quinta-feira, 30 de junho de 2016
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quarta-feira, 29 de junho de 2016
"Quero não ter medo de ter medo e não ter medo mesmo" Por Olívia de Cássia
Peço a Deus em pensamentos que me dê fé e forças, qualidade
de vida e retardamento dos efeitos da ataxia. Sou muito cética diante da
vida e já não acredito em ilusões. Hoje em dia perdi um pouco a capacidade de
sonhar aqueles sonhos que sonhava na juventude.
Não sou muito de rezar como meu pai fazia sempre e depois também a minha mãe, mas tem dias que parece ser mais difícil a labuta. De repente a gente se vê de pés e mãos atadas diante de uma situação mais prática. "Sem lenço de sem documento", como disse Caetano.
A Doença de Machado Joseph é uma ataxia hereditária dominante e degenerativa, identificada há apenas 18 anos, transmitida em 50% dos casos dos portadores, e que conduz o paciente por uma crescente incapacidade motora, sem alterar o intelecto, culminando com sua morte. Tento não pensar que esse dia está chegando mais rápido.
A característica genética de cada um faz com que os tratamentos sejam praticamente individualizados. Segundo os especialistas, para garantir a qualidade de vida, sempre se trabalha a funcionalidade e continuidade do movimento, de preferência com uma equipe multidisciplinar liderada pelo neurologista, que, no fim das contas, é quem dita a linha do tratamento.
Ouço notícias ruins todos os dias, de todos os lados e é impossível não me envolver e fingir que está tudo às mil maravilhas. Por mais que se tenha alguma expectativa de vida, não tem notícias de cura para o nosso problema. A ataxia não tem cura ainda.
Por outro lado, a intolerância que a gente vê todos os dias na televisão e nas redes sociais é absurda e nos deixa perplexa como esses atentados mundo afora. E nosso país está vivendo sua pior crise de identidade moral e política.
Aqueles que foram às ruas pedir a saída da presidente Dilma estão calados e omissos diante desse governo interino golpista. Tento ser otimista, porque o pessimismo só nos leva a um abismo maior, mas está difícil conviver com tudo isso. Tudo junto sufoca a gente.
Não é só o pessoal, é tudo junto e misturado que nos faz introspectivos a cada dia. Procuro me acercar de tudo o que tem de melhor, ser positiva, conviver com pessoas do bem e fazer boas leituras, participar de programações interessantes, mas até isso fica limitado.
Queria ter mais recurso, já que agora tenho todo o tempo para ir às atividades culturais que sempre me ressenti de não poder participar antigamente. Ainda estou tentando me acostumar com a nova rotina. Mas de repente percebo que não é só uma questão de tempo. É muito mais que isso. Não quero ficar apática diante de tudo.
Quero continuar a ser uma pessoa pensante e consciente do que se passa à minha frente. As questões de saúde não podem me tornar uma pessoa isolada e sem questionamentos. Pelo contrário: quero não ter medo de ter medo e não ter medo mesmo.
Quanto mais eu tenho tempo, mas eu penso nas injustiças e na violência que se comete todos os dias contra os mais vulneráveis. O mundo está mais feio; as pessoas estão mais preconceituosas, intolerantes, estão regredindo e esquecendo de sonhar: só pensem no poder e no dinheiro.
Isso não quer dizer que eu seja tão pura ao ponto de querer viver franciscanamente, pois o dinheiro serve para suprir as necessidades básicas, para a diversão e para a cultura e isso para mim é o bastante, se eu pudesse ter. Mas não quero viver na neurose de querer ter tudo.
Vejo gente jovem que não sonha mais, não tem aquele brilho nos olhos que nos tornava exóticos e interessantes na mocidade e isso me deixa um tanto quanto pensativa. O que será dessas pessoas que não têm sonhos e ideais? Para refletirmos hoje.
Não sou muito de rezar como meu pai fazia sempre e depois também a minha mãe, mas tem dias que parece ser mais difícil a labuta. De repente a gente se vê de pés e mãos atadas diante de uma situação mais prática. "Sem lenço de sem documento", como disse Caetano.
A Doença de Machado Joseph é uma ataxia hereditária dominante e degenerativa, identificada há apenas 18 anos, transmitida em 50% dos casos dos portadores, e que conduz o paciente por uma crescente incapacidade motora, sem alterar o intelecto, culminando com sua morte. Tento não pensar que esse dia está chegando mais rápido.
A característica genética de cada um faz com que os tratamentos sejam praticamente individualizados. Segundo os especialistas, para garantir a qualidade de vida, sempre se trabalha a funcionalidade e continuidade do movimento, de preferência com uma equipe multidisciplinar liderada pelo neurologista, que, no fim das contas, é quem dita a linha do tratamento.
Ouço notícias ruins todos os dias, de todos os lados e é impossível não me envolver e fingir que está tudo às mil maravilhas. Por mais que se tenha alguma expectativa de vida, não tem notícias de cura para o nosso problema. A ataxia não tem cura ainda.
