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sábado, 31 de maio de 2014

Escola Mario Gomes completa 46 anos e recebe novo secretário de educação


A Escola Municipal Dr. Mario Gomes de Barros é uma dais instituições escolares mais tradicionais do município de União dos Palmares. Hoje, dia 31, está completando 46 anos de atividades pedagógicas na cidade. E para comemorar a data os profissionais fizeram uma ação social envolvendo alunos, pais dos estudantes e os funcionários.

A ação social contou com a presença de vários profissionais e conselheiros tutelares, "Chamamos também recreadores, como capoeiristas e professor de hip hop e recebemos da secretária de Assistência Social Rita Baia a equipe de beleza Rayca de Maceió". Disse Marinalva de Melo, diretora pedagógica, que junto com os diretores  Everaldo Crispim e Leni Domingos completaram dois anos à frente da escola.

Sobre a qualidade do ensino na Escola, Marinalva, afirma "O ensino está bom, mas precisa melhorar. Não tem como falar que está maravilhoso." e completou "Temos que ter um olhar profundo na parte da educação, no ensino aprendizagem dos nossos alunados, onde está o "nó". Muitos vêm para a escola e não querem estudar ou participar de atividades, são indisciplinados e muitos professores estão desmotivados".

As comemorações começaram na sexta-feira dia 30 e contou com a presença do novo secretário de Educação Adelino Ângelo que tomará posse na segunda ou terça-feira "Preferimos assumir no inicio do mês já que queremos o balancete de junho" e segundo Adelino "Fora isso alguns amigos do Tribunal querem está presente e tenho que ver suas agendas".

Motivado com a nova pasta e consciente das angustias e dos problemas que a SEMED vem passando com denúncias na imprensa. "Nossa gestão não será para perseguir ninguém, estarei secretário para atuar na educação, não tenho nada haver com questões do passado meu trabalho é no presente". Salienta Adelino.

No bate papo com blog sobre sua nova função ele disse "Quero deixar um recado aos profissionais da educação de uma forma geral vocês terão um aliado, um parceiro para lutar e que os investimentos e os recursos financeiros da educação sejam canalizados e investidos na educação". De acordo com suas falas o bom profissional será incentivado e motivado, porém o mau funcionário será convidado para conversar.

"Não estou na pasta da educação como LARANJA!" Afirmou o enfático Adelino Ângelo, o ex-Mesa Z da Rádio Zumbi FM, comentou que não tem medo dos desafios da SEMED, "Tenho medo de cometer injustiças, mas meu objetivo é acertar, somente. Tenho a sensibilidade voltada para os problemas dos menos favorecidos é algo meu, é algo da minha índole".  

Um dos maiores problemas vivenciados pelos funcionários da educação municipal são os atrasos nos pagamentos dos contratados mesmo com obrigações e horários iguais aos efetivos, segundo Adelino "O salário será rigorosamente no dia programado, teremos uma programação e o trabalhador efetivo e contratado terão a minha garantia do pagamento em dia" e para finalizar completou "Os salários dos fornecedores de bens de serviços também serão em dias". 

Um delicioso almoço foi servido a todos e a gestão da escola estava animada para recepcionar os demais convidados para a festa da escola.

Parabéns a todos que fazem parte da escola e os que já contribuíram para o engrandecimento da Escola Dr. Mario Gomes de Barros.

 
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Fotos Especiais!


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sexta-feira, 30 de maio de 2014

A Família como parte do processo de Ensino e Aprendizagem


Falar de família é antes de tudo um prazer. Sobretudo, em meio a tanta dificuldade de se fazer uma educação de qualidade e até pelo momento social em que vivemos, torna-se importante compreender e analisar de forma contundente, as relações que envolvem a família no processo de ensino e aprendizagem e pararmos de fazer o jogo de empurra, colocando a responsabilidade sempre nos outros. Para Içami Tiba, médico formado pela faculdade de medicina da Universidade de São Paulo, especialista em psiquiatria pela mesma universidade, ao descrever sobre a importância da família  , Ele diz que:

A família é a única organização grupal que vingou, desde a Antiguidade até hoje. E acredito que os laços familiares é que perpetuam o ser humano e o ajudam a desenvolver uma sobrevivência digna. Assim, devemos melhorar a vida no planeta. Para isso, é preciso que cada pessoa comece uma mudança de atitude dentro de si [...] (TIBA, 2010, p.15)

