No último domingo, 20 de novembro, comemoramos o Dia da
Consciência Negra. Sendo um ativista do movimento negro há décadas, sempre
compreendi a importância dessa data. Mas, neste ano a comemoração foi ainda
mais especial para mim, pois, como Secretário Municipal de Promoção da
Igualdade Racial, fiz parte da inauguração do primeiro monumento de Zumbi dos
Palmares da cidade de São Paulo.
A escultura não poderia ter sido instalada em um local mais simbólico
para a comunidade negra – a Praça Antônio Prado, ao lado da bolsa de valores,
no centro velho da cidade. Ali, naquele mesmo espaço, situava-se a antiga
Igreja do Rosário dos Homens Pretos, que abrigou uma das primeiras irmandades
católicas a aceitar fiéis negros. Também ali, naquelas mesmas coordenadas
geográficas, havia um local de sepultamento de escravizados.
Daqui em diante, quem passar pelo monumento será lembrado de um herói que lutou até o fim de seus dias pela libertação de um povo oprimido. E, mais do que isso, precisará refletir sobre o papel fundamental da população negra na construção dessa cidade e desse país. O nosso protagonismo na História não poderá mais ser diminuído e ignorado.
Zumbi está ao lado dos nossos ancestrais, que suplicaram por dias melhores ou finalmente descansaram do seu sofrimento, ali naquela praça. Seremos para sempre lembrados de nossa história e nos fortaleceremos para as batalhas futuras, porque estamos entrando nos livros de história, estamos estudando nas universidades, estamos ocupando cargos profissionais melhores e, agora, estamos vendo nossos heróis nos espaços públicos. Mas só nos contentaremos quando uma gota de sangue negro deixar de ser fator de discriminação.
Daqui em diante, quem passar pelo monumento será lembrado de um herói que lutou até o fim de seus dias pela libertação de um povo oprimido. E, mais do que isso, precisará refletir sobre o papel fundamental da população negra na construção dessa cidade e desse país. O nosso protagonismo na História não poderá mais ser diminuído e ignorado.
Zumbi está ao lado dos nossos ancestrais, que suplicaram por dias melhores ou finalmente descansaram do seu sofrimento, ali naquela praça. Seremos para sempre lembrados de nossa história e nos fortaleceremos para as batalhas futuras, porque estamos entrando nos livros de história, estamos estudando nas universidades, estamos ocupando cargos profissionais melhores e, agora, estamos vendo nossos heróis nos espaços públicos. Mas só nos contentaremos quando uma gota de sangue negro deixar de ser fator de discriminação.
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