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quinta-feira, 16 de junho de 2011

"Vou Estar no Programa do Ratinho Dia 21 e Vou Falar Desse Projeto" Gilliard



Ontem teve a quarta edição do projeto "Som na Praça" aqui em União dos Palmares. Dessa vez a atração nacional foi o cantor Gilliard.

A banda palmarina Br 104 foi quem abriu o show as 20:20, com um misto de músicas românticas nacionais e internacionais. Os músicos que são mais conhecidos dos jovens que curtem um som pop-rock.

O grupo, mesmo parado há 4 anos, não desanimou o público que veio das cidades de São José da Laje, Murici, Santana do Mundaú, além dos palmarinos. O secretário de Cultura Elson Davi, que estava aniversariando ontem, é amigo dos músicos e foi chamando ao palco para dá uma canja.

Antes de Gilliard subir ao palco, houve uma homenagem aos irmãos e músicos Djalma e Tonho Belarmino por seu engajamento em levar o nome de União para todos os cantos do país.

Quando Gilliard
subiu ao palco o público presente o recebeu com a mesma euforia que vem acontecendo nas edições anteriores. O cinquentão mostrou que está com todo pique. A todo o momento corria e dava pulos no palco e, ainda, jogava seus lenços para as fãs.

Gilliard cantou seus grandes sucessos e canções de outros autores, contou ao público de onde vieram as inspirações para algumas das suas músicas.

No evento, a Secretaria de Saúde distribuiu um kit de proteção para as pessoas que foram ao stand.

No próximo mês o cantor Odair José aterrisa aqui em União dos Palmares.


Acessibilidade à Deficientes Físicos e Idosos em União dos Palmares é Precária



A acessibilidade aos cadeirantes em União dos Palmares, interior de Alagoas, enfrenta vários problemas estruturais, bem como, de conscientização por boa parte dos habitantes da cidade. União dos Palmares, possui um grande número de ruas sem asfalto, apenas com paralelepípedos, e outras com enomes buracos. Mais um empecilho aos 350 cadeirantes cadastrados na Associação de Deficientes Físicos de união dos Palmares - ADEFUP, englobando as zonas rural e urbana.



Algumas praças encontram-se com as rampas em péssima situação. Há também várias obstruções provocadas por carros e mercadorias. Na Praça Padre Cícero, existem apenas três rampas de acesso à calçada principal e apenas uma rampa ligando ao centro.



(Imagens 1:Praça próxima ao fórum; 2:Praça Frei Damião; 3:Praça da Rodoviária; 4, 5 e 6 Praça Padre Cícero)


A Cidade não está preparada para os deficientes físicos. É impossível a utilização das calçadas, na Rua Tavares Bastos, principal ligação ao Centro. Os cadeirantes tem que disputar espaço com os automóveis e motocicletas. Além dos comerciantes, a Prefeitura faz uso indevido das calçadas, onde serve de depósito para materiais de construção.



(Imagens 1: Calçada da UNEAL; 2: Próximo ao semáforo; 3: Calçada da Escola Dr. Jorge de Lima, servindo de depósito.)


Alguns prédios públicos não apresentam rampas de acesso às suas depêndencias além do térreo, a exemplo da Prefeitura. Dois lances de degraus separam o térreo do primeiro andar, onde funcionam o Gabinete do Prefeito e o Auditório. Como é possível ver nas imagens abaixo, há espaço para a construção de rampas nos dois lances de degraus, não só para a utilização dos cadeirantes, bem como de idosos.



As agências bancárias oferecem rampas de acesso e corrimões, entretanto, as mesmas são obstruídas por pessoas e bicicletas, causando indignação a quem precisa do suporte para se locomover.



(Imagens 1: Agência dos Correios/Bradesco; 2: Banco do Brasil; 3: Caixa Econômica Federal)


Em conversa por telefone com o Sr. Manoel Simeão, membro da Diretoria da ADEFUP, o mesmo ressaltou que "os motoristas desrespeitam os cadeirantes, sempre estacionam onde há rampas. Nas agências bancárias, não podemos nos locomover, pois bicicletas são trancadas com cadeado no local onde é privativo para deficientes, atrapalhando assim a nossa locomoção." Ao ser questionado sobre o trânsito , conservação das calçadas, órgãos públicos e outros assuntos, Manoel foi bem taxativo. "Temos que brigar por espaço com carros e pedestres, nossas calçadas não tem sequência, dessa forma sempre andamos pelas ruas de União, onde corremos vários riscos. Não podemos subir para o Auditório da Prefeitura, lá deveria ser construída rampas ou instalado um elevador. Sobre essa questão, o Prefeito Areski Freitas prometeu fazer a obra até o fim da sua gestão. As Escolas são adaptadas, mas no Carlos Gomes, após a reforma, não passa mais uma cadeira de rodas pelas portas das salas de aula, onde seria necessário um espaçamento de 1,3 metros e lá no Mário Gomes precisa ser construída uma rampa para o novo palco que lá foi instalado. Brigamos muito com a Igreja Católica para que fosse construída uma rampa no altar. Fizeram uma de madeira, impossível subir sem a ajuda de alguém, mais um risco para nós. A Festa da Padroeira também é um grande sufoco para os cadeirantes. Ficamos quase sem acesso, por causa das mesas que tomam conta do espaço." Encerra Manoel.

No Posto de Saúde Dr. José de Lima, um flagrante inusitado. As duas rampas estão obstruídas por carros.



"Nunca deixo o carro abandonado quando estaciono em frente à rampa, sempre que alguma pessoa precisa usá-la, retiro o automóvel." Indaga o condutor do carro vermelho ao ser questionado sobre o estacionamento irregular.

O acesso à Casa do Pobre Santo Antônio, também é bastante dificultoso. Idosos que não podem se locomover, quando precisam ir ao hospital ou outros lugares, são levados por funcionários que já sabem uma forma de descer os degraus com as cadeiras de rodas sem causar muito impacto aos idosos. "Não podemos construir uma rampa, pois nossas condições financeiras, não nos possibilitam realizar tal obra." Relatou uma funcionária. O blog faz um apelo a quem quiser ajudar na construção da rampa. Procurem a Direção da Casa do Pobre Santo Antônio e informem o desejo. Será de grande valia à todos que lá residem!



No calçadão da Avenida Monsenhor Clóves Duarte, principal de União dos Palmares, a situação também é alarmante, apenas três rampas são disponibilizadas no lado contrário as agências bancárias. Buracos no piso, sem contar com a obstrução de alguns camêlos e donos de espetinhos que lá montam suas barracas nas noites palmarinas.



Três minutos de caminhada de uma ponta à outra na Av. Monsenhor Clóves Duarte foram necessários para ver a real situação do calçadão. Agora cabe ao poder público municipal realizar as obras para melhorar a vida dos cadeirantes, bem como de todos os deficientes que circulam pela cidade.

Confiram aqui a Lei que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.


Outras imagens:






*Imagem da Câmara de Vereadores foi retirada do blog Acorda União do amigo Sérgio Rogério

Dallas Diego

Blog CadernoB