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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Ex governador Manoel Gomes recebe lideranças locais

Na manhã de (26) o ex-governador Manoel Gomes de Barros (Dr. Mano) recebeu em sua casa vereadores e amigos para discutirem e traçarem metas para tentarem mudar o quadro atual do caos que encontra-se a cidade de União dos Palmares, em sua fala o ex-governador diz da sua preocupação com os destinos da cidade com relação a saúde, a segurança dentre outras coisas, vereadores também preocupados firmaram uma parceira se comprometendo ao máximo de empenho para que tudo que foi discutido possa realmente ser posto em prática, 

“vamos arregaçar as mangas e trabalhar para o povo da nossa cidade que tanto sofre com todo esse caos, vamos dar um choque de gestão, fazer uma nova gestão” completou o ex-deputado Nelito, vemos hoje um quadro de muita insegurança da população mas nada é impossível quando se dá as mãos para trazer a solução da problemática existente, precisamos sim, da confiança do povo palmarino para que o nosso trabalho seja feito de maneira séria com muita lisura não deixaremos que erros do passado venha nesse momento atrapalhar nossos projetos.

“Visto que a cidade está passando realmente por um quadro de bastante insegurança talvez seja essa a maneira correta de fazer acontecer o que realmente já deveria ter acontecido”, vereador em uma de suas falas.

Com a decisão por 4×3 no Pleno do TJ deixa mais claro que Beto Baía terá sua chance uma vez por todas de mostrar que erros passados devem ser apagados e consertados, afinal foi eleito pela maioria dos votos do povo palmarino e terá em sua reta final que mostrar ao menos o interesse em resolver aquilo para que foi eleito.

Fonte: Portal TN1

Polícia Federal investiga casos de trabalho escravo em União dos Palmares

De 160 a 400 trabalhadores atuariam em condições desumanas em usinas e mineradoras aqui em Alagoas

O superintendente em exercício da Polícia Federal (PF), delegado André Costa, convocou a imprensa, na manhã desta quarta-feira (27), para informar que investiga trabalho escravo em Alagoas, através de oito inquéritos. A coletiva também serviu para lembrar o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo no Brasil, a ser comemorado nesta quinta-feira (28).

De acordo com o delegado, cada procedimento investigativo envolve de 20 a 50 trabalhadores e os lugares onde a "escravidão" é grande são usinas e mineradoras. Os casos aconteceram nos municípios de Joaquim Gomes, Rio Largo, Penedo e União dos Palmares. O crime é de condições análogas à escravidão e tem pena de reclusão de dois a oito anos. O tempo pode ser aumentado se envolver menores ou tiver motivação por preconceito.

"Em Alagoas, são comuns locais com estrutura degradante, ausência de condições sanitárias, não fornecimento de alimento, sequer água, e também a privação de um lugar de descanso. Muitas vezes o trabalhador não tem nem onde dormir", informou o delegado.

Segundo ele, outros fatores que definem o crime são a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e uma jornada de trabalho não especificada, obrigando o trabalhador a continuar no serviço até terminar determinada atividade.

Acontece também, conforme explica o delegado, de os empregadores serem os únicos fornecedores de alimentação e insumos para os trabalhadores, gerando uma dívida, além de reterem os documentos.

"O trabalhador não é trancafiado, mas todos os seus documentos são retidos, então como o trabalhador vai sair para pegar um ônibus, por exemplo? Também acontece de o empregador fornecer alimentação, material de higiene pessoal e colocar o valor que ele quiser, ultrapassando o salário e gerando uma dívida que deixa o trabalhador preso a ele. É tudo feito de uma maneira mais sutil, mas são condições análogas à escravidão", reforçou André Costa.

As fiscalizações geralmente são feitas com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o crime deve ser sempre reportado à Polícia Federal. Nos casos de mineradores, geralmente tem a participação do Instituto do Meio Ambiente (IMA) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), já que a atividade acontece sem autorização quase sempre.

O delegado disse, porém, que a incidência de trabalho escravo em Alagoas não é tão grande. Os estados com mais casos são Minas gerais, Pará, Goiás, são Paulo e Tocantins. Qualquer pessoa pode denunciar o crime, inclusive o trabalhador ou a família. Basta entrar em contato com a PF através do telefone 3216-6700. 

Fonte: Gazetaweb