A Colombiana Maria Fernanda Escallón está em União dos Palmares para fazer uma pesquisa sobre os moradores da Serra da Barriga. Formada em Antropologia na Colômbia, com Especialização em Arqueologia, Maria Fernanda mora há 4 anos nos Estados Unidos, onde terminou Doutorado em Antropologia e hoje faz PhD na Stanford University, na Califórnia.
Maria Fernanda contou que teve contato com o Quilombo Palenques (Colômbia) quando era funcionária do Ministério da Cultura no seu país. O Quilombo Colombiano Palenques é reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Cultural e Material da Humanidade. Depois de realizar algumas pesquisas com os Palenques, a colombiana resolveu vir ao Brasil para conhecer e fazer trabalhos com alguns quilombos do país.
Maria Fernanda tem duas linhas de pesquisas na Serra da Barriga. Uma é sobre o patrimônio cultural, onde ela pretende saber quais as benefícios e desvantagens do tombamento. A outra linha é sobre as famílias e qual a relação dessas pessoas com a Serra da Barriga. Para isso, Escallón vem conversando com moradores, líderes do movimento negro e funcionários da parque.
Fazendo um comparativo entre Palenques e Serra da Barriga, mesmo com pouco tempo de estudo, a Antropóloga percebeu que os moradores do parque não se reconhecem como "quilombolas", já os moradores de Palenques se dizem quilombolas.
Escallón diz que só como bolsista de uma universidade dos Estados Unidos é que ela pôde estudar. Sua família não tinha condições e foi dessa maneira que conseguiu terminar o mestrado e começar a fazer o PhD. Os relatórios das pesquisas no Brasil são mandados para a universidade.
Maria Fernanda contou que teve contato com o Quilombo Palenques (Colômbia) quando era funcionária do Ministério da Cultura no seu país. O Quilombo Colombiano Palenques é reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Cultural e Material da Humanidade. Depois de realizar algumas pesquisas com os Palenques, a colombiana resolveu vir ao Brasil para conhecer e fazer trabalhos com alguns quilombos do país.
Maria Fernanda tem duas linhas de pesquisas na Serra da Barriga. Uma é sobre o patrimônio cultural, onde ela pretende saber quais as benefícios e desvantagens do tombamento. A outra linha é sobre as famílias e qual a relação dessas pessoas com a Serra da Barriga. Para isso, Escallón vem conversando com moradores, líderes do movimento negro e funcionários da parque.
Fazendo um comparativo entre Palenques e Serra da Barriga, mesmo com pouco tempo de estudo, a Antropóloga percebeu que os moradores do parque não se reconhecem como "quilombolas", já os moradores de Palenques se dizem quilombolas.
Escallón diz que só como bolsista de uma universidade dos Estados Unidos é que ela pôde estudar. Sua família não tinha condições e foi dessa maneira que conseguiu terminar o mestrado e começar a fazer o PhD. Os relatórios das pesquisas no Brasil são mandados para a universidade.
Mesmo sem conhecer muito sobre o Brasil, Escallón disse que queria muito conhecer os quilombos. Antes de chegar à União dos Palmares, a colombiana passou alguns meses com uma família na Bahia para aprender o português. A antropóloga disse que sente saudades da família que está na Colômbia, mas diz que é importante essa temporada fora do país, já que os estudos podem oferecer um trabalho mais digno em sua volta. Para matar um pouco da saudade ela usa a internet para se comunicar com parentes e amigos. Na universidade que frequenta na Califórnia ela tem amizade com um colombiano e namora um americano.
Apesar da Colômbia passar uma imagem negativa para o mundo, por causa das drogas comercializadas, Escallón diz que as pessoas não devem ter medo do seu país, pois muitos dos problemas de lá são iguais aos de outros lugares do mundo. Ela completa dizendo que a Colômbia tem pessoas maravilhosas, bons músicos, além da cantora Shakira, ótima comida e uma natureza incrível.
Maria Fernanda Escallón pretende voltar aos Estados Unidos no final desse mês, mas retorna à União em agosto.
Eu e Sérgio Rogério com Maria Fernanda Escallón no auditório da 7ª CRE.
