Veja entrevista dele aqui no BLOG (AQUI)
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
domingo, 30 de agosto de 2015
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Massa falida: uma aventura contábil chamada Laginha
Grupo do ex-deputado federal João Lyra acumula uma dívida de R$ 2 bilhões, mas mantém altos gastos mesmo falida. Perícia contábil nas usinas alagoanas foi feita sob ameaças
Dia de visita à usina Guaxuma, em Coruripe, Alagoas, com objetivo
meramente burocrático: recolher documentações para dar prosseguimento à
análise financeira da massa falida da Laginha Agro Industrial S/A, grupo
do ex-deputado federal João Lyra (PSD). O que seria rotina de trabalho
para o perito contador judicial Joel Ribeiro dos Santos Júnior virou um
embate com militantes do MST que se empossaram do local. Impedido de
entrar na usina por homens com foice e enxada na mão, Júnior voltou a
Maceió sem cumprir sua missão.
O susto, entretanto, não parou por aí. Ao atender o telefone celular,
o perito ouviu o alerta de um anônimo: “Pare o que está fazendo ou irá
arcar com as consequências!” Como o trabalho investigativo nas receitas
do grupo de Lyra persistiu, foi a vez de um carro seguir o contador
durante a noite para reforçar as ameaças.
Perito foi ameaçado por telefone e perseguido por automóvel
“Isso tudo foi relatado nos autos do processo. Fui atrás de
segurança, falei com o delegado da Polícia Federal e até solicitei porte
de arma. Pessoas que trabalhavam comigo resolveram se afastar, nunca
passei por algo parecido. Ninguém sabe, ainda, o autor das ameaças”,
contou.
Depois dos momentos de adrenalina, havia situações de extremo
desânimo. Um exemplo é encontrar salas cheias de papéis sem nenhuma
catalogação. A equipe tinha que analisar folha por folha para ver o que
era útil à perícia contábil. Uma situação que desacelerou o processo
investigatório e prejudicou o trabalho do contador.
Contratado para desenvolver um laudo pericial contábil, apresentado
no dia 2 de julho à Justiça de Alagoas, o perito identificou saques
suspeitos, pagamentos sem comprovações, notas fiscais duvidosas e
constatou a má gestão de um império canavieiro, que, sim, ainda tinha
chance de se reerguer.
Do material necessário para uma perícia abrangente, Júnior conseguiu
recolher 16% desse montante. “Desde o primeiro momento tivemos
dificuldade de acesso aos documentos. Respondiam apenas que ‘estavam
ali’, o que, na verdade, eram 40 salas com pilhas de papéis jogados e
esparramados pelo chão. Eles contrataram uma empresa de digitalização e
arquivamento que também não nos cedeu o que pedíamos”.
Outra desculpa dos administradores da Laginha é que diversos
documentos estavam nas usinas. Sendo assim, desses 16% de finanças
analisadas, poucos se referem às usinas Triálcool e Vale do Paranaíba,
localizadas no Estado de Minas Gerais. Para isso, Júnior até se propôs a
viajar até as cidades de Canápolis e Capinópolis (MG), mas,
primeiramente, prefere receber o pagamento que está quatro meses
atrasado. “Também virei credor da Laginha”, brincou.
O laudo entregue à Justiça é referente ao levantamento feito de
setembro de 2014 até junho deste ano. O serviço foi para analisar o
financeiro de 2008 a até maio de 2015, porém, com a falta de
documentação, a perícia só cumpriu o equivalente 15 meses, deixando 74
pendentes.
FINANÇAS
Mesmo em falência e com uma dívida de R$ 2 bilhões, a Laginha gastou,
no último ano, R$ 145.161,08 com viagens de consultores que vinham do
Rio de Janeiro a Maceió. Esses profissionais tinham o consentimento do
grupo de João Lyra para gastar R$ 300 de táxi da residência até o
aeroporto Galeão (RJ) e se hospedar por 30 dias, com direito a usar
serviços de lavanderia, em hotel à beira-mar na Jatiúca. Ainda foram
gastos R$ 227.026,43 com comunicação a uma grande mídia de Alagoas , R$
301.050 em editais e 12.783.971,04 em folha salarial.
