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domingo, 22 de novembro de 2015

No 20 de novembro, ator branco, rouba a cena na festa dos pret@s, na Serra da Barriga Por Arísia Barros em Raízes da África


O palco da festa do 20 de novembro na Serra da Barriga reuniu algumas autoridades políticas, entre eles, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, Renan Filho, governador de Alagoas, a consulesa da França Alexandra Loras, consultor Legislativo do Senado Federal, Mário Lisboa Theodoro, representantes da Fundação Palmares (vindos diretamente de Brasília), representantes das comunidades tradicionais de matriz africana, quilombolas, entre outr@s artistas.

A fala do ministro Juca Ferreira referenciando Zumbi, e a guerra da matança dos meninos pretos abriu as atividades.

Um suadíssimo  cantor Arlindo Cruz, sobre o calor abrasante da Serra da Barriga,  fazia às vezes de mestre de cerimônia, e entre uma e outra consideração, cantava uma música.

O Governador Renan Filho com um discurso bem apropriado (salve, salve Ênio Lins),  foi muito feliz ao condenar a agressão sofrida por mulheres negras, na Marcha do 18 de novembro, em Brasília.

Menin@s soltaram pombas no descerramento da placa/banner de lançamento da Campanha “Filhos do Brasil”, em defesa e garantia da liberdade religiosa e contra a intolerância.

E entre as muitas gentes pretas e autoridades brancas,  no palco preto da Serra da Barriga para celebrar a consciência negra, foi o ator branco que anunciado como “celebridade” roubou a cena, até do próprio Arlindo Cruz.

Autoridades e gente preta  no palco pararam para tirar “selfie” com o artista branco  o público chegou ao delírio.

É, e assim caminha a construção dos valores  “humanos” na terra de Zumbi.

Eita, Zumbi.


Ator Henri Castelli em fotos tiradas por palmarinos.