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terça-feira, 29 de março de 2016

Um sonho! Te ver crescer, namorar casar ter filhos, terminar os estudos seguir a palavra, lutar contra a tudo que ti levasse para o mau, ter sempre o livramento, meu sonho simplesmente era poder te ter aqui perto de mim. Poder te colocar no colo, cantar pra vc dormir, ver vc sempre sorrindo, cantando como vc vivia. Nossa quanta tristeza em meu peito, em meu coração quantas saudades, quanta dor

Foto do blog tirada na antiga Rua Demócrito Gracindo (Rua da Ponte). 
Carlos Felipe o de calção azul florido. 

Não sei porque vc se foi, tantas saudades vou sentir e de tristeza vou viver aquele adeus, não pude dar...

Sabe há 8 anos eu sentir essa mesma dor quando perdemos a nossa mãe, e hj mais uma vez o meu coração está em pedaços, lembro que quando vc era criança, vc tinha medo de raios e trovões, e lembro que em uma noite assim, estava chovendo e relampeando e trovoando muito, e vc com medo correu para cama, então eu comecei a ler um pouco da bíblia para vc, falei um pouco sobre a criação do mundo, daí vc aos poucos foi se acalmando me fez bastante pergunta e começamos a rezar o pai nosso eu vc e a Sandy, dai a chuva parou e vc se acalmou.

E hj vejo que estar sem vc é como se tirasse um pedaço de mim, lutamos muito para realizar um sonho que era ver vc formado, mais infelizmente o sonho ficou pela metade, e o que mais doí é saber que não vou te ver mais tds os dias, meu coração está partido, não sei até quando irei suportar a dor e a saudade, espero que este alguém que nos tirou de nós, peça perdão a DEUS por nos fazer sofrer tanto, peço também a DEUS que nos conforte, mais prefiro lembrar vc assim, quando criança, que era assim que eu te via...

Estou muito triste... saudades meu amado irmão...

Vou te AMAR para sempre.

 Depoimento de sua irmã Cintya Senna.

"Momento inesquecível em poder conversar com uma das lendas vivas do futebol alagoano: José Praxedes Neto" Ventura

Estava eu na fazenda Pedrinhas comemorando o aniversario de meu amigo particular Eduardo Pedrosa, quando de repente, surgi a grande surpresa, o encontro que há tempos esperava; um momento inesquecível em poder conversar com uma das lendas vivas do futebol alagoano: José Praxedes Neto, ou simplesmente Batoré.
 
Eu o vi jogar e sei que não estou só, sei que outros torcedores anônimos, amantes do futebol sem os artifícios de uma retórica vazia expressa por fanáticos atuais, atestam minhas palavras.

Batoré pertenceu a uma geração de ouro de nosso futebol. Um jogador diferenciado que fez parte do grande e inesquecível elenco do CSA na década de 1970, mas precisamente em 1972.

Fazia parte desse timaço, Zé Galego, Gerson (goleiros), Mendes, Zé Preta, Bibiu, Jaiminho, Dudu, Suareste, Ricardo, Giraldo, Otávio, Manuelzinho ‘caranguejo’, Misso ‘carrapeta’ dentre outros.

Já refeito do susto, conversei longamente com um dos ídolos da grande nação azulina, dono de uma arrancada fulminante, os seus dribles curtos, um passe preciso, uma visão de jogo magistral, possuidor de um talento estupendo, disciplinado  tanto dentro como fora de campo, um excelente caráter; esse era o famoso Batoré, de estatura pequena mais dono de um grande futebol.

“Nós tínhamos um time competitivo, aguerrido de muita raça e técnica. Quando perdíamos o jogo, muitas vezes nós chorávamos, passava muito tempo para se recuperar, voltávamos pra casa muito triste, abalados, a gente jogava futebol por amor a camisa, por prazer em defender nosso time, nossas cores, respeitávamos muito nosso torcedor, ele era a razão de tudo, e hoje, isso lamentavelmente já não existe mais.”, lamentou.

Batoré ainda lembrou dos amigos craques, dos jogadores diferenciados de seu tempo, a exemplo de Tadeu da Costa Lima, Reinaldo, Ronaldo Brito, Roberto Menezes, Silva, Zé Preta, Paranhos, Soareste, Otávio (irmão) Ricardo, Jaiminho, Bibiu, Giraldo, Gato Preto, Major, Ademir, Manuelzinho, Zé Galego, Zé Luiz,  Vermelho, e muitos outros que fizeram a diferença no futebol.

“Alguns desses não tive a oportunidade de jogar, mas são todos de meu tempo, da mesma época, esses eram realmente diferenciados e enchiam os olhos do torcedor”, afirmou o craque.

Em relação ao futebol brasileiro ele desabafa: “Perdemos aquilo que tínhamos de melhor no futebol brasileiro: a criatividade, a ginga, o talento individual, a ousadia”, comentou.

Hoje, José Praxedes, 61 anos, casado, pai de três filhos, vive entre Maceió e União dos Palmares, sua terra natal, onde exerceu o cargo de prefeito.