Empresa falida gastou no último ano R$ 27 milhões, sendo que R$ 20,5 milhões foram pagos pela Conab
Segundo o MP, os administradores da massa falida gastaram em 12 meses
R$ 27 milhões do patrimônio do grupo empresarial, sendo que R$ 20,5
milhões são de origem da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em
época de economia, o grupo concedeu, ainda, descontos de,
aproximadamente, 50% na venda de cana de açúcar para a usina Serra
Grande. De um total de R$ 3.219.057,61 que eram para ser recebidos, a
massa falida recebeu R$ 1.762.141,86, registrando um desconto de R$
1.456.915,76.
“Se o leilão da Laginha fosse hoje, o grupo poderia ser vendido até
por R$ 1,5 bi, sendo que ficariam devendo R$ 500 mil para quitar o
restante da dívida que tem com trabalhadores e colaboradores”, informou
Júnior. Além dos gastos desnecessários, o perito viu que a Laginha ainda
tinha chance de sobreviver poupando milhares de empregos em Alagoas.
“Teve um momento no biênio 2010-2011, dois anos após a recuperação
judicial, o grupo Laginha ainda tinha um fôlego porque as usinas ainda
estavam em funcionamento e o governo injetava recursos federais para
subsidiar a produção do etanol. Só que dali para frente só houve
declínio”, explicou. O juiz titular do processo, Kleber Borba Rocha,
informou à reportagem que o laudo do perito já está em suas mãos para a
apuração.
EM TEMPO
Portaria assinada pelos promotores Flávio Gomes da Costa e Hylza
Paiva Torres oficializou o início de um procedimento para o inquérito
civil público para apurar as informações do laudo pericial judicial que
identificou a diluição de recursos da massa falida. O Ministério Público
Estadual (MP/AL) tomará como alvo o ex-administrador judicial Carlos
Benedito Lima Franco dos Santos e os ex-gestores judiciais Felipe
Carvalho Olegário de Souza e X Infinity Invest & Assessoria
Empresarial Ltda. O promotor Flávio Gomes da Costa, em entrevista ao
jornal Extra, confirmou o procedimento, mas disse que “só se
pronunciaria após a publicação no Diário Oficial”.
Lyra diz que não vai atrapalhar
A massa falida do ex-deputado foi destaque nesta semana em reportagem
do site Tudo em Dia, de Minas Gerais, sobre o ofício assinado pelo
próprio João Lyra, datado no dia 11 de agosto e entregue ao Juiz Kleber
Borba, da 1ª Vara da Comarca de Coruripe. No documento, Lyra afirma que
não haverá interposição com relação à tomada de decisão por parte do
magistrado.
“Não obstante, o entendimento diverso ao de Vossa Excelência, não
haverá interposição de quaisquer recursos contra a decisão em
referência, tendo em vistas a consciência de que, neste momento, importa
dar celeridade ao processo falimentar, tratando toda e qualquer outra
questão por vias outras admitidas pela legislação pátria”, afirmou o
usineiro no ofício disponibilizado pela mídia local.
Lyra, afirma ainda ao juiz, que não irá embargar o processo de venda
das usinas instaladas em território mineiro. “Por fim, motivo maior
desta manifestação, apresento minha anuência pessoal com a venda de
ativos da Massa Falida localizados no Sudeste do País, para fazer frente
ao enorme passivo trabalhista. Da mesma forma, apresento minha anuência
pessoal aos esforços para arrendar as unidades industriais, em Alagoas e
Minas Gerais, com o propósito de manter valorizados os ativos da
empresa, bem como possibilitar renda necessária à manutenção da Massa
Falida e pagamentos dos credores, deixando clara minha posição no
sentido de que, havendo venda e/ou arrendamento de ativos, devem todos
os créditos apurados serem dirigidos rigorosamente e primordialmente ao
pagamento dos trabalhadores”, destacou o usineiro.
Segundo o site, várias empresas e grupos estão interessados nas
unidades sucroalcooleiras do grupo João Lyra instaladas no Pontal do
Triângulo Mineiro, e o processo de arrendamento ou venda deve ocorrer em
breve.
A recuperação judicial do grupo foi decretada pela Justiça em 2008.
