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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Família palmarina pede ajuda para cirurgia de bebê com cardiopatia congênita

A pequena Maria Izabel tem apenas cinco meses e já enfrenta um grande desafio. Ela luta contra o tempo desde que nasceu para se manter viva. Portadora de cardiopatia congênita, uma anormalidade na estrutura do coração, Maria Izabel precisa ser submetida a uma cirurgia e seus pais não têm condições financeiras de pagar pelo tratamento.

Além das despesas com Maria Izabel, os pais da menina são também pais de um garoto autista. A enfermidade de Maria Izabel atinge uma a cada cem crianças nascidas vivas no Brasil. Funcionários públicos em União dos Palmares, os pais da menina alegam que seu tratamento só pode ser realizado no estado de São Paulo.

Quem puder ajudar a pequena Maria Izabel de alguma forma, pode entrar em contato com o número: (82) 99161-3466.

Cardiopatia congênita

A cardiopatia congênita surge nas primeiras oito semanas de gestação quando o coração do bebê ainda está em formação. Cerca de 28 mil crianças nascem por ano no Brasil com alguma cardiopatia e cerca de 23 mil irão precisar de cirurgia, mas somente 22% irão receber atendimento adequado. 18 mil desses bebês não recebem tratamento por falta de diagnóstico ou falta de vaga na rede pública*.

Casa do Coraçãozinho
Na semana passada, a Casa do Coraçãozinho foi inaugurada em Maceió. Com 100% de cobertura SUS (Sistema único de Saúde) a unidade foi inaugurada com a promessa de acolher, orientar e cuidar dos bebês cardiopatas do Estado.

"O que me pegou de surpresa em 2016? Gravidez após 8 anos "laqueada" Por Paulinha de Castro

2016 em uma palavra:
Gratidão
 
Prometi e não cumpri;
Não me envolver com política kkkk
 
Melhor e pior momento de 2016?
Melhor: Consegui emprego e o Pior fui Zica - Chikungunya kkkkkk

Me pegou de surpresa
Gravidez após 8 anos "laqueada"

Meta para 2017:
Ganhar na mega kkkkkk (brincadeira), ter saúde, disposição e muita paciência pra cuidar agora dos meus 4 filhos, se Deus quiser...

Paulinha de Castro  Andrade

O ensino de Geografia e seus novos desafios (I-II)

Esse texto busca contribuir com a reflexão acerca do compromisso do ensino de Geografia na Universidade pública e seus vários desafios na formação dos futuros profissionais. Essa responsabilidade aumenta, na medida em que, o estágio passa por tentativas de desconstrução, como se atesta nos dizeres de Oliveira e Pontuschka (2007, p. 119), “aprendizagem prática tem um estagiário tradicional, além da confirmação do mito da desnecessidade do estágio.” A experiência como docente na rede pública tem demonstrado que, o estágio nas escolas é visto como algo rotineiro e sem inovação.

Observando a formação de alguns estudantes de geografia na Universidade, estes têm-se revelado pouca ou quase nenhuma experiência de prática de ensino, bem como dificuldades na transposição didática dos conhecimentos científicos adquiridos. Os estagiários enfrentam problemas relativos ao tempo para planejamento, pesquisa e discussão, reproduzindo no estágio o modelo de aula expositiva, com a utilização do livro didático e a exigência da disciplina utilizada no método tradicional. É obvio que as exceções existem com estagiários que fizeram a diferença, com aulas dinâmicas, mapas interativos e projetos que contribuíam com o projeto pedagógico da escola, durante a realização do estágio. Nestes é notório a interdisciplinaridade entre a Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado, tão defendida pelos autores Saiki; Godoi (2007, p. 26-27).

Observa-se, ainda, que as dificuldades envolve analisar o espaço físico de sala de aula e da escola com ênfase aos defeitos e pouco contribuindo com o docente regente na compreensão do ensino da geografia. É necessário contribuir com a realidade escolar propondo projetos de formação continuada como contrapartida da Universidade. Em relação à disciplina Geografia, é notável certo desinteresse relativo por parte dos alunos, pois denota a necessidade em versar sobre o que fica retido a informações soltas, pouco relacionadas com o cotidiano de cada individuo.

É visível que nos alunos a capacidade de abstração com relação a certas idéias e contextos ainda necessita ser trabalhada, exigindo um esforço em questões simples, a exemplo de correlacionar mapas e texto. Dentro desse aspecto, tem-se que os livros didáticos que são poucos e mal distribuídos, exigem resumos e esquemas no sentido de aumentar a participação, assim como o entendimento coletivo dos conteúdos. Uma questão se coloca diante da atividade do estagiário: além de ter domínio das turmas, como implantar um projeto de uma geografia do cotidiano próxima do discente e obter não só interesse, mas atenção e participação dos alunos da turma. A Geografia há muito deixou de ser aquela disciplina “chata” e “enfadonha” em que não se precisava pensar muito, em que “era preciso ter memória”.

Por muito tempo as únicas realidades existentes no cotidiano do aluno de Geografia eram as do livro didático, tratando aspectos alheios ao seu cotidiano e ao seu pensamento; e algumas poucas colocações de problemas a que se convencionou chamar de atualidades. Muito se produziu visando uma geografia voltada à realidade de seus estudantes, desde o seu contexto, enquanto pessoa inserida na sociedade capitalista até as múltiplas percepções e construções mentais acerca do espaço, do lugar e da paisagem ao seu redor. Tornando, dessa forma, a Geografia não como “um conjunto de várias ciências numa só”, mas sim uma ciência de múltiplas dimensões, faces e enfoques.

(*) Shirlei Fernandes de Oliveira Miyashiro, licenciada e mestre em Geografia/UFMT. Docente da rede Publica de Ensino. Email: shirleimiyachiro@gmail.com