso Nacional Africano e sociedade que se uniram e não
aceitaram o Apartheid e que atualmente
briga por direitos civis e não aceita mais o racismo.
José Marcelo Pereira da Silva
Professor
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