Nove anos depois, o juiz Sóstenes Alex Costa de Andrade decretou a
falêncioa do Grupo JL. Durante todo o trâmite processual, João Lyra
ficou impedido de entrar nas usinas do grupo. O alegado era que a
presença do ex-deputado federal poderia ser prejudicial para o andamento
da ação devido às ameaças recebidas pelos funcionários.
O juiz Mauro Baldini determinou a venda dos bens da massa falida do
grupo Laginha Agroindustrial S/A no dia 20 de fevereiro deste ano, o que
acabou não acontecendo. A decisão foi publicada no Diário de Justiça
Eletrônico do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL). De acordo com o
magistrado, que à época encabeçava o processo, as cinco usinas, além do
escritório central da companhia, na capital, e um jato seriam leiloados
para sanar as dívidas existentes da empresa.
José Fernando Martins
especial para o Extra de Alagoas
Marcadores:
Dinheiro,
Outro canal,
Usina Laginha
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Quadra de Esportes Prof. Dilson Moreira da Costa, só em nossas memórias.
Antes
Hoje
DEMOLIÇÃO DA QUADRA DE AREIA NA AVENIDA.
AFIM DE ESTABELECER A VERDADE,INFORMAMOS QUE ESTA AÇÃO FOI MOVIDA PELA TRANSNORDESTINA EM 2011.
NOSSO SETOR JURÍDICO TENTOU EVITAR ESTA DEMOLIÇÃO ,ATRAVÉS DOS MEIOS
JURÍDICOS,E NÃO FOI CONSEGUIDO,TENTOU-SE TODO TIPO DE ACORDO,MAS O
IMPETRANTE FOI IRREDUTÍVEL
.
DOCUMENTOS QUE APROVAM ESTAS AÇÕES ESTÃO A DISPOSIÇÃO DE TODOS.É IMPORTANTE CRIAR UMA COMISSÃO DE ATLETAS QUE FREQUENTA ESTE IMPORTANTE ESPAÇO,PARA JUNTOS CRIARMOS ALTERNATIVAS,OU AINDA LUTAR POR ESTE MESMO ESPAÇO.
.
DOCUMENTOS QUE APROVAM ESTAS AÇÕES ESTÃO A DISPOSIÇÃO DE TODOS.É IMPORTANTE CRIAR UMA COMISSÃO DE ATLETAS QUE FREQUENTA ESTE IMPORTANTE ESPAÇO,PARA JUNTOS CRIARMOS ALTERNATIVAS,OU AINDA LUTAR POR ESTE MESMO ESPAÇO.
O QUE NÃO SE DEVE POR QUESTÃO DE VERDADES,É ESTABELECER POLITICAGEM NESTA HORA,CRIANDO MENTIRAS.
SR PREFEITO JÁ DISPONIBILIZOU ÁREA NO JATOBÁ,PARA QUE ESTA MESMA COMISSÃO DECIDA.
ACHO IMPORTANTE TENTARMOS REAVER ESTA MESMA ÁREA,E CRIARMOS OUTRAS ALTERNATIVAS.
ESTAMOS COMPLETAMENTE A DISPOSIÇÃO DE TODOS PARA ESTA DISCUSSÃO.
AS ORDENS...
SR PREFEITO JÁ DISPONIBILIZOU ÁREA NO JATOBÁ,PARA QUE ESTA MESMA COMISSÃO DECIDA.
ACHO IMPORTANTE TENTARMOS REAVER ESTA MESMA ÁREA,E CRIARMOS OUTRAS ALTERNATIVAS.
ESTAMOS COMPLETAMENTE A DISPOSIÇÃO DE TODOS PARA ESTA DISCUSSÃO.
AS ORDENS...
Marcadores:
Antes e Depois,
Diferente de Hoje,
Fotos dos Companheiros,
Redes Sociais,
Relembrar
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Fundação Palmares comemora 27 anos de atividades com portas fechadas em União dos Palmares
Nesta
quarta-feira (26), às 10h, no Salão Negro do Palácio da Justiça, a
Fundação Cultural Palmares (FCP) realiza a solenidade de lançamento do
Programa de gestão Diálogos Palmares: Perspectivas e ações da política
nacional para a cultura afro-brasileira. Com a participação do ministro
da Cultura, Juca Ferreira, e da presidenta da Fundação, Cida Abreu, o
evento dá início às comemorações dos 27 anos da Fundação. Às 15h, a
presidenta da Palmares, Cida Abreu, participa de roda de conversa com
artistas, lideranças religiosas e fazedores de cultura afro-brasileira,
no Hotel Nacional.
