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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Secretaria abre inscrições para 200 vagas no curso de Telemática em União dos Palmares

A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE) abriu inscrições para cursos profissionalizantes do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem Urbano). Ao todo, são ofertadas 1.100 vagas nos cursos de Turismo e Hospitalidade, Administração, Telemática, Vestuário, Construção e Reparos nos municípios de Marechal Deodoro, São Miguel dos Campos, Viçosa, União dos Palmares e Rio Largo. Na capital, a oferta dos cursos de Vestuário e Construção e Reparos será para os reeducandos do sistema prisional.

As matrículas estão abertas até novembro e poderão se inscrever jovens na faixa etária de 18 a 29 anos com Ensino Fundamental incompleto e que saibam ler e escrever. As inscrições podem ser feitas nos polos localizados nas escolas estaduais Rosa Maria da Fonseca (Marechal Deodoro), Ana Lins (São Miguel dos Campos), 13 de Outubro (Viçosa), Dr. Paulo de Castro Sarmento (União dos Palmares) e Fernandina Malta (Rio Largo).

Teresinha Barbosa, gerente de Desenvolvimento das Práticas Pedagógicas da SEE, diz que a ação tem como objetivo a elevação da escolaridade de jovens nesta faixa etária unindo três eixos: Ensino Fundamental, qualificação profissional inicial e participação cidadã.

“O curso terá duração de 18 meses e no decorrer de sua realização o aluno receberá uma bolsa mensal de R$ 100 e, ao final das atividades, além de aprender uma profissão, ele receberá a certificação de todo o Ensino Fundamental. O Projovem Urbano também propicia o pleno acesso aos bens e equipamentos públicos de cultura, esporte, assistência social e saúde existentes no território, fortalecendo a integração entre as políticas públicas para a juventude e ampliando as possibilidades de informação e de participação dos jovens atendidos”, destaca Teresinha.

Para mais informações sobre o Projovem Urbano e como fazer sua inscrição, os interessados devem entrar em contato com a Gerência de Desenvolvimento das Práticas Pedagógicas pelo número 3315-1275 ou procurar uma das escolas listadas abaixo:

Marechal Deodoro: Escola Rosa Maria Paulina da Fonseca, 200 vagas para o curso de Turismo e Hospitalidade. Endereço: Av. São José, S/N, Poeira

São Miguel dos Campos: Escola Estadual Ana Lins, 200 vagas para o curso de Administração. Endereço: Rua Sen. Máximo, Centro.Telefone 3271 – 1794

Viçosa: Escola Estadual 13 de Outubro, 200 vagas para o curso de Administração. Endereço: Rua Frederico Maia, 82, Centro. Telefones 3283 – 2294,3283 – 2174

União dos Palmares: Escola Estadual Dr. Paulo de Castro Sarmento, 200 vagas para o curso de Telemática. Endereço: Rua Senador Rui Palmeira, Cohab Velha. Telefone: 3281 – 2087

Rio Largo: Escola Fernandina Malta, 200 vagas para o curso de Telemática. Endereço: Av. Alberto Santos Dumont, S/N, Centro. Telefone: 3261 – 2945

BPA resgata jacaré do papo amarelo em União dos Palmares

Um jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris), foi resgatado na tarde desta quinta-feira (09) por policiais do Batalhão Ambiental na cidade de União dos Palmares, distante cerca de 73 quilômetros da capital Maceió.

O animal é típico da América do Sul e a espécie habita as florestas tropicais, preferindo áreas de baixada, em lagoas, lagos e rios. É um animal carnívoro que vive aproximadamente cinquenta anos.

Devido a cheia dos rios da região em virtude das fortes chuvas que vem caindo em toda zona da mata e litoral alagoano, vem sendo comum o aparecimento de espécies como jiboias e jacarés, de acordo com informações de militares do BPA.

O animal chamou a atenção dos moradores da cidade que evitaram que o mesmo fosse abatido.
 
O jacaré foi trazido para Maceió e entregue na sede do IBAMA.