Por outro lado, a intolerância que a gente vê todos os dias na televisão e nas redes sociais é absurda e nos deixa perplexa como esses atentados mundo afora. E nosso país está vivendo sua pior crise de identidade moral e política.
Aqueles que foram às ruas pedir a saída da presidente Dilma estão calados e omissos diante desse governo interino golpista. Tento ser otimista, porque o pessimismo só nos leva a um abismo maior, mas está difícil conviver com tudo isso. Tudo junto sufoca a gente.
Não é só o pessoal, é tudo junto e misturado que nos faz introspectivos a cada dia. Procuro me acercar de tudo o que tem de melhor, ser positiva, conviver com pessoas do bem e fazer boas leituras, participar de programações interessantes, mas até isso fica limitado.
Queria ter mais recurso, já que agora tenho todo o tempo para ir às atividades culturais que sempre me ressenti de não poder participar antigamente. Ainda estou tentando me acostumar com a nova rotina. Mas de repente percebo que não é só uma questão de tempo. É muito mais que isso. Não quero ficar apática diante de tudo.
Quero continuar a ser uma pessoa pensante e consciente do que se passa à minha frente. As questões de saúde não podem me tornar uma pessoa isolada e sem questionamentos. Pelo contrário: quero não ter medo de ter medo e não ter medo mesmo.
Quanto mais eu tenho tempo, mas eu penso nas injustiças e na violência que se comete todos os dias contra os mais vulneráveis. O mundo está mais feio; as pessoas estão mais preconceituosas, intolerantes, estão regredindo e esquecendo de sonhar: só pensem no poder e no dinheiro.
Isso não quer dizer que eu seja tão pura ao ponto de querer viver franciscanamente, pois o dinheiro serve para suprir as necessidades básicas, para a diversão e para a cultura e isso para mim é o bastante, se eu pudesse ter. Mas não quero viver na neurose de querer ter tudo.
Vejo gente jovem que não sonha mais, não tem aquele brilho nos olhos que nos tornava exóticos e interessantes na mocidade e isso me deixa um tanto quanto pensativa. O que será dessas pessoas que não têm sonhos e ideais? Para refletirmos hoje.
Boa tarde.
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Textos Dos Companheiros
terça-feira, 28 de junho de 2016
Fotos do Arraiá do Tonho
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Escola Municipal Dr. Antônio Gomes de Barros,
São João
Meu Pequeno Refúgio (poesia) Por George W de B Cavalcanti
A noite se esvai lá fora como armistício,
Entre o burburinho e o murmúrio vadio,
E, há silêncio na rua central sob a janela
Mas, nem essa nem outra parece aquele
Caminho, da minha esperançosa infância.
Aquieto-me para encarar o que se esgota:
O tempo e seu breve fulgor de lembrança,
Enquanto escuridão emoldura meu refúgio.
Uma fugaz trégua noturna a paz reconcilia,
No meu ser tão cansado de fugas da alegria.
Resta-me este cantinho, e a rotina intimista
Que, me esconde criança, a chorar baixinho.
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Poema e Poesia
segunda-feira, 27 de junho de 2016
Bastidores da origem do bairro Roberto Correia de Araujo
O bairro nasceu a
partir de uma estratégia política de Rubinho
Em 1975 um fato marcou a eleição
para prefeito de União dos Palmares, quando Manoel Gomes de Barros (ARENA) disputou
a prefeitura com José Correia Viana (MDB). Mano representava o governo e Viana
à oposição.
Entenda a manobra que deu origem ao bairro:
Pesquisas populares revelavam uma certa vantagem para o candidato da oposição, fato de preocupação para a base
governista. Tendo em vista reverter esse quadro, Manoel Gomes investiu no
grande comício com a presença do governador Divaldo Suruagy. O local
escolhido foi as terras onde hoje está localizado o Parque Vergetão.
Rubens Holanda e Antonio Aragão
eram os locutores e animadores da campanha de Mano, os mesmos já não sabiam
mais o que fazer para segurar o povo no comício, pois Suruagy estava na cidade
vizinha e devido ao atraso as pessoas estavam indo embora.
Foi então que Rubinho teve uma
ideia: Sem titubear, anunciou nos potentes altos falantes amarrados em
caibros sob um caminhão, que o governador estava chegando e que ao
chegar iria fazer a * doação dos terrenos para o povo presente, e
claro, de tabela para quem votasse no candidato do governo. Mano ficou
vermelho sem
entender a promessa do locutor pois, não tinha conhecimento do fato, no
entanto quando o Suruagy chegou, ficou
ciente da situação e acatou a ideia.
Dessa forma foram feitos mais de
três mil cadastros, resultando na vitória do ex-governador Manoel Gomes de
Barros para prefeito de União dos Palmares.
Portanto, “por merecimento, o
bairro Roberto Correia de Araujo deveria ser chamado de Rubens Holanda, pois
ele foi responsável pela estratégia política que deu a sua origem”.