A
Fundação Palmares é uma autarquia vinculada ao Ministério da Cultura
(MinC) e tem por objetivo consolidar parcerias com as áreas e esferas de
governo, gestores, artistas e representantes das diversas manifestações
da cultura afro-brasileira.
O
Programa Diálogos Palmares é uma forma de proporcionar a repactuação
entre todos os atores envolvidos com o trabalho da FCP, além de
conceituar e definir as prioridades e investimentos do Plano Nacional de
Cultura para a cultura afro-brasileira e de instituir um fórum
permanente entre o MinC e a sociedade. Estão no foco do programa, entre
outros, o reconhecimento e a valorização da diversidade; a promoção e a
difusão das artes e expressões culturais afro-brasileiras, urbana e de
periferia; a proteção das comunidades tradicionais quilombolas, de
matriz africana e indígenas; e o fomento para a economia da cultura e
audiovisual.
"Com
o programa Diálogos Palmares, a expectativa é a de que se estabeleça
uma reaproximação com as diversas manifestações da Cultura
afro-brasileira, com a nova gestão da FCP em sintonia com o modelo e
metodologia adotada pelo ministro Juca Ferreira", destacou a presidenta
da FCP, Cida Abreu.
Também
participam da solenidade no Palácio da Justiça o ministro das
Comunicações, Ricardo Berzoini, o presidente da Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos, Wagner Pinheiro, o ator Milton Gonçalves, o
cineasta Jeferson De, e a compositora e cantora de ciranda Lia de
Itamaracá, entre outras personalidades artísticas e lideranças políticas
e religiosas.
Roda de conversa
O
evento de lançamento do Diálogos Palmares começa às 10h30, com uma
homenagem à ancestralidade de matriz africana (apresentações de
manifestações da cultura afro-brasileira, negra, indígena, quilombola e
de matriz africana), no Salão Negro do Palácio da Justiça. Na cerimônia
também serão lançados o Prêmio Oliveira Silveira (SNC/Cenirc) e o edital
Curtas Histórias (MEC/Secadi).
Na
sequência haverá a assinatura de Termos de Cooperação entre os
ministérios da Educação, da Justiça e das Comunicações, a Secretaria de
Comunicação Social da Presidência da República; os Correios; o Serpro; o
Sebrae; a Universidade de Brasília (UnB); o governo de Minas Gerais; e a
prefeitura de Niterói, além de ações descentralizadas com o sistema
MinC.
A
partir das 15h, no Hotel Nacional, Cida Abreu e a professora Haydée
Caruso, da UnB, participam de roda de conversa com artistas, lideranças
religiosas e fazedores de cultura afro-brasileira. O objetivo é ouvir as
demandas da sociedade civil organizada, atualizar e implementar o Plano
Setorial para a Cultura Afro-brasileira, fortalecer o Plano Nacional de
Cultura e o Colegiado Setorial de Cultura Afro-brasileira e instalar o
Fórum Nacional de Culturas Afro-brasileiras.
Serviço
Lançamento Diálogos Palmares: Perspectivas e ações da política nacional
Data: quarta-feira (26)
Horário: 10h30
Local: Salão Negro do Palácio da Justiça
Roda de conversa com a presidenta da Fundação Cultural Palmares, Cida Abreu
Data: quarta-feira (26)
Horário: 15h
Local: Hotel Nacional
Marcadores:
Cultura
Algumas perguntas sobre o NÃO desenvolvimento cultural de União dos Palmares
Por que, afinal de contas, não temos em União dos Palmares festival de música negra?
Por que não vemos eventos anuais de gastronomia, dança, teatro, fotografia, desenho afro brasileira em União?
Por que não podemos visitar a Serra da Barriga na época do inverno?
Por que não temos exposições de objetos do cotidiano dos negros e índios
espalhados fora de União, para que palmarinos e visitantes possam
apreciar?
Por que na Serra da Barriga não encontramos bottons, camisetas, artesanatos da cultura palmarina à venda?