Apesar de a sociedade vir atravessando por mudanças ao longo dos tempos, e que sem dúvidas acabam afetando de forma significativa as relações entre a família e a escola. Uma palavra que deve fazer parte de todos os seguimentos da sociedade no que se refere à educação é a responsabilidade. No entanto, o que se percebe é que essa responsabilidade vem sendo abdicada ou pelo menos em sua grande maioria por um desses núcleos tão importante da sociedade que é a família, no que se refere ao compromisso que a mesma tem em relação à criação dos filhos. É fundamental não perdermos de vista a obrigação e responsabilidade de outros setores da sociedade em relação à formação de cidadãos consciente, responsáveis e que venham a respeitar o direito de outras pessoas. Mas, primeiro, faz-se necessário salientar o dever constitucional de cada um desses setores da sociedade inclusive o da família. Segundo o que reza o Estatuto da Criança e do Adolescente no seu Art. 4º que diz:

É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. (ECA, 2010, p.19)

Observa-se que em primeiro lugar aparece o dever da família e esse argumento está em concordância com a Constituição Federal do Brasil no seu art. de nº 227 que diz: 

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Alterado pela EC-000.065-2010 (CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1988) 


Todavia, essa responsabilidade imputada pela constituição como dever da família de certa forma vem perdendo força ou sentido de ser, pois percebemos que família da maneira pela qual conhecemos hoje, vem atravessando um processo de mudança ao longo do tempo. Não se sabe se essa mudança trará ganhos ou perdas no que se refere à questão de referência para criança de uma família tradicional já estabelecida desde a antiguidade. No entanto, esse modelo de família tradicional que conhecemos infelizmente está deixando de existir, ou seja, está deixando apenas de existir apenas a chamada família nuclear constituída do homem (figura do pai), Mulher (figura da mãe), o chamado padrão tradicional de família, e que com o passar do tempo vem dando lugar a vários tipos e modelos de famílias. 

Com essas mudanças têm aparecido famílias que são compostas por apenas um dos genitores, ocasionadas por motivos de separação em função do nível de relação pouco duradora, outras são apresentada com a formação dos dois genitores do mesmo sexo, aparecem aquelas que fazem a chamada produção independente e aí surgem mães que criam os filhos sem a presença do pai. Outras que fazem da reprodução um meio de ganhar dinheiro oferecendo-se como barriga de aluguel, outras estão deixando de ter o pai (homem) como provedor e protetor, passando essa atribuição à mãe (mulher), é comum ver crianças que não são criadas por nenhum de seus genitores, pois os mesmos passam a responsabilidade para os avós maternos ou paterno da criança, e ainda sem contar com aquelas que por pura irresponsabilidade de seus genitores, por não estarem preparados emocionalmente para cuidar, dar carinho e amor, jogam seus filhos dentro da lata do lixo ou em terrenos baldios em pleno ato de perversidade e desrespeito com a vida. 

E o que dizer daquelas famílias que não tem tempo para educar seus filhos e que deixam a cargo da televisão a chamada baba eletrônica a responsabilidade pela educação. O que dizer daquelas famílias que perderam a autoridade sobre seus filhos e essa perda de autoridade tem deixado varias famílias desconfortáveis quando lhes são cobradas pela escola a assumirem seus deveres. É sem dúvida uma grande perda para essas crianças  a ausência da autoridade dos pais, a presença dos mesmos no processo, como co-participantes do desenvolvimento e descobertas.

No entanto, o que percebemos é que estamos vivenciando uma avalanche de famílias desestruturadas emocionalmente, financeiramente (que é um problema social que deve ser pensado a partir de ações a serem desenvolvidas por parte do governo), desprovidas de afeto natural para com seus filhos, Que por sua vez são jogados a marginalidade como que alimento a um grupo de animais ferozes. Para Daniela Teperman (2012, p.45), psicanalista e professora nos cursos de pós-graduação do Instituto Singularidade: “No centro do debate, das pesquisas e das discussões sobre as mudanças no campo da família está a preocupação com a criação das crianças.

Como pensá-la nesse novo cenário?”.  

Quando lemos a constituição, percebemos que aparece a família como o primeiro grupo responsável em oferecer todos os direitos inerentes a criança e o adolescente. Entretanto, a realidade que percebemos dentro dos lares e no ambiente escolar é justamente o contrario. Contudo, à medida que essa discussão avança, consequentemente surgem vários questionamentos voltados a aprendizagem dessas crianças que caem como que de um para quedas dentro da sala de aula, que vem do “lar”, se é que podemos chamar de lar,  um lugar  onde deveriam receber por parte dos seus genitores  o mínimo de condições necessárias para sobreviver com dignidade e com o amor necessário ao desenvolvimento, mas que, só recebem desprezo e agressões de toda sorte, física à  psicológica. O que está posto, é uma realidade onde já se sabe, irá ter consequências gravíssimas dentro da sala de aula na aprendizagem dessas crianças. 