Fotos: Cortesia

Uneal realiza concurso público com 50 vagas para professor efetivo

Edital deve ser publicado nos próximos dias e visa preencher vagas em onze cursos distribuídos em cinco cidades; inscrições abrem no dia 13 de novembro

A Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) está na fase final de elaboração do edital do concurso público para o preenchimento de 50 vagas de professor efetivo. O período de inscrição terá início na próxima segunda-feira, 13 de outubro. Estão sendo oferecidas 16 vagas para especialista (professor Auxiliar) e seis vagas para mestre (professor Assistente) com carga horária de 20 horas, além de mais 20 vagas para mestre (professor Assistente) e oito para doutores (professor Adjunto) com carga horária de 40 horas.

As vagas visam preencher lacunas  nos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Biológicas, Direito, Geografia, História, Matemática, Letras, Pedagogia, Química e Zootecnia, distribuídos em cinco campi: Arapiraca, Santana do Ipanema, Palmeira dos Índios, São Miguel dos Campos e União dos Palmares.

A partir da segunda-feira (13), os interessados poderão inscrever-se nos horários das 8h às 12h e das 13h às 17h, na Sala dos Conselhos, localizada no prédio da Reitoria da Uneal, localizada à Rua Governador Luiz Cavalcante, s/n, no bairro Alto do Cruzeiro, em Arapiraca.

Os salários variam em função do cargo do professor – Auxiliar, Assistente e Adjunto – e da carga horária. Para uma carga horária de 20 horas, um professor Auxiliar (especialista) recebe, atualmente, R$ 2.463,37, enquanto um professor Assistente (mestre) recebe R$ 2.955,53. Já para uma carga horária de 40 horas, um professor Assistente (mestre) recebe R$ 5.911,07 enquanto um professor Adjunto (doutor) recebe R$ 7.092,26.

O edital do concurso estará disponível, em breve, no link http://www.uneal.edu.br/editais/concurso-professor-efetivo-2014.

Uniclin União Clínica


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UNIÃO DOS PALMARES: HISTÓRIA, CULTURA E TRADIÇÃO

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Carlos dos Santos, guia de turismo da SETUR-UP/AL
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10 Princípios de um bom Professor

Apresentamos um decálogo contendo dez princípios para atividade docente de um bom professor do terceiro milênio, século marcado pela informação e pelo conhecimento tecnológico. 

O professor do século XXI é aquele que, além da competência, habilidade interpessoal, equilíbrio emocional, tem a consciência de que mais importante do que o desenvolvimento cognitivo é o desenvolvimento humano e que o respeito às diferenças está acima de toda pedagogia.. 
A função do bom professor do século XXI não é apenas a de ensinar, mas de levar seus alunos ao reino da contemplação do saber. 
Lista dos Princípios

  1. Aprimorar o educando como pessoa humana. A nossa grande tarefa como professor ou educador não é a de instruir, mas a de educar nosso aluno como pessoa humana, como pessoa que vai trabalhar no mundo tecnológico, mas povoado de corações, de dores, incertezas e inquietações humanas. 

    A escola não pode se limitar a educar pelo conhecimento destituído da compreensão do homem real, de carne e osso, de corpo e alma. 
    De nada adianta o conhecimento bem ministrado em sala de aula, se fora da escola, o aluno se torna um homem brutalizado, desumano e patrocinador da barbárie. 
    Educamos pela vida como perspectiva de favorecer a felicidade e a paz entre os homens.
  2. Preparar o educando para o exercício da cidadania. Se de um lado, primordialmente, devemos ter como grande finalidade do nosso magistério o ministério de fazer o bem às pessoas, fazer o bem é preparar nosso aluno para o exercício exemplar e pleno da cidadania. 

