Habitacionais estão localizados em União dos Palmares e S. do Mundaú.
Conjuntos foram ocupados por vítimas da enchente de 2010.
A ausência de obras de infraestrutura em conjuntos habitacionais
ocupados por famílias vítimas da enchente de 2010 nos municípios de União dos Palmares e Santana do Mundaú, interior de Alagoas,
vem oferecendo risco aos moradores. Com as construções inacabadas, a
população recorre a ligações clandestinas e se expõe ao perigo.
Foi este o caso da dona de casa Maria Erotildes, 55, que morreu
eletrocutada após utilizar um alicate para cortar uma fiação em frente a
sua casa. "Não passou pela cabeça dela que isso podia acontecer. Ela
cortou o fio e terminou perdendo a vida em um acidente", lamenta o
agricultor e irmão da vitima, José Figueiredo da Silva.
O conjunto Jussara, em Santana do Mundaú, foi construído para abrigar as vítimas da enchente e a energia elétrica só foi ligada para a construção, que já dura três anos. Com a demora nas obras, os moradores ocuparam as casas. Sem energia, eles fizeram ligações clandestinas. As gambiarras estão expostas no chão e preocupam os pais. "Muitas crianças brincam aqui, eu queria que tomassem uma providência sobre isso,. Nós tivemos que fazer essas gambiarras para não ficar no escuro", afirma a dona de casa Maria Cícera da Silva.
O conjunto Jussara, em Santana do Mundaú, foi construído para abrigar as vítimas da enchente e a energia elétrica só foi ligada para a construção, que já dura três anos. Com a demora nas obras, os moradores ocuparam as casas. Sem energia, eles fizeram ligações clandestinas. As gambiarras estão expostas no chão e preocupam os pais. "Muitas crianças brincam aqui, eu queria que tomassem uma providência sobre isso,. Nós tivemos que fazer essas gambiarras para não ficar no escuro", afirma a dona de casa Maria Cícera da Silva.
No Conjunto Nova Esperança, em União dos Palmares, a situação é
semelhante. Segundo os moradores, 80% das gambiarras estão no alto,
ligados ao poste. O restante é feita pelo chão, de uma casa para outra. O
servente de pedreiro José Cícero da Sílva, que mora no local há 9
meses, conta que recebe a energia elétrica da casa do vizinho. O
conjunto todo é na gambiarra, 900 famílias nessa mesma situação",
destaca Silva.
O líder comunitário da região, Aldo Azevedo Falcão, explica que todas
as ligações do conjunto são clandestinas, já que a Eletrobrás, apesar
das inúmeras solicitações, não faz a ligação definitiva. "Os ofícios
chegam a Eletrobras através da gente e também do pessoal da Defesa
Civil, mas eles dizem que só vão fazer quando o bairro estiver 100%
legalizados e nós não sabemos quando será isso", afirma o líder
comunitário.
A assessoria da comunicação da Caixa Econômica Federal (CEF) informou
que só vai se posicionar sobre o assunto na próxima segunda-feira (31).
Já a assessoria da Eletrobras disse que vai averiguar se os dois
conjuntos residenciais possuem projetos de eletrificação. A rede
elétrica só é ligada após solicitação da prefeitura, quando as obras
forem concluídas e a ocupação pelas famílias for regularizada.
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