sábado, 31 de março de 2018
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sexta-feira, 30 de março de 2018
Sete anos de via crucis para aposição da lápide de Abdias Nascimento, na Serra da Barriga, em Alagoas
Abdias Nascimento, o poeta, ator, escritor, dramaturgo, artista plástico, professor universitário, deputado federal, senador e ativista dos direitos civis e humanos das populações negras, morreu em 23 de maio de 2011. Foi cremado na sexta-feira (27) na Santa Casa de Misericórdia, no Cajú, na Zona Portuária, no Rio de Janeiro.
Logo após sua morte, sua esposa,
Elisa Larkin Nascimento, doutora em psicologia pela USP e mestre em
Direito e em Ciências Sociais pela Universidade do Estado de Nova
Iorque, anunciou o desejo de Abdias Nascimento: que suas cinzas fossem depositadas na Serra da Barriga, situada na cidade de União dos Palmares, zona da mata do Estado de Alagoas, encontra-se a 500 metros acima do nível do mar
Na
época, o então Projeto Raízes de Áfricas entrou em contato com Elisa
Larkin Nascimento, se colocando a disposição para que a cerimônia fosse
realizada. Várias tratativas foram feitas e no dia 13 de novembro, a
Serra da Barriga recebeu as cinzas de Abdias, que foram depositadas aos
pés de um baobá. Também foi plantado uma muda de irókó.
A
ação coordenada, em 2001, pelo Projeto Raízes de Áfricas e o IPEAFRO
contou com o apoio das três esferas do governo e a participação de
cerca de mil pessoas, entre militantes/ativistas de todo Brasil e gente
de Áfricas e Estados Unidos.
Dentro da programação estava a aposição da lápide que celebra a memória de Abdias,
entretanto, como não havia o material (cimento e tijolos) para fazer a
base, a pedra (doada pelo Projeto Raízes de Áfricas), não foi
instalada e ficou guardada e algumas vezes perdida, no Posto da guarda florestal da Serra, durante 7 anos.
Como
o jejum do fato não consumado precisava ser quebrado, no dia 21 de
março de 2018, Dia Internacional para Eliminação da Discriminação
Racial, o Instituto Raízes de Áfricas,(com as permissões devidas do
IPHAN E FCP), realizou uma cerimônia intimista e finalmente, a lápide de
Abdias voltou ao lugar que nunca deveria ter saído.
A
ação em 2018, contou com o apoio do Governo do Estado, através da
SECULT e SESAU, da Prefeitura de União dos Palmares e a preciosa
parceria da Associação Comercial Empresarial de União dos Palmares –
ACEUP e do seu presidente, Adeilto Lima que fez às vezes de pedreiro.
"Um momento para entrar na história"- disse ele.
Participaram
da cerimônia: Kênia Maria, Defensora das Mulheres Negras na ONU/Brasil,
Maitê Freitas, mestranda em Estudos Culturais (EACH - USP). Jornalista e
produtora, a mestra em Antropologia Social, Sérgiana Santos, Coordenadora de Programas para as comunidades tradicionais do Governo do Estado de -Pernambuco ,Bernadete
Lopes, membro do instituto Raízes de Áfricas, José Augusto, advogada
Olívia Tenório, chefe da guarda Florestal, Diogo Palmeira, Balbino
Praxedes ,representação Regional da FCP, dentre outros.
Contudo,
a via crucis da lápide de Abdias Nascimento, ainda não teve fim, devido
a informação da funcionária ( Daiane?) do escritório da Palmares, em
Alagoas de que a pedra ( que levou 7 anos para ser posta), logo será
substituída por uma nova sinalização.
Como assim?
A pedra que contém a inscrição em homenagem a memória de um dos maiores expoentes da cultura negra no Brasil e no mundo, Abdias Nascimento, pode ser comparada a uma mera sinalização?
Lápide em latim significa pedra preciosa.
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quinta-feira, 29 de março de 2018
Meio Ambiente
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quinta-feira, 22 de março de 2018
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quarta-feira, 21 de março de 2018
Dia Internacional da Síndrome de Down
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quinta-feira, 15 de março de 2018
15 de Março - Dia do Consumidor
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quarta-feira, 14 de março de 2018
Dia Nacional dos Animais
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quinta-feira, 8 de março de 2018
terça-feira, 6 de março de 2018
segunda-feira, 5 de março de 2018
Morre, aos 26, pós-doutor alagoano que era referência nos estudos do Bolsa Família
Foi em União dos Palmares, às margens do rio Mundaú, que nasceu uma das
principais referências nos estudos sobre o Bolsa Família em Alagoas…
By Odilon Rios
Foi em União dos Palmares, às margens do rio Mundaú, que nasceu uma
das principais referências nos estudos sobre o Bolsa Família em Alagoas
e tratado por todos com um futuro promissor na Geografia brasileira.
De família humilde, o alagoano Fernando Antônio da Silva tinha 26
anos e já era doutor na área que mais gostava. Completaria 27 anos no
dia 31 de março. Estava no Ceará, na cidade de Sobral, em um estágio de
pós-doutorado na Universidade Estadual Vale do Aracaú (UVA), quando se
sentiu mal no domingo, 4, e morreu em uma pousada. Ele teve um infarto.
