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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Campanha de arrecadação de donativos para os internos da Fundação Rosa Mística

 Seja Solidário!
Partícipe e compartilhe essa ideia.

FUNDAÇÃO ROSA MÍSTICA
"Uma obra de Deus que salva vidas..." Missionários José Leandro e Lindinalva de Lima.

CAMPANHA:
NESTE  NATAL   AJUDE OS JOVENS INTERNOS DA FUNDAÇÃO ROSA MÍSTICA.

OBJETIVO GERAL: Campanha sem fim lucrativo com a finalidade de arrecadar Matérias de Limpeza e Higiene Pessoal  para os Jovens Internos na Fundação Rosa Mística, localizada na fazenda Frios em União dos Palmares Estado de Alagoas. 

Entretanto precisamos da colaboração do comercio e da Sociedade local para que tal Projeto seja realizado com êxito e assim levarmos para aqueles jovens o reconhecimento da Sociedade Palmarina pela iniciativa que eles tiveram em busca tratamento e estarem dispostos a si inteirarem novamente ao convívio social como um Cidadão recuperado de Fato e de Direito.

IDEALIZADORES:
Professor: José Euclides Ávila de Alencar
Assistente Social: Márcia Neves Pereira da Silva
Professora: Simone Campos de Alencar

PERÍODO DE CAMPANHA:
Segunda semana de Agosto estendida para o dia 17 de Dezembro.

QUAIS OS DONATIVOS?
Material de limpeza:

 *Tolha de mesa grande 
*sabão em pó.
* sabão em barra
* detergente
* Multiuso seja
* Bombril
*Sapólio
* Água sanitária
*Pinho sol
*Desinfetante
*Destac      

Material de Higiene Pessoal
*Cuecas
*Creme dental
*Sabonete
*Escola dental
*Prestobarba


Venha Conhecer a Chácara Rosa Mística!

A Chácara Rosa Mística localizada nos Frios aqui em União dos Palmares é um dos lugares mais calmos da nossa região. O local tem uma vasta área de vegetação e atualmente é morada para 20 jovens dependentes químicos.

A chácara tem infraestrutura para manter esses jovens. Já que possui vários ambientes onde os moradores possam cuidar da sua saúde e se livrar da dependência química.

Como conta apenas com quatro funcionários trabalhando, incluindo os voluntários, são os próprios dependentes que cuidam da chácara. Eles executam funções na horta, no jardim, na limpeza das casas e capelas, piscina e do lago.

O local em breve irá abrigar crianças carentes, seu Leandro ficará à frente desse projeto.

Em conversa com o coordenador Sidcley, ele informou que já tem em mente o lugar para onde serão levados os rapazes que estão lá.

Maiores informações:
Euclides
Ávila 9126-8820
Marcia Neves  9182-6644

Simone Campos 9359-3880



A diversidade humana presente na escola Por Adriano Firmino Marques*


Em toda a minha trajetória de vida profissional, foi marcada pelo enfrentamento as dificuldades por uma educação necessária. Isso não só aconteceu comigo, mas com milhares de brasileiros (as) que lutam a cada dia para garantir o acesso à educação em suas vidas. Uma das questões que mais chama-se  a tencão é a presença da diversidade humana na escola. Ao me ingressar no curso de pós-graduação de Educação em Direitos Humanos e Diversidade, pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL pude aprimorar minhas pesquisas acerca dessa temática, que vejo a grande necessidade do debate no ambiente escolar. Percebo que a maioria dos nossos grandes lutadores da educação, os professores, ainda não está preparada para lhe dar com a diversidade humana em sala de aula.

Não podemos negar que pertencemos há uma sociedade plural, diversificada, onde há forte influência das origens européias, africanas e indígenas. A questão do preconceito racista, ainda está muito presente na sociedade, e especificamente no ambiente escolar. Nossas instituições escolares ainda não superaram as atitudes preconceituosas e discriminatórias. Lamentavelmente a sociedade produz e reproduz comportamentos preconceituosos que influência negativamente no comportamento de alunos e profissionais da educação. Não é difícil detectar atitudes que reproduz o preconceito na escola.

Práticas do tipo: sempre escolhe a menina de pele clara e olhos azuis para ser a porta bandeira no desfile Sete de Setembro; os alunos de pele clara sempre estão presentes na comissão de frente das alas nos desfiles. Outro dia ouvi de profissional da educação que tinha nojo de gay e que a homossexualidade não é normal. Práticas como essas, agride a dignidade humana e alimenta o preconceito, impossibilitando a participação dos indivíduos da vida social democraticamente. Oportunizar o espaço escolar para todos os gêneros e raça é garantir os direitos universalmente. A escola representa um espaço fortalecedor das ideias, de trabalhar a igualdade com mais ênfase, respeitando as diferenças, impondo limites, estabelecendo regras, utilizando metodologias adequadas e propondo diálogos sobre a cultura de paz. 

Entende-se que respeitar as diferenças, representa um desafio a ser superado na sociedade atual. É fundamental entender que as diferenças e peculiaridades individuais, é que faz a diferença entre os seres humanos. E, isso é diversidade, e, essa diversidade é esse conjunto de peculiaridades individuais que não se iguala, ou seja, por mais que a sociedade deseja unificar. Essa diferenciação acontece em função de diversos modos em diferentes sociedades, em relação a gênero, raça, classe social e etnias.

Incentivar, valorizar e conscientizar os indivíduos sobre o respeito à diversidade, é uma responsabilidade da escola quanto instituição que tem como papel a formação de cidadãos. Para os professores José Baptista de Mello Neto e Michelle Barbosa Agneleti da UFPB. Quebrar paradigmas e superar tabus é uma das missões de educador(a)s comprometido(a)s como atendimento de demandas da sociedade na qual ele(a)s se inserem, transformando essa mesma sociedade, dotando-se de conhecimento para a promoção do respeito às diferenças.

Na diversificação dos grupos sociais existentes na sociedade contemporânea, há o grupo de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais (LGBTT), que cotidianamente as pesquisas demonstram que eles vêm sendo vitimas de preconceito e discriminação em seu próprio país. E lamentavelmente o preconceito acontece dentro das escolas. Críticas humilhantes, agressões físicas, desrespeitos em repartições públicas, comentários maldosos e caluniosos de apresentadores de TV e representantes de religiões, são algumas das ações preconceituosas acometidas aos homossexuais.

É lamentável que atrocidades como essas aconteçam, e que muitas vezes os agressores ficam impunes. Os homossexuais não podem sentir-se estrangeiros em seu próprio país. São cidadãos que estudam e trabalham, participam da vida pública e merecem que seus direitos sejam respeitados igualmente. Não é privilégio nem luxo os programas de saúde pública destinados ao público LGBTT, e sim direito. Faz-se necessário a criação de políticas públicas que atenda essa minoria, como há nos serviços públicos para idosos, crianças, adolescentes e mulheres. 

Uma das políticas públicas que deve merecer investimentos da governança no combate ao preconceito e discriminação é a educação. Capacitar os profissionais no sentido de proporcionar aos alunos uma educação inclusiva é uma divida do governo a sociedade. Acolher com dignidade os negros, homossexuais, índios, deficientes físicos, etc, é o papel da educação. E para que essa prática efetive-se, requer investimentos, empenhos dos profissionais da educação no sentido de oferecer uma educação de qualidade e igualitária a sociedade. É importante para a riqueza da diversidade humana seja respeitada.

*Adriano Firmino Marques é graduado em Pedagogia pela Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, especializando em Educação em Direitos Humanos e Diversidade pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL e leciona a dez anos na rede pública de ensino de União dos Palmares.