Então o que fazer? É sem dúvida uma pergunta emblemática e que requer muito cuidado ao afirmarmos quem são os verdadeiros culpados, ou de quem é a responsabilidade? Estamos tratando de um problema social de grandes proporções. Entretanto, é importante dizer que se as instituições de ensino não receberem o apoio da família nessa luta que se está travando, não irá conseguir resolver os grandes e graves problemas da educação. 
  
Evanes Alves
Mestrando em Ciências da Educação, Psicopedagogo Clinico e Institucional,

Especialista em Mídias na Educação e Geógrafo. 

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quinta-feira, 29 de maio de 2014

Torço para que o Brasil ganhe a Copa Olívia de Cássia - Jornalista

Estou torcendo pelo Brasil, hoje e sempre e quero que ele ganhe a Copa, sim, independente de corrupção, de faltar ainda muita coisa a ser conquistada, independente da violência que campeia lá fora. Essa propaganda do contra espalhada nas redes sociais para mim é uma tolice.

Como disse o blogueiro Adriano Tonon, em artigo intitulado ‘Eu não concordo com os protestos contra a copa’, o dinheiro que tinha que ser gasto, já foi. “Deixar de ter Copa aqui não vai trazer o dinheiro de volta. O que era pra ser feito e não foi feito, também não será feito. Simples assim”, observa.

Assim como Adriano, eu penso por outro lado. “São Paulo não precisa da Copa para ser a cidade mais importante do país. Da América Latina, na verdade. Com Copa, sem Copa, as coisas vão continuar acontecendo por aqui. Shows, festas, passeatas, infraestrutura, governo corrupto, investimentos, violência, reuniões de negócio, exposições, arenas de futebol” e outras coisitas mais.

Toda essa divulgação negativa, para mim, só evidencia o complexo do vira-lata, expressão criada por Nelson Rodrigues, para definir a mania dos brasileiros de se inferiorizarem perante o resto do mundo. Ora, por que o Brasil não tem condições de seciar uma Copa do Mundo?

Quando estava para ser definido se a Copa 2014 seria aqui, muita gente ficou de esguelha, esperando o resultado para começar a detonar: aprovada a proposta, alguns espernearam e outros ficaram calados; agora se rebelam.

Certamente se não tivesse sido escolhido o Brasil, os que torcem para que não dê certo seriam os primeiros a reclamarem dizendo que o país é tão incompetente que não tem capacidade nem para bancar um campeonato mundial. Aceito o desafio, não adianta a torcida do contra, vai haver e falta pouco para começar, preparemos nossos corações para torcer.

Eu vinha num ônibus do Benedito Bentes via Centro, nesta quinta-feira, 29, e uma senhora de pouca instrução estava dizendo para outra que nessa Copa ia morrer muita gente. Olhei para a senhora com ar de indignação e disse: ‘Minha senhora, acabe com essa história’ e a outra que ouvia a conversa concordou comigo.

Mortes acontecem todos os dias, não por conta da Copa, mas da sociedade violenta, da falta de valorização da educação, de uma sociedade corrompida, de políticos mal intencionados e de tantas outras coisas. Mas todos esses males e mazelas não são de agora e não vão acabar se não tiver Copa.

Muita gente que está torcendo contra é impossível dissociar o fato da questão política: são em sua maioria os opositores do governo federal. Os que fazem oposição ao governo Dilma espalham e difundem no noticiário e nas mídias sociais muitas notícias falsas e outras bem negativas contra o governo, incitando movimentos nos dias dos jogos. Isso não se faz, para mim, isso é falta de caráter ou desinformação, me desculpem os que pensam ao contrário.
Eu não sou burra e nem doida e sei que o futebol já foi muito usado no país, na época da ditadura militar, para anestesiar mentes e corações. Enquanto 90 milhões naquela época em ação estavam torcendo pela seleção, dezenas de brasileiros estavam sendo torturados e mortos nos Doi-Codis da vida, mas agora os tempos mudaram.

Muitos desses agourentos que agora torcem ao contrário, naquela época não estavam nem aí para o que acontecia nos bastidores da política brasileira e nem ligavam para direitos humanos e acreditavam em tudo o que os militares diziam. De repente vejo uma horda que sempre esteve do lado do poder, que nunca lutou por um Brasil melhor e mais justo, se armando contra tudo e contra todos, num ato de rebeldia tardia.

Por que na época dos militares e de outros governos reacionários esse pessoal não se insuflou? Será que não havia corrupção e roubalheira naquela época? Certamente que havia só que os jornais e os meios de comunicação eram empastelados e proibidos de dizer qualquer coisa contra o governo, e quando falavam, o que os repórteres escreviam era substituído por receitas de bolo.

Boa tarde!

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