"Mais que um sarau, o Negracor foi uma
intervenção urbana", nas palavras do Minervino. E tem razão. Enquanto o
vento sussurrava poesia por toda a praça, tinha criança andando de
triciclo (logo apelidada de Bob, do fantástico mundo, com direito à
música tema), gente parando pra ouvir, outros dando um tempo no forró e
alguns comendo espetinho de gato com cerveja. Nem só de poesia se faz uma
noite, mas de todo o break tambem. Enquanto todos se preparavam, o
Posse MH2P dançava ao som do rap.
Depois de um começo tímido os grandes
poetas tomaram conta da praça. Drummond, Pessoa, Augusto dos Anjos,
Arnaldo Antunes e Zé da Luz, entre tantos outros cediam espaço para para
os que liam, ou eram lidos, a própria poesia: Tarcísio, Marta de Souza,
Zema, Zulu e Elvis. E assim seguiu a noite, com direito a sem-terra
sentado de cócoras prestando atenção em tudo. Parabéns a todos os
"sem-vergonhas" Minervino, Diana Sarmento, Anderson Ventura, Zulu
Fernando, Marta de Souza, Elvis, Zema, Luana, Tarcísio José, Marcelo
Pereira, as meninas da Poesia Experimental do Corpo e todos que estavam
presentes.
Vamos marcar o próximo?
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