O palco da festa do 20 de novembro na Serra da Barriga reuniu algumas
autoridades políticas, entre eles, o ministro da Cultura, Juca
Ferreira, Renan Filho, governador de Alagoas, a consulesa da França
Alexandra Loras, consultor Legislativo do Senado Federal, Mário Lisboa
Theodoro, representantes da Fundação Palmares (vindos diretamente de Brasília), representantes das comunidades
tradicionais de matriz africana, quilombolas, entre outr@s artistas.
A fala do ministro Juca Ferreira referenciando Zumbi, e a guerra da matança dos meninos pretos abriu as atividades.
Um suadíssimo cantor Arlindo Cruz, sobre o calor abrasante da Serra
da Barriga, fazia às vezes de mestre de cerimônia, e entre uma e outra
consideração, cantava uma música.
O Governador Renan Filho com um discurso bem apropriado (salve,
salve Ênio Lins), foi muito feliz ao condenar a agressão sofrida por
mulheres negras, na Marcha do 18 de novembro, em Brasília.
Menin@s soltaram pombas no descerramento da placa/banner
de lançamento da Campanha “Filhos do Brasil”, em defesa e garantia da
liberdade religiosa e contra a intolerância.
E entre as muitas gentes pretas e autoridades brancas, no palco
preto da Serra da Barriga para celebrar a consciência negra, foi o ator
branco que anunciado como “celebridade” roubou a cena, até do próprio
Arlindo Cruz.
Autoridades e gente preta no palco pararam para tirar “selfie” com o artista branco o público chegou ao delírio.
É, e assim caminha a construção dos valores “humanos” na terra de Zumbi.
Eita, Zumbi.
Ator Henri Castelli em fotos tiradas por palmarinos.