O auditório do Centro Administrativo Antônio Gomes de Barros se transformou nos dias 14 e 15, desse mês, no palco para capoeiristas de União dos Palmares, Maceió e outras cidades de Alagoas. O II Fórum Palmarino de Capoeira, organizado pelo Associação de Capoeira Quilombo dos Palmares (ACQP), reuniu no local mestres como Lizanel Cândido da Silva, o Mestre Jacaré, que junto com o mestre Nel do Reggae foram os pioneiros do esporte no município de União dos Palmares.
Mestre Jacaré falou do tempo que saía da capital de bicicleta para dá aulas de capoeira em União. Aproveitou o momento para desabafar pela falta de apoio de empresas privadas e da sociedade, que acha que capoeirista é "maloqueiro". Para ele, esse pensamento acontecem por causa de comportamento inadequado de alguns capoeiristas, mas nada deve haver generalizações.
O vereador Bruno Praxedes, os secretários de Turismo e Cultura, Izabel Maia Gomes e Elson Davi e Mestre Cláudio Figueiredo formaram a mesa de abertura e falaram da importância da capoeira como cultura no Brasil. O Professor Roberto Martins (Kurujão), do Grupo Luandê-Capoeira, foi um dos palestrantes do evento.
O vereador Bruno Praxedes, os secretários de Turismo e Cultura, Izabel Maia Gomes e Elson Davi e Mestre Cláudio Figueiredo formaram a mesa de abertura e falaram da importância da capoeira como cultura no Brasil. O Professor Roberto Martins (Kurujão), do Grupo Luandê-Capoeira, foi um dos palestrantes do evento.
O Presidente da ACQP, Elias "Coelho" disse que "a associação de capoeirista de União está organizada e juntos poderemos fazer com que o esporte venha crescer na cidade". A estátua capoeira Quilombola, na praça Frei Damião, que será inaugurada dia 19 de novembro, mostra a importância dos capoeiristas na cultura do município.
Os mestres ainda demonstraram suas habilidades para a plateia. Como lidam com o lado social, os mestres cuidam dos seus alunos e dão conselhos, muitos são incentivados a voltar a estudar, por exemplo.
A psicologa, Amanda Patrícia Almeida Cavalcante pratica o esporte desde a adolescência. Atualmente ela faz parte do Grupo Abadá, do mestre Camisa, do Rio de Janeiro. Aos 28 anos, Amanda diz que pratica a dança para manter a mente e o corpo, segundo ela a capoeira movimenta todos os músculos e deixa o praticante disposto para outras atividades do dia. Além disso a capoeirista fala que "o esporte é uma filosofia de vida e a maior expressão afro brasileira de todos os tempos".
Nos dois dias do evento foi discutido sobre a papel e valorização do capoeirista e claro muita roda de dança e lutas. O som das músicas que contagiam os adeptos da capoeira tambem contagiou os populares que estavam presentes no auditório da prefeitura.
Mestres Elias "Coelho" e Cláudio Figueiredo
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