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sábado, 2 de fevereiro de 2013

Procissão da imagem de Santa Maria Madalena emociona fiés

A cada ano a emoção é maior entre os fiés de Santa Maria Madalena, multidões de católicos se reunem nas procissões dos meses de janeiro e fevereiro, quando acontece os festejos da padroeira de União dos Palmares. Devotos de todo país se programam para vir à cidade para acompanhar as missas e os eventos sociais que acontecem na cidade, muitos são palmarinos ausentes que vêm encontrar familiares e amigos.

Esse ano a coordenação dos festejos ficou a cargo do Padre Marcone Nunes, que chamou alguns paroquianos comprometidos com a igreja para participar das várias categorias que se compõe os eventos religiosos e culturais. Infelizmente, durante toda a organização para realizar a festa e no decorrer desta, ocorreram vários boatos envolvendo o Padre Marcone Nunes que foi alvo de comentários mentirosos. Muitas dessas mentiras diziam que o pároco queria mudar os rumos da festa que esse ano completou 178 anos. A rede de boatos expalhava que o padre queria diminuir o número de dias da festa, que as atrações artísticas seriam só religiosas, que a procissão do mastro sairia da Serra da Laje e tantos outros. 

A cada missa o padre desmentia os tais boatos mostrando aos fiés onde estava a verdade e deixando a população a par dos acontecimentos da festa. Ninguém sabe se essas mentiras foram o motivo da sua já anunciada saída como pároco de União dos Palmares.

Parém, sensato, feliz e de cabeça erguida com a sua contribuição na fé dos palmarinos, Padre Marcone esteve acompanhando a procissão da imagem de Santa Maria Madalena e mais 18 santos pelas ruas de União. Numa demonstração da fé popular, devotos "pagam" suas promessas vestidos à caráter, com tijolos na cabeça, descalços renovando a cada ano sua fé na intercessão de Santa Maria Madalena. 

Acompanhando ou esperando a procissão passar, os fiés rezavam, faziam pedidos, tentanvam e se expremiam para carregar, tocar na charola da padroeira ou simplestmente pegar um flor. Tudo faz parte do devoconário popular para demostrar o amor à Santa Maria Madalena.

Todas as fotos AQUI

Fotos Eliana Neves

Sarau da Fábrica une poesias e boa música



A terceira edição do Sarau d’A Fábrica aconteceu ontem, 20, na Praça Costa Rêgo em União dos Palmares. O projeto do Coletivo a Fábrica reúne os apaixonados por literatura para declamar seus poemas favoritos e ouvir boa música.

Nesta quarta-feira, o cantor Rony Oliveira, da Banda Love Jah, apresentou um reggae acústico ao lado da baixista Jaque Diniz. A noite ainda teve a participação dos músicos Maylson e Luciano Besouro.

Segundo José Minervino, integrante da Fábrica, a intenção dos organizadores é fazer um evento por mês, sempre às quartas-feiras. A dinâmica do sarau é simples: o microfone fica aberto para qualquer pessoa que queira ler um poema, independente de estilo e conteúdo. Desde a primeira edição, o sarau tem se tornado um bom encontro de amigos, que batem um bom papo enquanto poemas são lidos, escutam músicas e tomam vinho. 

O próximo Sarau d’A Fábrica será dia 20 de março, na praça Costa Rêgo. A dupla Acusticorama, formada por Kledson Bezerra e Samário Lino, fará uma apresentação musical. O grupo de poesia “A poesia é necessária” também se apresentará.

O Coletivo A Fábrica vem surpreendendo nesse primeiro ano de existência. O grupo vem sendo elogiado pelos projetos desenvolvidos, que dão uma nova cara à cena cultural da cidade. O mais novo projeto é uma série de vídeos protagonizada por agentes culturais. A série “engrenagens: novos quilombolas” vai apresentar 20 episódios que mostram a vida, alegrias e dificuldades de se fazer arte na cidade. O lançamento será nesse sábado, 23, na UNEAL, às 19h.

Aqui fica registrado meus parabéns aos integrantes do Coletivo A Fábrica, José Minervino, Wenndell Amaral, Bruno Clériston, Thiago Alexandre, Zulu Fernando e Zema pelos diversos projetos que beneficiam a cultura palmarina. A turma vem mostrando que, mesmo sem apoio público, é possível transformar a realidade.
 

Antônio Matias, "Futuca, Só Vai Quem Chupa. Mole Não Entra"

Sílvio Sarmento, Dona Ilza Sarmento e Seu Antônio Matias