Por
que as lojas e estabelecimentos comerciais de União dos Palmares não
ornamentam seus comércios em novembro, que é o Mês da Consciência Negra?
Por que não vemos estátuas de Zumbi dos Palmares nas lojas e residências dos palmarinos?
Por
que cidades menores conseguem atrair visitantes com festivais, como,
por exemplo, o Festival do Palito, Peixe, Fruta, Natureza , Animal,
etc; e, em União dos Palmares, as coisas não passam dos debates em redes
sociais?
Por que os conterrâneos palmarinos não se identificam com a cultura africana?
Por
que os políticos e a sociedade de União dos Palmares não traçam um
plano para desenvolver o turismo étnico? Enfim, vai "BOMBAR" nossa
cultura?
Alguém sabe as respostas?
Marcadores:
#ACORDABRASIL,
#OrgulhoDeSerPalmarino,
Especial,
Gente,
Guia cultural,
Perguntas,
Turismo
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Algumas observações sobre políticas educacionais, identidade de gênero e democracia na sociedade palmarina
Nos últimos dias, a população de
União dos Palmares discutiu intensamente a proposta de complementar ou não a discussão
sobre Identidade de Gênero nas escolas públicas do município.
O debate ganhou grandes proporções
devido ao conservadorismo religioso e as informações ignorantes da imprensa
local. Desta forma, o debate que deveria transcorrer sobre propostas para
garantir a qualidade no ensino público, travou neste tema e dividiu a sociedade
palmarina.
Nesta divisão, um lado não concorda que seja discutida Identidade de
Gênero nas escolas públicas, porque isso ensinaria as crianças a serem
homossexuais; o outro lado defende que se discuta “Ideologia de Gênero” nas
escolas públicas; porque ensinará as crianças a respeitar a diversidade sexual.
Porém, ambos os lados terminam caindo numa discussão moralista sobre o assunto e se
esquecem de discutir outros problemas muito maiores que realmente ameaçam a
educação pública na atualidade.
A educação pública da “Pátria
Educadora”
A atual gerente de turno, Dilma
Roussef, prometeu mundos e fundos antes do circo eleitoral para logo em seguida
cometer diversos ataques aos direitos do povo brasileiro. Com o slogan debochado de “Pátria Educadora”,
iniciou seu novo mandato cortando 7 Bilhões de reais das verbas destinadas a
educação pública. O resultado deste crime está presente por todos os cantos do
país; fechamento de escolas e universidades, falta professores, falta
assistência estudantil, etc. Mas, o povo tem lutado com unhas e dentes pelo
direito de estudar e aprender com qualidade, explodem greves, ocupações,
manifestações e diversas lutas combativas.
PNE e PME; democráticos pra quem?
Desde os debates para construir o
Plano Nacional de Educação (PNE), que vários educadores e demais estudantes em
licenciatura já denunciavam o caráter anti-democrático de suas reuniões e
audiências públicas. Estas aconteciam de forma consultivas e não deliberativas,
ou seja, o povo era convidado a expor suas opiniões mas no fim não decidiam
nada. A cena se repete nas discussões do Plano Municipal Educacional (PME) e
mais uma vez o povo é feito de palhaço por aqueles que dizem representar seus
interesses.
Moralismo contra moralismo
Alguns discordaram da aprovação do
PME por razões religiosas, outros por causa da revolta política contra o PT e
também os que sentem fobia de pessoas homossexuais. Este Plano está longe de
corresponder as reais necessidades da educação pública, mesmo sendo muito ruim,
a discussão sobre Identidade de Gênero não é a única pauta dentro deste.
Aprovar o PME por que concorda que
se discuta sobre Identidade de Gênero nas escolas públicas é uma decisão
contraditória, não menos ignorante e moralista do que a dos conservadores
religiosos. Neste caso também está se observando apenas um ponto de todo o
Plano.
Acredito que é justo ser contra a
aprovação e a aplicação do PME, do PNE também, não por uma questão moralista,
por causa de sua construção anti-democrática, que desvaloriza o professor, sucateia
as escolas e universidades públicas para favorecer o setor privado de ensino.