Fernando fez mestrado e doutorado em Geografia pela Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp). Estava no pós-doutorado pela UVA. Parte
de sua história de vida virou objeto de estudo. Ele buscou entender o
funcionamento do programa Bolsa Família na região canavieira de Alagoas.
Em 5 de janeiro, escreveu em sua conta pessoal no Facebook sua
preocupação com os cortes federais no Bolsa Família. “Em minha opinião,
uma das questões mais sérias em relação ao Bolsa Família é a maneira
como as técnicas mais modernas do período vêm sendo usadas para
dificultar a transformação desse Programa em um direito. No governo
golpista de Temer, a instabilidade que isso causa na vida das
beneficiárias é muito preocupante”, explicou.
Em seu currículo, atuava nos temas: pobreza, cidadania, circuitos da
economia urbana, políticas de transferência de renda (especialmente no
Bolsa Família), urbanização e globalização e regionalização. Era
referência, em Alagoas, nos estudos de Milton Santos (1926-2001),
brasileiro de referência internacional nos estudos de urbanização nos
países em desenvolvimento.
Seu corpo deve ser trasladado para Alagoas. Ainda não há informações
sobre velório e enterro. A Universidade Estadual de Alagoas (Uneal),
campus União dos Palmares, decretou luto oficial de 3 dias.
Leia também:
Lançamento do livro (Re)Pensando a Geografia: História, Objeto, Método e Práxis AQUI
Palmarino pesquisador da Unicamp ministra palestra sobre políticas de transferência de renda no Cotuca AQUI
Projeto "Uma Páscoa Pela Paz" Debate a Violência na Cidade AQUI
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quinta-feira, 1 de março de 2018
Cine Sesi volta a União dos Palmares para a sua 12ª edição

Uma forma lúdica e eficaz de
resgatar a história das salas de exibição das cidades do interior do
Brasil e, ao mesmo tempo, promover a inclusão social por meio do cinema.
Esse é o roteiro do Cine Sesi, que desde 2002 democratiza o acesso à
sétima arte pelo país. Só em Alagoas, o projeto já esteve em 87 cidades e
atingiu um público de mais de 900 mil pessoas, em 11 edições. Agora,
volta ao estado e estreia na próxima sexta-feira, dia 26 de janeiro, nas
cidades de Paripueira, na Praça Padre Cícero, e em Ibateguara, na Praça
Padre Francisco, com patrocínio do SESI Alagoas.
Totalmente gratuito, o projeto já
percorreu mais de 700 cidades e atingiu um público de mais de cinco
milhões de pessoas em todo o Brasil. Gente que, na sua grande maioria,
nunca tinha visto cinema na vida. A mostra itinerante desbrava as
estradas dos estados brasileiros levando projeções de qualidade a céu
aberto para regiões interioranas que não têm mais, ou nunca tiveram
salas de exibição. “Em muitas dessas cidades, as novas gerações sequer
viram o cinema funcionando. Quando nasceram, as salas já haviam se
transformado em igrejas, academias de ginástica ou supermercados. O
projeto resgata o vínculo dessas localidades com seus antigos cinemas”,
diz Lina Rosa Vieira, curadora do Cine Sesi, iniciativa que em 2018
entra na sua 17ª edição e 16 anos de atividade.
Outro foco importante são as
oficinas de animação e palestras temáticas que acontecerão nas cidades
de Traipu e União dos Palmares, de 26/02 a 03/03 e 05/03 a 10/03,
respectivamente. O resultado poderá ser visto na grande tela nos dias de
exibição do projeto.
O Cine SESI dá preferência a
pequenos municípios, e as exibições – em telão de altíssima definição e
som no mesmo padrão, acontecem sempre em local de grande circulação. No
final de semana, a produção prepara um espaço todo especial, com
cadeiras, tapete vermelho e, claro, pipoca quentinha. Tudo de graça.
Alguns moradores privilegiados se dão ao luxo de assistir aos filmes da
calçada de casa.
Lina Rosa aponta que outro foco
importante do projeto são os alunos da rede pública. “Há um trabalho
junto às escolas para que a ida ao cinema ao ar livre se transforme numa
aula de campo”, diz. “Para ser trabalhada em sala de aula de modo
multidisciplinar, o que acontece por meio de um manual pedagógico
sugerido pelo projeto, focado em um dos longas exibidos”, complementa.
O Cine SESI também se destaca
pelo cuidado com a acessibilidade. As pessoas com deficiência auditiva
são contempladas por legendas nos longas-metragens; enquanto voluntários
para fazer audiodescrição também estarão disponíveis para atender
pessoas com deficiência visual que forem ao cinema. O acesso para
cadeirantes e pessoas com dificuldade de mobilidade também é facilitado.