* Na época não se configurava crime eleitoral as doações feitas pelos candidatos.
* Na época não se configurava crime eleitoral as doações feitas pelos candidatos.
* Rubinho também foi o fundador do Ginásio Municipal Mário Gomes de Barros.
domingo, 26 de junho de 2016
Podemos medir o sucesso escolar?
Entrada no 3º período. Começam as preocupações com as notas num processo
enlouquecedor de medir as crianças por meio de números, médias,
comparando-as com os colegas, distribuindo culpas, procurando soluções
mágicas (como explicações intensivas ou medicamentos milagrosos). Parece
que todos os problemas e soluções resumem-se aos números da pauta.
Parte-se do pressuposto que o objetivo na infância é ser bom aluno, como
se a vida se medisse pelos resultados escolares. Mas será que o sucesso
mede-se em números? Serão esses números preditores de conquistas e bons
desempenhos? Um aluno de 5 é mais inteligente que um de 2? Terá um
melhor futuro? Será mais feliz?
Não pretendo desvalorizar as notas quantitativas ou os resultados das provas escritas, mas apenas dar-lhes a importância merecida. Esta avaliação tem limitações e é redutora. Mede principalmente a capacidade para reter e reproduzir a informação dada, mas é claramente insuficiente quando queremos avaliar a criança como um todo, nas áreas cognitivas, sociais, emocionais, criativas.
Uma criança “com sucesso” vê-se por uma atitude que exprime felicidade e entusiasmo nos vários contextos da sua vida. É uma criança que gosta de aprender, que consegue resolver problemas quotidianos e aplicar o que aprendeu noutros contextos, é curiosa, exploradora e inventiva. Gosta de mexer-se e de actividade física. De sair e conhecer coisas e pessoas novas. Com os outros cria e mantém relações afectivas, sabe interagir com colegas e adultos e tira prazer dessas relações, confia nos adultos que a rodeiam e pede ajuda quando necessita, ouve e respeita as diferentes opiniões, forma opiniões próprias e expressa-as de forma adequada. Aceita as diferenças, distingue o bem e o mal, respeita os desejos e sentimentos dos seus pares.
Conhece as suas capacidades e
mostra boa auto-estima, faz uma boa gestão das suas emoções, sabendo
exteriorizar os seus sentimentos e lidar com eles de forma adequada. Tem
uma atitude positiva face ao esforço e ao fracasso. Tem valores
incutidos sobre honestidade, generosidade, humildade e capacidade de
empatia. Mostra uma atitude positiva perante a vida, tem prazer no
dia-a-dia, brinca, é criativa com o material, com as palavras, com as
ideias e pensamentos. Tem prazer em pensar, questionar, sente que a vida
é uma aventura e o esforço vale a pena e principalmente sabe que é
amada pela família, pelos colegas, pelos professores e que todos de
esforçam para o seu bem-estar a todos os níveis.
Tantos alunos “nota 5” a quem o facto de não ter sucesso nas outras áreas impede de avançar, de se relacionar com o mundo, de criar relações. Tantas crianças “medíocres” ou com insucesso que farão diferença positiva no mundo e naqueles que as rodeiam. O que é então uma criança bem sucedida? Porque damos tanta importância aos números e desvalorizamos outras competências? Temos um sistema de ensino que cada vez valoriza mais os números… e menos as pessoas.
Catarina Homem da Costa Psicóloga Clinica
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Perguntas
Dia do Professor de Geografia!
Parabéns a todos os professores de Geografia que nos ensinam a compreender geograficamente o nosso planeta!
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Hoje é Dia de Que?,
Profissionais
sábado, 25 de junho de 2016
A Imagem do Sábado
Clezivaldo Mizael, Mário Sérgio, Ivan Nunes, João Paulo, Félix de Oliveira e José Marcelo. Foto tirada na Serra da Barriga.
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quinta-feira, 23 de junho de 2016
Relembrar como era antes... Posto de Informação Cultural Dandara
Postagem do blog no 23 de dezembro de 2011.
Posto de Informação Cultural Dandara, um dia antes da inauguração.
Aí seria a sede de qualquer comunicação tanto dos turistas que aqui desembarcar-se, como dos próprios Palmarinos que quisessem informações sobre a cultura de União dos Palmares.
O projeto ficou apenas na planta, porque na verdade o posto nunca chegou a funcionar. Hoje depois de vários anos ele se encontra diferente e é utilizado a noite por mendigos que estão perambulando pela cidade, e de dia é ponto dos rapazes que esperam os caminhões para descarregar mercadorias no comércio local.
O projeto ficou apenas na planta, porque na verdade o posto nunca chegou a funcionar. Hoje depois de vários anos ele se encontra diferente e é utilizado a noite por mendigos que estão perambulando pela cidade, e de dia é ponto dos rapazes que esperam os caminhões para descarregar mercadorias no comércio local.
Atualmente temos a estátua de Zumbi dos Palmares no lugar.
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