Sobre as escolas
As escolas servem para apresentar o
mundo, da forma que ele existe materialmente e cientificamente. A moral que a
escola deve ensinar é a do respeito mútuo entre as pessoas. Se a criança ou o
jovem seguirá estes ensinamentos, dependerá das experiências de vida
proporcionadas por aqueles que vivem próximo a eles, amigos e familiares.
As escolas não podem obrigar as
pessoas a ser o que elas não querem. A escola apresenta diversos caminhos
dentro da sociedade, qual caminho cada estudante seguirá é uma decisão muito
particular. Discutir sobre o respeito a mulher, ao negro, ao índio, ao
religioso, ao ateu e a diversidade sexual é uma prática legitima e necessária
dentro das escolas públicas.
A forma que muitos se metem no
debate sobre Identidade de Gênero, com total ignorância sobre o assunto e
carregados de moralismos, só reforça que a educação pública vive uma situação
de crise. Talvez, se tivéssemos uma educação pública de qualidade não existissem
tantos ataques pessoais e argumentos moralistas ou falsos moralistas.
Luta de classes, Ideologia e
Identidade
Na sociedade palmarina, existe uma
divisão histórica, que divide a humanidade desde do surgimento da propriedade
privada (isso aprendi nas escolas), é a luta de classes. Inclusive, União dos
Palmares é conhecida internacionalmente devido a uma histórica luta de classes,
entre escravos negros e senhores de engenho. A luta de classes se manifesta em
diversos setores da sociedade; campo, cidade, escolas, universidades, etc.
Enquanto existir exploração do homem pelo homem haverá luta de classes.
Ideologia é o conjunto de ideias
que uma pessoa ou um grupo adota como resposta para explicar diversas formas de
viver. No caso de uma pessoa que se identifica em ser outro gênero que não seja
o que originalmente nasceu, não é uma escolha é uma necessidade fisiológica e
afetiva (a biologia explica). Religião é uma ideologia, porque é um conjunto de
ideias que alguém escolhe viver. A homossexualidade ou a heterossexualidade é
algo natural, anormal é avaliar as pessoas pela forma como elas se satisfazem
sexualmente e não pelo papel social que elas cumprem.
Identidade é o conjunto de
características que uma pessoa ou um grupo assumem por necessidade de existir.
Existem diversos tipos de identidades; culturais, regionais e até de gênero.
Apesar de cientificamente só existirem dois sexos (masculino e feminino),
existem casos de pessoas que nascem com um gênero e se identificam com o
oposto. Existem também os casos de pessoas que escondem sua identidade sexual e
as vezes perseguem quem tem coragem de se assumir.
Ser homem e ser mulher é uma
construção social, escola e família fazem parte desta construção. A escola
apresenta ideologias e toda família tem sua identidade. Assim, não vai ser
incubando ignorância nas crianças que teremos um futuro melhor, teremos apenas
mais uma geração de ignorantes.
Marcadores:
Escolas em União dos Palmares,
Homofobia,
Universidade
domingo, 23 de agosto de 2015
Conheça a atenas alagoana
Quem visita a cidade pela primeira vez fica encantado com o vasto acervo arquitetônico que Viçosa dispõe. Segundo o blogueiro Júlio Caio César Rodrigo Vasconcelos Sobrinho a decadência econômica fez com que muitos senhores deixassem a cidade e alguns prédios ficaram abandonados. A partir daí o poder público comprou muitos imóveis. Muitos dos prédios hoje estão com nomes de secretarias do município.
O estudante de direito disse ao blog que é apaixonado por Viçosa. As histórias que seu pai e seu avô contavam sobre a cidade fez com que ele pesquisasse mais sobre a origem do município e seus fundadores, logo após criou um blog para divulgar a cultura do município.
Aos 21 anos o pesquisador Júlio Caio falou que além dos prédios históricos, a cidade incentiva os grupos culturais populares como que existem na cidade. São o pastoril, o reisado, coco de roda, guerreiro, entre outros, que ainda estão vivos na memória dos viçosenses e visitantes.
A cidade também é berço de grandes nomes da história alagoana. Como Teotônio Vilela, Théo Brandão, Octávio Brandão.
sábado, 22 de agosto de 2015
Fotos Especiais!!!
Marcadores:
Celebridades e Palmarinos,
Família,
Luto,
Serra da Barriga
Assinar:
Postagens (Atom)