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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Educar, ensinar e formar


Nas redes sociais, assim como nos locais públicos ou particulares - nos quais ainda se conversa - é fácil ouvir-se que os pais sufocam o normal crescimento dos filhos e os professores são cada vez mais suplantados pelas novas tecnologias. Ora, na base desta realidade empírica estão conceitos que parecem autónomos, mas que, na verdade, se complementam. Educação, ensino e formação. É esta a realidade que é preciso tentarmos perceber.


Etimologicamente, o termo “educação” é a tradução do latim “educatio”, forma substantivada do verbo “educare”, que quer dizer criar plantas e animais. Tal como se procede em relação às plantas e animais, a educação tem como fim fomentar e acompanhar o crescimento das crianças, tonando-as naquilo que as sociedades esperam que se tornem; agindo moralmente de modo responsável e tendo comportamentos eticamente desejáveis.


Porém, o termo “educação” não se reduz ao seu significado etimológico. A sinonímia oferece-nos outro caminho que podemos explorar. Educar significa, também, ensinar e formar. Ensino e ensinar são termos que focalizam a atividade do professor. Este é um agente criador de condições de aprendizagem que segue uma componente intencional, institucionalizada e desenvolvida segundo parâmetros convencionais (técnicas, métodos, recursos, medidas, etc.), ajustadas às características dos alunos para que possam desenvolver todas as suas competências.


A tarefa do professor/formador é essencialmente pedagógica. Estes termos tem a sua origem na Grécia antiga. O pedagogo era o escravo que educava, que treinava a criança. Estamos longe desse tempo e, hoje, a pedagogia assume uma importância imprescindível no processo ensino/aprendizagem.


Fundamentalmente, o objeto da pedagogia é a educação. Esta acaba por ser ação sobre os indivíduos de modo a torná-los seres humanos; para que possam desempenhar, com acerto, os papéis e estatutos que a sociedade reserva aos seus membros.


Mas, “educação” também se pode traduzir por “formação”, embora este último termo assuma um sentido mais preciso: aquisição de conhecimentos para que alguém possa desempenhar determinada atividade ou função. A formação não obedece à mesma lógica que o ensino. Com efeito, ensina-se o aluno a ler e a escrever sem ser necessário especificar, concretamente, o “para quê”. Ora, o mesmo já não acontece quando se ministra informática ou aluno, cuja aprendizagem tem por fim o exercício de determinada atividade.


No entanto, ensinar e formar não são atividades estanques, antes se apresentam como as duas faces do mesmo processo: o educativo. É pela educação que trazemos o homem à humanidade, mas é através da aprendizagem que a humanidade se forma no homem. Formar para o trabalho é a palavra de ordem com força crescente. Formar para a qualidade é ganhar o futuro, isto é, formar é a condição sine qua non para um povo ser competitivo, mas educar para a solidariedade, para a moralidade é o que faz dum bom técnico um melhor homem. Visto que somos o que pensamos, queremos e agimos, educar será tornar o homem livre no seu querer porque, tal como referiu Hegel “ … a verdadeira liberdade é a moralidade”.

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Qual seu melhor e pior momento de 2018? Por Érick Fernades



Pessoalmente o ano de 2018 vi muitos laços serem desfeitos por assuntos fúteis, assim, como vi muitos laços sendo fortalecidos por situações simples mas que ficou na memória, sempre pensei que as pessoas se envolveriam por interesses. Hoje muitos se aproximam das outras pessoas por ter um bom emprego, por ter estabilidade em algo, por estar no mesmo grupo de futebol dos amigos.

Quando você quer se aproximar de algo ou alguém com interesses, são geralmente por motivos físicos, financeiros e sexuais, mais que sentimentais e assim, é a vida social em nosso redor.

Não é sempre assim, pelo labirinto de caminhos que compões nossas vidas, acabamos encontrando o que consideramos valores de boas pessoas, eu mesmo vivencio amizades fortes e que já considero duradoura, e um dos meus melhores momentos que espano aqui é ter comigo amigos que eu pude contar, que eu pude dar a mão sem querer nada em troca, mas recebi outro aperto de mãos de volta. 

Um acontecimento importante na História de União dos Palmares, foi a entrega do Campus V da UNEAL, que tive o prazer e a honra de ver sua fita sendo cortada e suas portas sendo abertas para os estudantes e futuras gerações que irão contribuir com o corpo de mentes intelectuais que ajudará a formar nosso país.

Momentos ruins? Sempre temos em nossa jornada, é algo inevitável pois a vida é como uma linha reta que constantemente entra em tribulações. Algo desconfortável que marca minha mente, em uma certa manhã uma mulher com o corpo queimado com seus filhos, um de colo e outros dois segurados em suas mãos, na porta de alguém procuravam ajuda, as pessoas passavam por essa mãe e a ignoravam, não foi a primária vez que vi essa cena.

No momento, não poderia ajudar aquela família, mas, na porta onde se encontravam as pessoas poderiam ajudar, porém não fizeram, é normal? Não diria que isso faz parte de uma norma, entretanto "comum" seria a palavra.

Deixo aqui uma observação que mais pessoas mostram seu lado individualista, mas não perco a fé! Se você está lendo esse texto não se deixe levar por essa onda e faça algo de bom para o próximo. Eu escolhi ser professor para fazer uma pequena diferença. 

Feliz próximo ano a todos, mais um ano mais uma oportunidade de trilhar novos caminhos ou fortalecer o que você já está trilhando.