E o que tem a ver o meu voto com a política? Quando eu voto, eu participo ativamente da escolha de quem terá o compromisso direto de coordenar a vida de nosso município. Por isso tudo, eu não vendo meu voto, pois vendê-lo é perder a força de cidadão comprometido com a sociedade, com os outros, com os menos favorecidos, vendê-lo é perder nosso direito de decisão. Não irei deixar nunca que outras pessoas decidam por mim! Vender o voto é a mesma coisa que tratá-lo como mercadoria.
Em outras palavras, vendemos o voto quando votamos para retribuir algum favor, quando recebemos dinheiro e quando o damos em troca de alguma vantagem (almejando uma secretaria, uma assessoria, uma vaga na saúde e/ou educação etc., uma licitação em favor de minha empresa).
Quem vende o voto faz politicagem e não política. Decidamos pela política, e nosso voto é importante e necessário, pois é através dele que decidimos quem governará com poder, colocando-se a serviço de nosso município. É por isso que o voto não pode ser vendido nem comprado. Além do mais, a compra de voto é infração eleitoral, de acordo com a Lei 9840/99 (lembrando que ao lado desta, há a Lei Complementar 135/2010, a Lei da Ficha Limpa).
O candidato que comprar o voto de seus eleitores deve ter seu registro cassado pelo Juiz Eleitoral, desde que este esteja convencido de que houve tentativa de compra de voto. Então, devemos denunciar a compra de voto para firmar a consolidação do regime democrático em nossa cidade, em nosso estado, em nosso país.
Josimar Gomes da Silva
Professor de Filosofia e Língua Portuguesa
Funcionário da Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL
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