    O cidadão não começa quando os pais registram seus filhos no cartório nem quando os filhos, aos dezoito anos, tiram suas carteira de identidade civil, a cidadania começa na escola, desde os primeiros anos da educação infantil e se estende à educação superior, nas universidades; começa com o fim do medo de perguntar, de inquirir o professor, de cogitar outras possibilidades do fazer, enfim, quando o aluno aprende a saber fazer, a construir espaço de sua utopia e criar um clima de paz e bem-estar social, política e econômico no meio social.
  3. Construir uma escola democrática. A gestão democrática é a palavra de ordem na administração das escolas. Os educadores que atuarão no novo milênio devem ter na gestão democrática um princípio em que não arredam pé, não abrem mão. 

    Quanto mais a escola for democrática, mais transparente. Quanto mais a escola é democrática, menos erra, tem mais acerto e possibilidade de atender com equidade as demandas sociais. Quanto mais exercitamos a gestão democrática nas escolas, mais nos preparamos para a gestão da sociedade política e civil organizada. 
    Aqui, pois, reside uma possibilidade concreta: chegar à universidade e concluir um curso de educação superior e estar preparado para tarefas de gestão no governo do Estado, nas prefeituras municipais e nos órgãos governamentais. 
    Quem exercita a democracia em pequenas unidades escolares, constrói um espaço próprio e competente para assumir responsabilidades maiores na estrutura do Estado. Portanto, quem chega à universidade não deve nunca descartar a possibilidade de inserção no meio político e poder exercitar a melhor política do mundo, a democracia.
  4. Qualificar o educando para progredir no mundo do trabalho. Por mais que a escola qualifique seus recursos humanos, por mais que adquira o melhor do mundo tecnológico, por mais que atualize suas ações pedagógicas, sempre estará marcando passo frente às novas transformações cibernéticas, mas a escola, através de seus professores, poderá qualificar o educando para aprender a progredir no mundo do trabalho, o que equivale a dizer, a oferecer instrumentos para dar respostas, não acabadas ( porque a vida é processo inacabado) às novas demandas sociais, sem medo de perdas, sem medo de mudar, sem medo de se qualificar, sem medo do novo, principalmente o novo que vem nas novas ocupações e empregabilidade.
  5. Fortalecer a solidariedade humana. É papel da escola favorecer a solidariedade, mas não a solidariedade de ocasião, que nasce de uma catástrofe, mas do laço recíproco e cotidiano e de amor entre as pessoas. A solidariedade que cabe à escola ensinar é a solidariedade que não nasce apenas das perdas materiais, mas que chega como adesão às causas maiores da vida, principalmente às referentes à existência humana. 

    Enfim, é na solidariedade que a escola pode desenvolver, no aluno-cidadão, o sentido de sua adesão às causas do ser e apego à vida de todos os seres vivos, aos interesses da coletividade e às responsabilidades de uma sociedade a todo instante transformada e desafiada pela modernidade.
  6. Fortalecer a tolerância recíproca. Um dos mais importantes princípios de quem ensina e trabalha com crianças, jovens e adultos é o da tolerância, sem o qual todo magistério perde o sentido de ministério, de adesão aos processos de formação do educando. 

    A tolerância começa na aceitação, sem reserva, das diferenças humanas, expressas na cor, no cheiro, no falar e no jeito de ser de cada educando. 
    Só a tolerância é capaz de fazer o educador admitir modos de pensar, de agir e de sentir que seja diferente dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos. 
  7. Zelar pela aprendizagem dos alunos. Muitos de nós professores, principalmente os do magistério da educação escolar, acreditam que o importante, em sala de aula, é o instruir bem, o que pode ser traduzido, ter domínio de conhecimento da matéria que ministra durante a aula. 

