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domingo, 27 de janeiro de 2013

Não chores Mãe Por Fernando Ferreira

Ò União berço esplendido da cultura afro

Teus pés banhado por mundaú teus olhos vislumbram tudo em esplendido verde e azul

Sois barriga que ainda não foi vista com bondade por teu povo 

Sois serra escondida dos teus filhos, mas próximos

Ò não sabemos o valor que tens te usam nos vintes dos anos e te deixam nua como se fosse escrava dos teus filhos

Ò serra dos verdes cachos quando venham verte como mãe dos teus negros que refugiastes em teus seios vamos ver tua terra amada melhor 

Sois entre todas á mãe da luta negra pela liberdade

Que ironia, pois hoje ainda estais presas ao que chicotearam teus filhos

Ó serra teu açude secou de tanto chorares, lagrimas desciam serra abaixo todos os dias e não nos importamos

Perdão mãe Perdão hoje vemos o quão ingrato os filhos são.

Fernando Ferreira, Facebook do poeta AQUI 


Estou feliz por essa chance de expor meus dotes desde já agradeço a todos os palmarinos e em especial a você JMarcelo.

Fotos antigas da Serra da Barriga

 
A cantora Leci Brandão e religiosos de matriz africana na Serra da Barriga. 
Fotos Olívia de Cerqueira