Quinta- feira, 17/03/2011
...
Prometi, não prometi?
Escrevo-lhe agora... E sinto que esperei muito tempo, esperei o tempo que as coisas boas viessem que algo extraordinário acontecesse, mas as coisas estão... tão sofridas!
Dias quentes... Parece que uma hora ou outra a gente não vai mais suportar esse clima...
Não, nada com meu pai, ele ta aqui! Nunca para, é essa necessidade de sentir-se útil, outro dia para minha alegria o vi falando de mim com o orgulho de sempre, acho que ele ainda sonha comigo na policia, mas talvez ele tenha gostado da ideia da filha ser uma antropóloga (nome bonito) embora nem de longe ele saiba o que isso quer dizer, mas entendi o significado...
Mãe, igualzinha a musica do Chico, todo dia fazendo tudo sempre igual e dizendo que é pr'eu me cuidar, você precisava ver a aflição de quando eu vou pra faculdade, os ''zoinhos'' pedindo que eu volte logo, para que eu não deixe de comer, nem que seja uma colherzinha.
Eu? Não, ainda não lhe dei um genro, a cobrança até que amenizou, ela se convenceu de que isso deve ser falta de tempo...
Quanto a mim, parece que cheguei ao limite da coisa, pedir de vez o ‘’prazer’’, ando olhando e fazendo tudo por obrigação, as minhas grandes alegrias: ler, comer, ouvi simoni, Chico, Betânia, filmes, a antropologia... Ta tudo sem aquela beleza... O que ainda permanece é o gosto por gente, os amigos estão sempre por perto, roubando uns risos e fazendo esquecer essa sensação de medo que brotou, ando com um medo enorme de que tudo não der certo, penso demais no futuro, será que é esse o motivo? Ando dando atenção exagerada para o que ainda vai vim, porque o que importa é isso, você me conhece... o que mais interessa é o que a gente ainda vai fazer da vida.
P.S. É preciso sonhar, porque não é bom como está.
Fique com um abraço e um beijo e o pedido de sempre, se cuide.
Fique com um abraço e um beijo e o pedido de sempre, se cuide.
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