Filmes
Além das animações produzidas
pelos alunos das oficinas de Alagoas, a programação de 2018 conta com os
curtas-metragens “Até o Sol Raiá”, de Fernando Jorge e Leandro Amorim;
“Guida”, de Ricardo Machado e Rosana Urbes; e "Salu e o Cavalo Marinho",
de Marcos Buccini e Cecilia da Fonte. Os longas-metragens “O Menino no
Espelho”, de Guilherme Fiuza Zenha; “O Filho Eterno”, de Paulo Machline;
e a animação da Disney “Zootopia”, dos diretores Rich Moore e Byron
Howard também estão no roteiro da telona do Cine Sesi.
O Menino no Espelho
O longa-metragem é baseado no
livro homônimo de Fernando Sabino. A direção é de Guilherme Fiúza Zenha,
autor do livro Meu Nome Não é Johnny. O protagonista é interpretado por
Lino Facioli. Aos 10 anos, Fernando está cansado de fazer as tarefas
chatas da vida. Seu sonho era ter clone, para que ele pudesse aproveitar
o lado bom da vida, enquanto seu sósia cuidasse das tarefas. Um dia, é
exatamente isto que acontece, quando o reflexo de Fernando deixa o
espelho e ganha vida. O elenco ainda conta com Giovanna Rispoli, Mateus
Solano, Regiane Alves, Ricardo Blat, Gisele Fróes, Laura Neiva, Murilo
Quirino, Ravi Hood, Murilo Quirino e Ravi Hood.
O Filho Eterno
O casal Roberto (Marcos Veras) e
Cláudia (Débora Falabella) aguarda ansiosamente pela chegada de seu
primeiro bebê. Roberto, que é escritor, vê a chegada do filho com
esperança e como um ponto de partida para uma mudança completa de vida.
Mas toda a áurea de alegria dos pais é transformada em incerteza e medo
com a descoberta de que Fabrício, o bebê, tem Síndrome de Down. A
insatisfação e a vergonha tomam conta do pai, que terá de enfrentar
muitos desafios para encontrar o verdadeiro significado da paternidade.
Zootopia
Judy Hopps é a pequena coelha de
uma fazenda isolada, filha de agricultores que plantam cenouras há
décadas. Mas ela tem sonhos maiores: pretende se mudar para a cidade
grande, Zootopia, onde todas as espécies de animais convivem em
harmonia, na intenção de se tornar a primeira coelha policial. Judy
enfrenta o preconceito e as manipulações dos outros animais, mas conta
com a ajuda inesperada da raposa Nick Wilde, conhecida por sua malícia e
suas infrações. A inesperada dupla se dedica à busca de um animal
desaparecido, descobrindo uma conspiração que afeta toda a cidade.
Curtas
Até o Sol Raiá
Até o Sol Raiá, de Fernando
Jorge, Leanndro Amorim, é um conto de fantasia e de celebração ao
imaginário nordestino. Personagens criados por um artesão em barro
ganham vida própria e agitam uma pacata vila sertaneja numa noite de
festa. Animado em 3D, o curta-metragem funde a tradição do artesanato em
barro com o cangaço, numa referência a dois ícones da cultura do
Nordeste.
Guida
Produção de 2015, o drama tem
direção de Ricardo Machado e Rosana Urbes, com roteiro de Bruno H.
Castro, Rosana Urbes, Thiago Minamisawa. Guida, uma doce senhora que há
30 anos trabalha no fórum da cidade, tem sua rotina entediante
modificada ao se deparar com um anúncio para aulas de modelo-vivo em um
centro cultural.
Salu e o Cavalo Marinho
O filme, de Marcos Buccini e
Cecilia da Fonte, conta a história de Mestre Salustiano. Um dos artistas
populares mais famosos do Brasil. Filho do rabequeiro João Salustiano,
Salu logo cedo sonha em participar de um grupo de Cavalo Marinho, folia
típica da região onde mora.
Programação:
Sexta-feira (a partir das 18h30)
Curta Oficina de Animação
Curta-metragem “Até o Sol Raiá”
Longa-metragem “O Menino no Espelho”
Sábado (a partir das 18:30)
Curta Oficina de Animação
Curta-metragem “Guida”
Longa-metragem “O Filho Eterno”
Domingo (a partir das 18:30)
Curtas Oficina de Animação
Curta-metragem “Salu e o Cavalo Marinho”
Longa-metragem “Zootopia”
Cronograma do Cine Sesi Cultural em Alagoas
26, 27 e 28/01/2018 - Paripueira e Ibateguara
02, 03 e 04/02/2018 - Maragogi e Porto Real do Colégio
23, 24 e 25/02/2018 - São Miguel dos Milagres e Junqueiro
02, 03 e 04/03/2018 - Capela e Taquarana
09, 10 e 11/03/2018 - Campo Alegre e Murici
16, 17 e 18/03/2018 - Palmeira dos Índios e Traipu
23, 24 e 25/03/2018 - União dos Palmares e Santana do Ipanema
06, 07 e 08/04/2018 - Major Izidoro e Mata Grande
13, 14 e 15/04/2018 - Carneiros e Piranhas
20, 21 e 22/04/2018 - Pão de Açúcar e Cacimbinhas
Fonte: Assessoria
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