“Meu nome é Silvânia, mas pode me chamar de Maria Corá. Sou casada e
tenho três filhos, nasci em União dos Palmares (AL) e perdi meu pai logo
cedo. Fui garçonete, frentista, vendedora, feirante, hoje sou
ceramista. A cerâmica foi e é o único desejo que nunca desisti”. É assim
que Silvânia, ou Maria Corá, se apresenta no site dela, o
barroeagua.blogspot.com.br.
Autodidata, a alagoana vem encantando com suas mulheres de barro, adornadas com longas e coloridas saias bordadas e flores no cabelo. Corá é, até o próximo domingo, 11, uma das atrações 27ª edição da Feira Nacional do Artesanato, que acontece esta semana no Centro de Exposições Expominas, na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Ela expõe ao lado de outros artistas e artesãos saídos da terra dos caetés.
É a primeira vez que a ceramista leva seu trabalho ao estado. Ao todo, foram mais de cem peças da coleção Marias das Alagoas. “Chegamos na terça-feira e trouxe 90 peças. É a antiga Mão de Minas, e as vendas estão muito boas. Já espero voltar no ano que vem. Os apoios para a minha vinda também foram essenciais, como o do Sebrae e da Sedetur. Fico muito feliz e satisfeita”.
Ela conta que começou a trabalhar com argila depois de dois cursos, de modelagem e queima. O primeiro contato mesmo foi numa oficina com Arlindo Monteiro, que esculpe esculturas em palito de fósforo, depois fez as capacitações no atelier de cerâmica de Eva LeChapion. Depois daí, seguiu sozinha. O mais difícil, lembra Silvânia, foi achar a própria identidade, ainda mais dentre tantas pessoas que já trabalham tão bem com o material.
“O mais difícil foi encontrar uma identidade. Quando comecei a trabalhar, tinha problemas de saber o que fazer, como encontrar minha identidade diante de tantas pessoas que trabalham tão bem com argila”, revela a artista, acrescentando que a inspiração, porém, não demorou muito a chegar. E nem veio de tão longe: estava dentro de casa mesmo.
O espelho foram as mulheres fortes com quem conviveu. “Meu pai morreu quando eu tinha seis anos e minha mãe me criou sozinha, então fui criada com uma mulher realmente muito forte, minha mãe tem uma personalidade muito marcante. Uma das coisas que mais me impressiona na personalidade dela, e que ficou na minha, é que ela vai até o final quando diz que vai fazer algo; ela tem palavra”.
Mas não só por isso ela enveredou pelo caminho que a levou a esculpir mulheres. Pensando sobre o assunto mais tarde, viu que, por meio delas, conseguia trabalhar uma série de problemáticas e, além disso, de questões poéticas. Para isso, ela usa o corpo e, principalmente, a saia das esculturas, que são todas pintadas com tintas naturais, extraídas do próprio bairro ou de outros pigmentos que vêm de minerais.
Autodidata, a alagoana vem encantando com suas mulheres de barro, adornadas com longas e coloridas saias bordadas e flores no cabelo. Corá é, até o próximo domingo, 11, uma das atrações 27ª edição da Feira Nacional do Artesanato, que acontece esta semana no Centro de Exposições Expominas, na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Ela expõe ao lado de outros artistas e artesãos saídos da terra dos caetés.
É a primeira vez que a ceramista leva seu trabalho ao estado. Ao todo, foram mais de cem peças da coleção Marias das Alagoas. “Chegamos na terça-feira e trouxe 90 peças. É a antiga Mão de Minas, e as vendas estão muito boas. Já espero voltar no ano que vem. Os apoios para a minha vinda também foram essenciais, como o do Sebrae e da Sedetur. Fico muito feliz e satisfeita”.
Ela conta que começou a trabalhar com argila depois de dois cursos, de modelagem e queima. O primeiro contato mesmo foi numa oficina com Arlindo Monteiro, que esculpe esculturas em palito de fósforo, depois fez as capacitações no atelier de cerâmica de Eva LeChapion. Depois daí, seguiu sozinha. O mais difícil, lembra Silvânia, foi achar a própria identidade, ainda mais dentre tantas pessoas que já trabalham tão bem com o material.
“O mais difícil foi encontrar uma identidade. Quando comecei a trabalhar, tinha problemas de saber o que fazer, como encontrar minha identidade diante de tantas pessoas que trabalham tão bem com argila”, revela a artista, acrescentando que a inspiração, porém, não demorou muito a chegar. E nem veio de tão longe: estava dentro de casa mesmo.
O espelho foram as mulheres fortes com quem conviveu. “Meu pai morreu quando eu tinha seis anos e minha mãe me criou sozinha, então fui criada com uma mulher realmente muito forte, minha mãe tem uma personalidade muito marcante. Uma das coisas que mais me impressiona na personalidade dela, e que ficou na minha, é que ela vai até o final quando diz que vai fazer algo; ela tem palavra”.
Mas não só por isso ela enveredou pelo caminho que a levou a esculpir mulheres. Pensando sobre o assunto mais tarde, viu que, por meio delas, conseguia trabalhar uma série de problemáticas e, além disso, de questões poéticas. Para isso, ela usa o corpo e, principalmente, a saia das esculturas, que são todas pintadas com tintas naturais, extraídas do próprio bairro ou de outros pigmentos que vêm de minerais.
Fonte Gazeta de Alagoas
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