UNIVERSIDADE
FEDERAL DE ALAGOAS
ESPECIALIZAÇÃO
EM ENSINO DE GEOGRAFIA
EDUCAÇÃO
GEOGRÁFICA E TIC
Nome: Rita de Cássia da Silva
José Marcelo Pereira da Silva
Edjane Melo Gomes
Polo: São
José da Laje
ATIVIDADE AVALIATIVA PRESENCIAL
1) Retornando o que foi exposto e
discutido em nossa aula presencial, leia o fragmento do texto de Lacoste (2010)
e reflita sobre o que o autor descreve como “informações geográficas caóticas” e como esta afirmação reflete
sobre o contexto da educação geográfica mediada pelas Tecnologias da Informação
e da Comunicação.
Sem dúvida, no caso da geografia, a relação
pedagógica veio a ser transformada, pois o mestre não tem mais, como outrora e
como ainda acontece com outras disciplinas, o monopólio da informação. (…)
Hoje, mestre e alunos recebem ao mesmo tempo, simultaneamente com as
atualidades, uma massa de informações geográficas, caóticas. Geografia em
pedaços, o ocasional, o espetacular, sem dúvida, mas geografia de qualquer
forma. (LACOSTE, 2010 p. 91).
OBS:
Você pode incluir em seu texto autores que compartilham da mesma linha de
pensamento para a composição das ideias.
O mundo contemporâneo está cada dia mais
conectado com a tecnologia e isso faz com que a sociedade capitalista se atente
diariamente para uma enxurrada de informações e inovações. Para Julião (2001, p
86), “A sociedade moderna caracteriza-se por um elevado ritmo de transformação,
onde uma das preocupações centrais é a valorização da informação.”
Nesse sentido, a escola, na pessoa do
professor de geografia, tem a incumbência de filtrar e transmitir informações,
auxiliando os alunos no entendimento e na reflexão crítica, assimilando o que é
real e útil de tudo isso. Tarefa nada fácil, visto que tanto o professor quanto
o aluno estão inserido nesse sistema e consequentemente afetados por essa
grande quantidade de informações desordenadas.
Estamos vivenciando a época de “Fake
News”, onde a maioria das pessoas não buscam conferir a veracidade da notícia e
com a mesma velocidade compartilha essas postagens falsas onde a comunidade
escolar ou não, prejudica-se com essas informações.
O alunado para ser protagonista e
agente do conhecimento na escola, e na sociedade, precisa ser orientado a
buscar as “fontes” seguras para se fazer uma pesquisa de qualidade para
contribuir com o coletivo.
Para tanto, é necessário que o
professor desapegue daquele velho método tradicionalista decoreba e mecânico de
ensinar. É preciso entender que sua atual função não é só transmitir
conhecimentos, mas também organizar o entendimento prévio do aluno, visto que,
o mesmo está sujeito a uma descarga de informações desencontradas e não válidas
a contribuir com o enriquecimento do seu conhecimento. É de fundamental
importância que o docente esteja sempre antenado e atualizado, analisando o que
realmente é válido.
Para Perronoud, (2000, p 138) “O mundo
do ensino ao invés, de estar sempre atrasado em relação a uma revolução
tecnológica, poderia tomar a frente de uma demanda social orientada para a
formação.” Sendo assim as novas formas de ensinar geografia vem exigindo que
haja um entrelace entre conteúdos e tecnologias, com o objetivos de despertar o
interesse dos alunos e com isso transformar o ambiente escolar em um espaço
desejado e um aprendizado de boa qualidade. Para que isso aconteça, as partes
envolvidas, principalmente o docente tem que ter uma visão de mundo
contemporâneo, suas características e suas exigências. Tornando suas aulas de
acordo com a realidade do momento e suas particularidades, levando sempre como
fator principal as exigências de mundo além de sala aula.
O livro, “A geografia serve, em primeiro
lugar, para fazer a guerra do autor Yves Lacoste, faz uma observação a respeito
da globalização das informações e, alerta os profissionais da educação na busca
de orientar seus estudantes para o bombardeiro de informações desencontradas
que vivemos na atual realidade.
Diante da leitura, conclui-se, que a
tecnologia é uma ferramenta de extrema importância nas aulas de Geografia nos
dia atuais, e tanto o aluno como o professor tem que estar sempre atentos e
conectados e a essas inovações que vem com objetivo de facilitar o entendimento
de uma forma mais ampla, desenvolvendo no aluno uma visão crítica e dinâmica
para que o mesmo possa saber enfrentar os desafios futuro encontrado.
Referências:
JULIÃO, Pedro, Rui. Tecnologias de informações geográficas e ciências regional.
Contribuites Metodológicas para a definição de modelos de apoio a decisão do
desenvolvimento regional. Ano 2001: Acesso em www.fcsh.unl,pt/docentes/rpj/tese/tigdr,pdf
PERRONOUD, P. utilizar novas tecnologias. In: novas competências para ensinar.
Porto Alegre: Artmed, 2000.
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