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domingo, 3 de janeiro de 2016

Metas e desejos para 2016 Por Olívia de Cássia

Dizem os especialistas que a gente tem que se planejar no fim do ano que termina para atingir as metas no ano que chega; traçar metas e tentar cumpri-las. Eu gostaria muito de ter essa organização e espírito de determinação.

No meu caso, costumeiramente, nada do que planejo, se por acaso o faço, dá certo. Às vezes prefiro ir na aventura mesmo ou não fazer. Vejo muitas pessoas quando chega o fim do ano, principalmente na virada para o Ano-Novo, fazendo promessas diversas.

Muitos e tantos chegam a acreditar que vão realizar o planejado e muitas vezes realizam mesmo. Da mesma forma que sou diferente de todo mundo, prefiro ir levando, já que em outros momentos cheguei a listar vários objetivos e nenhum eu consegui atingir tal o grau da minha desorganização pessoal.  

Não posso dizer que 2015 tenha sido o pior ano da minha vida; isso não. Apesar dos problemas que o país está passando e os que tenho vivenciado, esse não foi dos piores e passou tão rápido que nem acredito que tenha terminando.

Nessa altura do campeonato o que desejo mesmo é um pouco mais de saúde; clemência do criador para me dar um pouco mais de chance; um pouco mais de vida, para que eu continue trabalhando e fazendo minhas próprias tarefas.

Diz o poeta que a receita para um ano-novo é que você se renove primeiro, pois não adianta você querer que o ano te traga mudanças se você não mudar primeiro. Nesse caso quem tem que se renovar sou eu.

Resolvi já há algum tempo, viver a vida de forma leve, tentando aproveitar o que ela tem de mais belo, sem me importar com o amanhã. Viver cada momento da forma  como posso, tentando dar mais suavidade aos dias que me restam.

Nunca fui de me importar e querer luxos e riquezas; apenas quero tentar viver com um pouco de conforto e sem fardos, já que carreguei pesos muito pesados. Com o tempo, fui me desfazendo das mágoas e das raivas.

Não adianta a gente carregar sentimentos assim dentro de nós; eles só nos tornam pessoas angustiadas, nervosas e sem sossego. Já me livrei desses inconvenientes tem muitos anos e hoje em dia procuro o melhor de mim.

Nunca fui de me importar com a opinião alheia no que se refere à minha vida. Sempre tive um pouco de rebeldia e sigo carregando comigo o sentimento de libertação. É muito bom a gente ser livre, não ter que dar satisfação da nossa vida para segundos e nem terceiros, a não ser que tenhamos disposição para isso.

De pronto a gente vai começar um ano com esperança e positividade, fugindo daqueles clichês, mas esperando o melhor para nós e para todos aqueles que ainda acreditam num mundo mais humano e mais fraterno, sem xenofobias, racismos e sem ódio dentro de cada um de nós.

De resto, sem planejar e sem querer atingir metas mirabolantes, quero desejar um Ano-Novo de paz, harmonia, comida na mesa de todos os alagoanos, muita cultura, saúde, diversão e arte para todos. Feliz 2016!  
 

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