Da vida nunca
julguei nada, afinal, sempre tive tudo aquilo que quis, aquilo que tentei, nada
mais, nada menos daquilo que tentei, se perdi alguma coisa no caminho, foi por
puro medo, medo este tão covarde que me paralisava, amedrontava-me a tal ponto
que as palavras não saiam, que os atos não existiam, e no final, apenas um
olhar despretensioso existia, e nunca um segundo passo podia existir, quem sabe
se tentasse não podia ter sido diferente? Mas agora é tarde, e a única coisa
que posso afirmar é de nunca ter me arrependido, não poderei jamais alegar que
se tivesse sorrido e tentado falar com “A” ou “B” pessoa tivesse sido
diferente, mesmo que “A” ou “B” tivesse sorrido para mim durante alguns
segundos, mesmo sem sabe se sorriam de mim, ou se sorriam para mim em tom de
paquera, mas como falei, agora é muito tarde.
Valeria a pena ficar se
martirizando por ter feito “isso” ou “aquilo” no passo? Creio que não, vivamos
o presente, e criemos o futuro, este sim, é pura e mera decisão das escolhas
que fazemos, nunca deixemos nos equivocar sobre isso, afinal, como poderia
gostar de “A” ou “B” sem nunca ter deixado a chance deles terem se “apresentado”?
Existe muita hipocrisia sobre o rumo que a sua vida toma, botam sempre a culpa
no “Destino” ou em “Deus”, seres ou coisas que nunca poderemos provar ou negar com
exatidão sua existência, mas sempre é mais fácil colocar a culpa neles, nunca
em nossas decisões, nunca que se tivéssemos tomado à rua da direita, ao invés da
esquerda, tivéssemos conhecido a pior/melhor pessoa de nossas vidas, ou que tivéssemos
feito a melhor/pior ação dela.
Mas sempre é mais fácil usar a resposta mais
simples, nunca nossos atos, sempre uma “entidade superior que tudo governa”,
enquanto o que fazemos é guiado por “Eles”, nunca por nós... Eximimos-nos da
culpa, fazemos o que fazemos, mas nunca assumimos a responsabilidade, culpamos
e negamos, é sempre a culpa de tudo, menos nossa, devemos parar e refletir, até
do mais simples ato: “Se eu tropecei, foi porque uma pedra existia no caminho,
ou foi porque eu não prestei atenção e a chutei mesmo assim?”; “Eu gostei de ‘fulano’
porquê ele é isso ou aquilo?”.
Vivemos de uma aparência, nunca se esqueçam
disso, mas antes de se culparem por isto ou aquilo, reflitam se fizeram por
serem influenciados, ou por vontade própria, se fez pelo primeiro motivo, só
posso lamentar por você, mas se fez pelo segundo, erga a cabeça, fez por algo
que você acreditava. Dane-se o mundo, nunca se arrependa das suas escolhas,
honre-se por ter tomado a frente e decidi-las, orgulhe-se por ter tomado as
suas decisões. E pra finalizar, arrependa-se daquilo que nunca fez, mesmo que
aquilo que tenha feito ou tenha sido algo que não te dê orgulho, ou que tenha
te trazido sofrimento, mas pior seria nunca ter sentido isso, pois nunca teria
sabido o que é ter seguido suas decisões.
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