Já há até um prazo-limite para que seja batido o martelo: 30 de dezembro.
Os valores do negócio alcançam R$ 900 milhões, a serem pagos pela
Eurobrazil Investments S.A., que receberia (ou receberá) todas as
empresas e os imóveis em nome da Usina Guaxuma (Laginha), em processo de
recuperação judicial.
Quem é o comprador? A Eurobrazil Investments S.A. tem sede no Grão Ducado de Luxemburgo e
investe, basicamente, em empresas brasileiras – a mesma nacionalidade
dos seus acionistas majoritários.
Pelo que blog pode apurar, o grupo nunca atuou no setor
sucroalcooleiro, mas estaria disposto a enveredar pela área em função da
“oportunidade”.
É importante ressaltar que o valor negociado – e definido, pelo menos
até agora – está abaixo da dívida já judicializada, que tem prioridade
para ser quitada. A quantia já atingiu mais de R$ 1,3 bi.
Mas não “vive” sozinha. O restante da dívida é ainda maior: R$ 1,4 bi (até um pouco mais), e deve ser pago, sabe-se lá quando. Uma outra questão importante é: o Grupo JL possui patrimônio para quitar todo o débito?
Em tese, não. Mas como nesses casos cabem negociações, para que os
pagamentos sejam viabilizados, é possível ainda para os credores ter
alguma esperança.
Quanto à nova assembléia dos credores, está só deve ocorrer no final de fevereiro ou em março. Segundo me informou o juiz Sóstenes Alex, ele só retorna às
atividades – está em férias – no mês de fevereiro, e como não definiu
uma nova data para o “grande encontro”, só deverá fazê-lo quando do
retorno.
Lembrando: entre a convocação e a realização da assembleia o prazo mínimo é de 15 dias.
Fonte: Ricardo Mota
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