Neste sábado o Mesa Z entrevistou a médica e vereadora de Maceió Fátima Santiago, que esteve no programa acompanhada de sua assessora, a jornalista Helciane Angélica.
Em 2 horas de programa a ginecologista natural de Cabo Verde, na África, contou a sua história, projetos e sobre a carreira política. Ela iniciou a entrevista contando quais os motivos que a trouxeram para o Brasil. Fátima Santiago nos disse que estava em Angola, o ano era 1975, quando começaram os conflitos naquela região. Ela e o marido, então com dois filhos, decidiram ir para Portugal.
Quando a família se mudou para o Brasil, ela passou no vestibular de Medicina na UFAL em 79. Formada, começou a acompanhar mulheres nas usinas de açúcar no interior do Estado. Ao terminar o trabalho nas usinas, ela começou a trabalhar com mulheres carentes da periferia de Maceió.
Por conta desse trabalho social ela fundou em 2002 o Instituto Nossa Senhora de Fátima, no Conjunto José Dubeaux Leão, onde são atendidas todos os dias mulheres e crianças da capital e do interior. A entidade não tem fins lucrativos e toda a estrutura é financiada pela vereadora. Além do instituto, a médica mantem uma unidade móvel, que percorre os bairros de Maceió, para consultas e distribuição de remédios. O próximo passo da vereadora será organizar carros para levar os pacientes ao instituto.
Como é obstetra, ela é procurada constantemente para dar palestras sobre o uso de métodos contraceptivos e sobre seu trabalho na prevenção do câncer de colo do útero. E por ser uma médica com formação católica, ela afirma ser contra a decisão do STF, que nesta última semana aprovou a legalização do aborto no caso de encefalia do feto. Segundo ela, independente de possuir cérebro ou não trata-se de uma vida, portanto é contra o aborto.
Fátima Santiago disse que antes de se candidatar a vereadora, já pedia votos para outros candidatos amigos dela. Com o tempo ela resolveu se candidatar e já está no terceiro mandato. Perguntada se pretende se candidatar a deputada ou prefeita de Maceió, ela disse "estou vereadora e isso não vai ser a vida toda". Mas não pensa em abandonar a medicina para ser apenas política, poi não sabe por quanto estará nessa situação.
Com voz calma, a vereadora falou nos vários projetos de lei que vem apresentando na Câmara de Maceió. Um deles é sobre a regulamentação da profissão de mototaxistas, motoboys e motofretes. O que foi aprovado na Câmara, foi apenas os motoboys. Fátima disse que o projeto é polêmico e que não está tendo ajuda dos vereadores. Além disso, o prefeito Cícero Almeida já disse que não aprovará os demais.
Filiada ao PP, a vereadora disse que a presidência da Câmara de Maceió pretende analisar a possibilidade de ter apenas 25 vereadores na próximas gestões. Fátima Santiago falou que eles não têm prédio próprio e que os gabinetes dos mesmos estão espalhados pela cidade.
Fátima Santiago nos contou que não entende o preconceito com pessoas que tem a cor negra, já que todos são seres humanos. Para ela quem a chama de negra, é sinal que está reconhecendo e isso não a ofende. Mas disse que em alguns momentos foi discriminada, não apenas por ser negra, mas por ser estrangeira e mulher.
Alagoana de coração, a médica que já atua há 28 anos, disse que ficou muito honrada por ter recebido o Prêmio Selma Bandeira, que é dedicado as mulheres que se destacam em suas profissões.
Em 2 horas de programa a ginecologista natural de Cabo Verde, na África, contou a sua história, projetos e sobre a carreira política. Ela iniciou a entrevista contando quais os motivos que a trouxeram para o Brasil. Fátima Santiago nos disse que estava em Angola, o ano era 1975, quando começaram os conflitos naquela região. Ela e o marido, então com dois filhos, decidiram ir para Portugal.
Quando a família se mudou para o Brasil, ela passou no vestibular de Medicina na UFAL em 79. Formada, começou a acompanhar mulheres nas usinas de açúcar no interior do Estado. Ao terminar o trabalho nas usinas, ela começou a trabalhar com mulheres carentes da periferia de Maceió.
Por conta desse trabalho social ela fundou em 2002 o Instituto Nossa Senhora de Fátima, no Conjunto José Dubeaux Leão, onde são atendidas todos os dias mulheres e crianças da capital e do interior. A entidade não tem fins lucrativos e toda a estrutura é financiada pela vereadora. Além do instituto, a médica mantem uma unidade móvel, que percorre os bairros de Maceió, para consultas e distribuição de remédios. O próximo passo da vereadora será organizar carros para levar os pacientes ao instituto.
Como é obstetra, ela é procurada constantemente para dar palestras sobre o uso de métodos contraceptivos e sobre seu trabalho na prevenção do câncer de colo do útero. E por ser uma médica com formação católica, ela afirma ser contra a decisão do STF, que nesta última semana aprovou a legalização do aborto no caso de encefalia do feto. Segundo ela, independente de possuir cérebro ou não trata-se de uma vida, portanto é contra o aborto.
Fátima Santiago disse que antes de se candidatar a vereadora, já pedia votos para outros candidatos amigos dela. Com o tempo ela resolveu se candidatar e já está no terceiro mandato. Perguntada se pretende se candidatar a deputada ou prefeita de Maceió, ela disse "estou vereadora e isso não vai ser a vida toda". Mas não pensa em abandonar a medicina para ser apenas política, poi não sabe por quanto estará nessa situação.
Com voz calma, a vereadora falou nos vários projetos de lei que vem apresentando na Câmara de Maceió. Um deles é sobre a regulamentação da profissão de mototaxistas, motoboys e motofretes. O que foi aprovado na Câmara, foi apenas os motoboys. Fátima disse que o projeto é polêmico e que não está tendo ajuda dos vereadores. Além disso, o prefeito Cícero Almeida já disse que não aprovará os demais.
Filiada ao PP, a vereadora disse que a presidência da Câmara de Maceió pretende analisar a possibilidade de ter apenas 25 vereadores na próximas gestões. Fátima Santiago falou que eles não têm prédio próprio e que os gabinetes dos mesmos estão espalhados pela cidade.
Fátima Santiago nos contou que não entende o preconceito com pessoas que tem a cor negra, já que todos são seres humanos. Para ela quem a chama de negra, é sinal que está reconhecendo e isso não a ofende. Mas disse que em alguns momentos foi discriminada, não apenas por ser negra, mas por ser estrangeira e mulher.
Alagoana de coração, a médica que já atua há 28 anos, disse que ficou muito honrada por ter recebido o Prêmio Selma Bandeira, que é dedicado as mulheres que se destacam em suas profissões.
Marcelo, querido!
ResponderExcluirObrigada mais uma vez pelo espaço e a divulgação em seu blog.
Mas, por favor, faça a correção no texto. O projeto de lei dela era regulamentar os mototaxistas, motoboys e moto-fretes ... mas, o que foi aprovado na Câmara foi apenas os motoboys.
Abraço
Helciane
nunca vi tanta discriminacao emqual a essa
ResponderExcluirE para quem passa por qualquer tipo de descriminação, tem quer ter muita força para continuar vivendo, porque não é fácil.
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