    No entanto, o domínio de conhecimento não deve estar dissociado da capacidade de ensinar, de fazer aprender. De que adianta ter conhecimento e não saber, de forma autônoma e crítica, aplicar as informações? 
    O conhecimento não se faz apenas com metalinguagem, com conceitos a, b ou c, e sim, com didática, com pedagogia do desenvolvimento do ser humano, sua mediação fundamental. 
    O zelo pela aprendizagem passa pela recuperação daqueles que têm dificuldade de assimilar informações, sejam por limitações pessoais ou sociais. Daí, a necessidade de uma educação dialógica, marcada pela troca de ideias e opiniões, de uma conversa colaborativa em que não se cogita o insucesso do aluno. 
    Se o aluno fracassa, a escola também fracassou. A escola deve riscar do dicionário a palavra FRACASSO. Quando o aluno sofre com o insucesso, também fracassa o professor. A ordem, pois, é fazer sempre progredir, dedicar-se mais do que as horas oficialmente destinadas ao trabalho e reconhecer que nosso magistério é missão, às vezes árdua, mas prazerosa, às vezes sem recompensa financeira condigna que merecemos, mas que pouco a pouco vamos construindo a consciência na sociedade, principalmente a política, de que a educação, se não é panaceia, é o caminho mais seguro para reverter as situações mais inquietantes e vexatórias da vida social.
  8. Colaborar com a articulação da escola com a família. O professor do novo milênio deve ter em mente que o profissional de ensino não é mais o pedestal, dono da verdade, representante de todos os saberes, capaz de dar respostas para tudo. Articular-se com as famílias é a primeira missão dos docentes, inclusive para contornar situações desafiadoras em sala de aula. 

    Quanto mais conhecemos a família dos nossos alunos, mais os entendemos e mais os amamos. Uma criança amada é disciplinada. Os pais, são, portanto, coadjuvantes do processo ensino-aprendizagem, sem os quais nossa ensinança fica coxa, não vai adiante, não educa. 
    A sala de aula não é sala-de-estar do nosso lar, mas nada impede que os pais possam ajudar nos desafios da pedagogia dos docentes, nem inoportuno é que os professores se aproximam dos lares para conhecerem de perto a realidade dos seus alunos e possam juntos, pais e professores, fazer a aliança de uma pedagogia de conhecimento mútuo, compartilhado e mais solidário.
  9. Participar ativamente da proposta pedagógica da escola. A proposta pedagógica não deve ser exclusividade dos diretores da escola. Cabe ao professor participar do processo de elaboração da proposta pedagógica da escola até mesmo para definir de forma clara os grandes objetivos da escola para seus educandos. 

    Um professor que não participa, se trumbica, se perde na solidão de suas aulas e não tem como pensar-se como ser participante de um processo maior, holístico e globalizado. O mundo globalizado para o professor começa por sentir-se parte no seu chão das decisões da escola, da sua organização administrativa e pedagógica.
  10. Respeitar as diferenças. Se de um lado, devemos levantar a bandeira da tolerância, como um dos princípios do ensino, o respeito às diferenças conjuga-se com esse princípio, de modo a favorecer a unidade na diversidade, a semelhança na dessemelhança. Decerto, o respeito às diferenças de linguagem, às variedades linguísticas e culturais, é a grande tarefa dos educadores do novo milênio. 

    O respeito às diferenças não tem sido uma prática no nosso cotidiano, mas, depois de cinco séculos de civilização tropical, descobrimos que a igualdade passa pelo respeito às diferenças ideológicas, às concepções plurais de vida, de pedagogia, às formas de agir e de ser feliz dos gêneros humanos. 
    O educador, pois, deve ter a preocupação de que é preciso reeducar-se de forma contínua uma vez que nossa sociedade ainda traz no seu tecido social as teorias da homogeneidade para as realizações humanas, teoria que, depois de 500 anos, conseguiu apenas reforçar as desigualdades sociais. Nossa missão, é dizer que podemos amar, viver e ser felizes com as diferenças, pois, nelas, encontraremos nossas semelhanças históricas e ancestrais: é, dessa maneira, a nossa forma de dizer ao mundo que as diferenças nunca diminuem, e sim, somam valores e multiplicam os gestos de fraternidade e paz entre os homens. 
    Pela manhã, o bom religioso, abre o livro sagrado e reflete sobre o bem e o mal. 
    Por um feliz amanhã, o bom professor abre a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e aprende a conciliar o conhecimento e a humanidade.